21 de abr. de 2016

Diário Oficial do Distrito Federal|: agora digital

O governador Rodrigo Rollemberg criou o Diário Oficial Eletrônico do Distrito Federal (DODF-e), a previsão é que até junho o DODF passe a ser apenas digital, quando vence o contrato com a Imprensa Nacional. Com isso o GDF terá uma economia de R$ 238.932,72.
Segundo o subsecretário de Atos Oficiais, da Casa Civil, Gulherme Hamu, a medida foi motivada por pedido dos servidores dos órgãos do governo, que pediam outra forma de receber o documento, "as pessoas não precisam do documento impresso, precisam da informação".
Inicialmente o acesso será através do site da Imprensa Nacional, até que o governo crie uma plataforma digital para o serviço. Com a medida a população poderá ter acesso gratuito ao documento pela internet. Atualmente a publicação custa R$ 3,00.

O Diário Oficial do Distrito Federal traz atos administrativos do Executivo, leis e demais atos do processo legislativo, exceto os de caráter interno da administração pública e do Tribunal de Contas do DF. A periodicidade é diária, de segunda a sexta-feira, com exceção de feriados e dias sem expediente oficial.


Library of Congress exclui o termo "estrangeiro ilegal"

Fonte: Brazilian Voice.
Atendendo aos pedidos de estudantes universitários, o órgão decidiu não adotar mais a expressão “illegal aliens”
A Biblioteca do Congresso, alegando que uma expressão comum se tornou ofensiva, anunciou que não utilizará mais “estrangeiros ilegais” (Illegal aliens) como termo bibliográfico. A biblioteca usará agora “não cidadãos” e “imigração não autorizada” quando se referir às pessoas e grupos que vivem de forma irregular nos EUA. O órgão considerou os novos termos mais precisos e menos ofensivos. A palavra “alien” no idioma inglês pode significar estrangeiro ou alienígena.
A mudança foi sugerida por um grupo de alunos do Dartmouth College, que pediram a Biblioteca do Congresso para excluir o termo. A coalisão de estudantes, conhecida como “Dartmouth Coalition for Immigration Reform, Equality and DREAMers (CoFIRED), recebeu o apoio da Associação Americana de Bibliotecas.
Melissa Padilla, estudante no último ano da Universidade de New Hampshire, recorda-se no ano de caloura, quando ela “decidiu explorar sua identidade como imigrante indocumentada”. Enquanto pesquisava o assunto, a jovem percebeu que lia com frequência a expressão “estrangeiros ilegais”, então, contatou a CoFIRED e eles apresentaram o pedido a Biblioteca do Congresso em 2014.
“Eu acho que uma universidade deveria estar livre de frases racistas as quais eu cresci ouvindo”, disse Padilla.
A Biblioteca do Congresso estabeleceu em seu catálogo a expressão “aliens, ilegal” em 1980 e alterou para “illegal aliens” em 1993.
“O termo ‘illegal aliens’ assumiu um tom pejorativo nos últimos anos e, em resposta, algumas instituições determinaram que parariam de usá-lo”, conforme o sumário executivo. “Por exemplo, em abril de 2014 a Associated Press anunciou que ‘ilegal’ não seria utilizado para descrever qualquer indivíduo”.

Vários veículos de comunicação também adotaram a mudança, incluindo o Los Angeles Times, que não utiliza mais “ilegal” para se referir às pessoas, embora ainda use o termo “imigração ilegal”.

Biblioteca digital para deficientes visuais

A Fundação Dorina Nowill para Cegos, que atua na inclusão de crianças, jovens e adultos cegos e com baixa visão por meio de serviços gratuitos e especializados, acaba de lançar a plataforma Dorinateca – Biblioteca Digital Dorina Nowill.
Totalmente digital, a biblioteca reúne vasto acervo de 4 mil livros em versões áudio, acessível por meio do Daisy (primeiro aplicativo brasileiro para a leitura de livros digitais com acessibilidade), além de títulos para impressão em braille. Para acessar e usufruir dos arquivos da plataforma é necessário realizar um cadastro.
É possível filtrar por título, autor ou formato (livro falado, Daisy, braille), relevância e data de lançamento. A partir do histórico de navegação do usuário pela plataforma, ele pode montar sua própria estante de leitura.
Além do acervo já existente da Fundação Dorina, serão editados mais 100 novos títulos da literatura nacional, estrangeira, infanto juvenil, conteúdos para concursos públicos e outros temas. Além disso, todos os futuros títulos que forem transcritos a partir de agora para o braille serão adicionados à Dorinateca.
O projeto foi viabilizado pelo Ministério da Cultura e contou com o patrocínio dos Parceiros de Visão Cielo, Sanofi e Carrefour.

Biblioteca Nacional Digital completa 10 anos

A BNDigital, da Biblioteca Nacional, está completando 10 anos neste mês. Tudo começou com o acervo digital proveniente de projetos temáticos de digitalização iniciados em 2001, e que totalizavam cerca de três mil documentos digitais. Hoje, o público tem livre acesso a mais de um milhão e meio de documentos, entre livros, fotografias, mapas, manuscritos e periódicos. Além de disponibilizar seu acervo, também está presente nas mais importantes iniciativas de consórcios de bibliotecas digitais do mundo, como a World Digital Library, a Biblioteca Digital do Patrimônio Ibero Americano e a Biblioteca Digital Luso-Brasileira.
Em 2012, lançou a Hemeroteca Digital Brasileira, portal de pesquisa online em periódicos, através do qual é possível fazer pesquisas textuais no conteúdo de mais de 13 milhões de páginas de mais de cinco mil jornais e revistas digitalizadas.

Detalhes no URL: https://bndigital.bn.br/

Evento: CINFORME

O Centro de Informações Nucleares (CIN) tem a satisfação de convidá-lo para o V CINforme que ocorrerá no dia 13/05/2016 às 14:00h no Auditório da CNEN.
Nesta quinta edição iremos receber o Prof. Dr. Daniel Flores da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), referência na área de arquivos digitais no Brasil.
Não perca esta oportunidade.





11 de abr. de 2016

Formatador de referências bibliográficas

Fonte: Pesquisa FAPESP.
Formatar as referências bibliográficas no final de um estudo acadêmico é um momento de resignação para muitos. Há regras que devem ser obedecidas para se colocar o nome do autor, do artigo e da publicação, além de outras identificações. Para tornar esse trabalho mais fácil e rápido, o engenheiro de produção Daniel Alon Antar criou um site que faz esse serviço. Basta preencher os campos específicos, sem a formatação e com dados presentes nas publicações, que o software põe as referências dentro das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Daniel teve a ideia depois de sair de uma aula de metodologia científica quando estudava na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), em Curitiba. “Saí da aula pensando em como fazer isso e depois de verificar que não há nada parecido de uso fácil, cheguei a uma plataforma computacional que serve a alunos de qualquer nível acadêmico”, conta Daniel. O site, por enquanto, é gratuito. (...)

Detalhes no URL: http://www.menthor.co/

9 de abr. de 2016

Evento: Direitos autorais

Na próxima segunda-feira, dia 11 de abril, a partir das 9h, transmissão em tempo real do Fórum de debates sobre direitos autorais e licenças de uso para revistas científicas, com o objetivo de oferecer informações especializadas sobre direitos autorais e licenças de uso para revistas científicas e suas implicações nas relações revista-autor e revista-indexador. Assim como, fomentar o debate e a tomada de decisões na definição de políticas editoriais específicas que reflitam princípios adotados de forma consensual pelos editores de revistas da USP.
Detalhes no URL:

Evento: Terminologia

O XV Simpósio da Rede Ibero-americana de Terminologia (RITerm 2016) será realizado na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, em São Paulo, Brasil, de 18 a 21 de outubro de 2016.
Esse simpósio dá continuidade aos simpósios anteriores que têm sido realizados bienalmente, em territórios ibero-americanos, desde a criação da Rede RITerm em 1988 em Caracas, Venezuela. Representa a 15ª edição de um evento dedicado à Terminologia, em suas vertentes teóricas e práticas. 
Riterm 2016 está dirigido a pesquisadores e professores, alunos de pós-graduação e de graduação, grupos de pesquisa e organismos, públicos e privados, e a todas as pessoas interessadas na Terminologia e nas atividades terminológicas.
O tema que norteará as atividades do XV Simpósio objetiva mostrar que a Terminologia, muitas vezes vinculada apenas às ciências e aos cientistas, está também presente em todas as nossas atividades: nas indústrias, nas empresas, nas atividades administrativas, no ensino escolar, na prática de esportes, na culinária, nas atividades artesanais; a Terminologia, enfim, está presente em todas as atividades cotidianas.
Assim, com o objetivo de enfatizar o lugar e a importância que os termos e as atividades terminológicas exercem no cotidiano dos cidadãos e as diferentes formas de facilitar a divulgação das terminologias a esses cidadãos, o XV Simpósio Ibero-americano de Terminologia será dedicado ao tema Terminologia e vida cotidiana: desafios para a construção de uma sociedade mais cidadã.
A Comissão de Organização do XV Simpósio e o Comitê Executivo de RITerm têm o prazer de convidar todos os interessados nos estudos e nas atividades terminológicas a participarem das atividades do XV Simpósio da Rede Ibero-americana de Terminologia (RITerm 2016).



São Bernardo (SP): biblioteca histórica abandonada

Fonte: Diário do Grande ABC. Data: 4/04/2016
Local histórico de São Bernardo e até mesmo utilizado por prefeitos como gabinete no passado, a Biblioteca Monteiro Lobato, situada na Rua Jurubatuba, no Centro da cidade, é hoje cenário de abandono e esquecimento. Vizinhos e comerciantes da região contam que há pelo menos três anos nenhum serviço de manutenção é feito no espaço.
A equipe do Diário esteve na biblioteca na sexta-feira. É possível ver sinais de abandono e deterioração do local. Há janelas cobertas com plástico, paredes com rachaduras e sujeira acumulada. Até mesmo livros estão em falta nas prateleiras.
Optando pelo anonimato, moradores e antigos frequentadores da Biblioteca Monteiro Lobato admitiram tristeza com a atual condição do espaço. Um deles, que disse ter 65 anos, contou que a biblioteca era referência na cidade. Falou também que ouviu de funcionário da Prefeitura de São Bernardo que o acervo foi colocado em um espaço dentro da Secretaria de Educação.
A biblioteca foi construída no começo dos anos de 1960. O prefeito da época, Lauro Gomes (morto em 1964), tentou inicialmente ceder o terreno para o governo federal com objetivo de construir uma unidade do correio. Sem obter êxito, projetou o espaço para ser seu gabinete. Realizou despachos até o fim de mandato, em janeiro de 1964. Seu sucessor, Hygino Batista de Lima, também usufruiu da estrutura no início de sua gestão por alguns meses. No fim daquele ano, Hygino decidiu que o local seria uma biblioteca.
Questionado pela equipe do Diário, o governo de Luiz Marinho (PT) justificou que há projeto de revitalização da biblioteca. “O prefeito Luiz Marinho assinou na terça-feira o contrato com a Fundação Toyota, vencedora do chamamento público, para obras de ampliação e modernização da Biblioteca Monteiro Lobato. A previsão é que a intervenção inicie nos primeiros dias de abril. ”

Sobre as revistas, jornais e livros que estavam na biblioteca Monteiro Lobato, o governo alegou que “desde novembro de 2015, um posto de atendimento com alguns dos títulos mais procurados, jornais, revistas e computadores funciona de forma provisória na Câmara Municipal de Cultura Antonino Assumpção, à Rua Marechal Deodoro, 1.325, Centro. ”

Câmara dos Deputados celebra 51 anos da profissão de bibliotecário

Fonte: Agência Câmara Notícias. Data: 1/04/2016.
URL: www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/EDUCACAO-E-CULTURA/506272-FRENTE-CELEBRA-51-ANOS-DA-PROFISSAO-DE-BIBLIOTECARIO-E-QUER-APROVACAO-DO-PLANO-NACIONAL-DO-LIVRO.html
A Frente Parlamentar Mista em Defesa do Livro, da Leitura e da Biblioteca realizou encontro, nesta quinta-feira (31), para tratar das atividades a serem realizadas em 2016. O evento, que comemorou os 51 anos de regulamentação da profissão de bibliotecário, contou com a participação de várias entidades do setor, incluindo o Conselho Federal de Biblioteconomia e o Ministério da Cultura.
Segundo os coordenadores da frente, deputado José Stédile (PSB-RS) e senadora Fátima Bezerra (PT-RN), a prioridade do grupo será a aprovação do Plano Nacional do Livro, Leitura e Literatura (PNLLL) no Congresso Nacional.
Já para o representante do Ministério da Cultura, Volnei Canônica, é preciso pensar ainda na aprovação de três projetos de lei de autoria do Senado: um que trata do Fundo Nacional Pró-Leitura (PL 1321/11); o que institui a Política Nacional de Fixação do Preço do Livro (PL 49/15) e o que institui a Política Nacional de Bibliotecas (PL 28/15).
Na visão do deputado José Stédile, um país com quase 60 milhões de analfabetos precisa incentivar mais a leitura: “Todos os países que evoluíram e transformaram sua nação foram em função do investimento na educação e na formação das pessoas. Hoje, o nosso país tem um déficit muito grande em investimento nisso. As pessoas se preocupam em investir em setores econômicos, não investem na pessoa, no ser humano, que é o bem maior da nossa nação".
Para a bibliotecária Adelaide Ramos, o encontro é importante para levar as demandas do setor para os parlamentares. "Eles fazem as leis e nós temos que cumprir essas leis. Então que essas leis sejam passíveis de serem cumpridas em benefício da sociedade, para que o cidadão tenha ao seu alcance a leitura na hora que ele precisa, e onde ele precisado acesso ao livro, a leitura e ao conhecimento."

Durante o encontro, também foram lançados os livros "Contextos Formativos e Operacionais das Bibliotecas Escolares e Públicas brasileiras" e "Bibliotecários: 50 anos de regulamentação da profissão no Brasil"

UNICAMP: mundo da pesquisa na ponta dos dedos

Fonte: Jornal da UNICAMP. Data: 01/04/2016.
URL: www.unicamp.br/unicamp/ju/651/na-ponta-do-dedo-o-mundo-da-pesquisa
Sistema de Bibliotecas da Unicamp torna acessível um dos maiores acervos de dados eletrônicos da América Latina
A Unicamp disponibiliza à comunidade acadêmica uma das maiores e melhores coleções de fontes eletrônicas de pesquisa entre as universidades da América Latina. São bases de dados de produção técnica científica, periódicos eletrônicos, e-books, bases de patentes, teses, dissertações e protocolos de pesquisa, entre outros conteúdos. O investimento é significativo: para 2016 o orçamento previsto para aquisição e manutenção destas bases e demais fontes é de 17 milhões de reais. O impacto do acesso pelos usuários se dá na qualidade das pesquisas produzidas pela instituição. “As bases de dados contêm o que há de mais atualizado no mundo nas diversas áreas do conhecimento”, ressalta o coordenador-geral da Unicamp, professor Alvaro Penteado Crósta.
Desenvolvidas pelas grandes editoras, entidades e associações acadêmico-científicas do mundo, e disponibilizadas no site do Sistema de Bibliotecas da Unicamp (SBU), as bases de dados são como bibliotecas virtuais temáticas ou multidisciplinares. Nelas, um médico que esteja diante de um caso incomum, poderá buscar a conduta que já foi usada com sucesso e relatada em um artigo disponível na ClinicalKey, por exemplo, que é uma base de dados temática que congrega e-books, periódicos, descrições de medicamentos, imagens e procedimentos médicos da chamada “medicina baseada em evidências”. Um engenheiro poderá buscar normas técnicas na BSOL (British Standarts Online), ou, ainda, na área de inovação, uma consulta à Orbit ofertaria informações contidas em patentes e desenhos industriais.
Hoje a Unicamp assina 78 bases de dados e, por meio do Portal Capes, tem acesso a mais 137, totalizando 215 diferentes fontes de pesquisa.  As bases de dados ainda são o grande destaque. Apesar de muito usadas em determinadas áreas, como a medicina, por exemplo, o potencial de conhecimento que pode chegar aos pesquisadores da Unicamp ainda está longe de ser totalmente aproveitado. “As bases de dados não existiam há alguns anos, ou seja, são relativamente novas. De fato, as pessoas ainda não estão usando todo o potencial dessas bases e queremos que o façam. O acesso a elas representa um investimento considerável feito pela Universidade e, portanto, devemos estimular ao máximo o seu uso em benefício da formação de pessoas e da geração de conhecimento novo, obtendo assim um grande retorno institucional”, reflete Crósta.
acesso a todo o conteúdo eletrônico das 28 bibliotecas que constituem o SBU pode ser feito de qualquer computador com IP da Universidade ou fora dela, via Rede Particular Virtual (Virtual Private Network – VPN). Com a alta do dólar, as universidades paulistas se empenharam em uma grande negociação conjunta, articulada no âmbito do Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp), para conseguir melhores preços com as editoras.
Segundo Regiane Alcântara Bracchi, coordenadora do SBU, “a Universidade tem feito um grande esforço institucional para garantir que pesquisadores e alunos tenham acesso às melhores e maiores fontes de informação técnico-científicas existentes no mundo porque ela sabe que, garantindo acesso à informação de ponta, seus pesquisadores terão maiores condições de produzir pesquisas e conhecimentos de excelência”.
Nova biblioteca
O investimento em bases de dados e outros conteúdos eletrônicos é parte de uma estratégia que leva em conta uma grande mudança nas bibliotecas, ocorrida com o avanço da tecnologia. A biblioteca de hoje não é mais como a de antigamente com suas prateleiras e balcões, um local de silêncio absoluto e concentração. “Nosso acervo era aquele que estava ali no espaço físico da biblioteca. Hoje, com o fenômeno da ‘explosão informacional’ e com o avanço das tecnologias, as pessoas não precisam mais estar necessariamente presentes nas bibliotecas para terem acesso aos conteúdos”, salienta Regiane.
Esta mudança não diminui em nada o valor do espaço da biblioteca ou mesmo de seus profissionais, acrescenta a coordenadora. “O objeto do nosso trabalho é a informação, independentemente de seu suporte. Hoje em dia o que nós queremos é que o pesquisador, de sua mesa, do seu lugar de trabalho, possa acessar a informação necessária à sua pesquisa. Isso agiliza o trabalho de pesquisa e, consequentemente, o processo de produção de novos conhecimentos”, ressalta. 
O desafio da biblioteca é selecionar o que é importante, organizar as informações e cuidar para que ela seja utilizada da melhor maneira possível. “É parte do nosso trabalho também, identificar quais são os conteúdos e as fontes de pesquisa mais relevantes para a Universidade. Consideramos os cursos que temos, os programas de graduação e pós-graduação e as linhas de pesquisa. Um órgão colegiado com representantes de todas as áreas define os conteúdos mais relevantes”, observa.
Para fazer a informação chegar até o pesquisador, a divulgação começa com o calouro, o estudante que acabou de chegar à Unicamp. “Estamos há dois anos em uma parceria do Sistema de Bibliotecas com o Programa Campus Tranquilo – Universidade Viva, fazendo uma atividade muito intensa na recepção de novos alunos, que consiste em orientá-los na busca das informações dentro da Universidade. Trata-se de uma atividade qualificada dos profissionais da biblioteca e algo que o aluno vai levar para a vida toda, que é a metodologia de pesquisa em bases de dados”, pontua Alvaro Crósta.
Para o trabalho com o conteúdo digital, vislumbrando o uso cada vez mais intenso dessas fontes de informação, o SBU investe em programas de treinamento tanto dos profissionais da biblioteca, quanto na capacitação dos usuários. “Nosso objetivo é que os funcionários do Sistema estejam sempre atualizados e possam oferecer auxílio qualificado na busca de informações”, afirma Regiane.
A revitalização do espaço físico da Biblioteca Central César Lattes, como um ponto de referência e convívio dentro da Universidade também está contemplada no Programa Campus Tranquilo – Universidade Viva. “As novas bibliotecas são espaços de produção de conhecimento compartilhado, de convívio e de debate de ideias. Temos nos empenhado em uma grande revitalização da Biblioteca Central, que prevê a instalação de contêiners e tendas no entorno do prédio, locais para a realização de atividades artísticas e culturais”, informa a coordenadora. Ainda de acordo com ela, hoje o estudante de graduação continua sendo um grande frequentador das bibliotecas, já que ele passa grande parte do seu tempo dentro da Universidade e precisa de espaços adequados para estudar e realizar suas pesquisas.
Além das bases
Além das “bibliotecas virtuais”, que são as bases de dados temáticas ou multidisciplinares, também está disponível no site do SBU uma gama de e-books e periódicos eletrônicos, teses e dissertações e a produção científica e intelectual da Universidade depositada no chamado “Repositório Institucional”. Regiane salienta que a Unicamp deixou de adquirir versões impressas de todos os periódicos que são ofertados em versão digital. “A Unicamp migrou a coleção de periódicos do impresso para o eletrônico, que é multiusuário e bem mais eficiente”. O número de e-books de acesso perpétuo chega a 100 mil.

Para facilitar o acesso a todo esse universo de informações, o SBU tem em sua página um “metabuscador”, que percorre todo o conteúdo eletrônico disponível na Unicamp. Com essa ferramenta o usuário pode realizar suas pesquisas por meio de uma única interface. “Essa ferramenta facilita muito a busca e acesso às informações, já que o pesquisador não precisa acessar diferentes interfaces para fazer suas buscas”, complementa Regiane

Ceará: Mestrado em Ciência da Informação

Estarão abertas, no período de 29 de março a 15 de abril, as inscrições para a primeira turma do Mestrado Acadêmico em Ciência da Informação, do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da UFC.
A seleção visa ao preenchimento de até 10 vagas na área de concentração em Representação e Mediação da Informação e do Conhecimento, nas seguintes linhas de pesquisa: "Representação da Informação e do Conhecimento e Tecnologia" e "Mediação e Gestão da Informação e do Conhecimento".
Para a primeira turma, o processo seletivo se dará no primeiro semestre 2016 e as aulas começarão no segundo semestre. Informações sobre documentação exigida, etapas do certame, cronograma, bibliografia de consulta, entre outras, estão disponíveis no Edital n° 1/2016.

Fonte: Departamento de Ciências da Informação  – fones: 85 3366 7697 e 3366 7702

5 de abr. de 2016

Mais informações sobre o Aedes Aegypti

Webliografia sobre aedes aegypti

O Sistema de Bibliotecas e Informação da Universidade Federal do Rio de Janeiro criou o Portal do Aedes, onde disponibiliza uma webliografia com as informações científicas mais atuais sobre esse tema buscando oferecer um serviço de utilidade pública com pesquisas sobre o Aedes e seus desdobramentos.
É simples e útil, colaborando assim para o combate à essa doença que aflige o nosso país no contexto atual.
Parabéns aos colegas da UFRJ pela iniciativa.
Detalhes no URL:





Biblioteca Digital Zika

O Sistema de Bibliotecas da Unicamp (SBU) está lançando a “Biblioteca Digital Zika” (BDZ), plataforma aberta que disponibiliza publicações do mundo todo relacionadas às doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypt. O foco principal, que originou o desenvolvimento da plataforma, é o zika vírus. Mas também estão lá informações sobre os estudos da chikungunya e da dengue. A biblioteca digital foi criada, a princípio, com o objetivo de atender aos pesquisadores da Rede Zika Unicamp, uma ideia inicial da Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP). O desenvolvimento teve a participação das bibliotecas do Instituto de Química (IQ), Instituto de Biologia (IB) e da Faculdade de Ciências Médicas (FCM).
Já são 200 artigos disponíveis sobre o tema na BDZ. O conteúdo, segundo a coordenadora da SBU Regiane Alcântara Bracchi, foi estruturado de acordo com os grupos de trabalho da Rede Zika Unicamp: caracterização molecular e biológica, mecanismos de imunopatogenicidade, novas metodologias de diagnóstico, estratégias de bloqueio da transmissão e controle do mosquito e epidemiologia, imunologia e repercussões clínicas.
Os coordenadores de cada grupo validaram palavras-chave para a busca por publicações. A pró-reitora de Pesquisa, professora Gláucia Maria Pastore, disse que a importância da BDZ é enorme, “pois permite que as pessoas possam acessar as mais recentes publicações sobre o tema e assuntos tangentes a ele”. Ela acrescenta que “de forma muito rápida, os pesquisadores têm acesso a uma série de informações, sem que eles necessitem buscar de forma individual e todos que compõem a rede Zika podem ter disponíveis informações de todos os aspectos deste grande e complexo estudo”.
“O diferencial dessa biblioteca digital é que ela reúne todas as publicações em uma única plataforma, então o pesquisador não vai precisar entrar em todas as bases de dados para pesquisar sobre o tema”, afirma o diretor de gestão de recursos da SBU Márcio Souza Martins. A busca por palavras-chave validadas por pesquisadores da área também torna a biblioteca bastante específica e técnica.
Márcio, Regiane, a diretora da tecnologia da informação, Daniela Feijó Simões, o diretor de tratamento da informação, Oscar Eliel, e a bibliotecária Michele Lebre de Marco, com as respectivas equipes dos departamentos, compõem o grupo que desenvolveu em tempo recorde de duas semanas a Biblioteca Digital Zika.
“A BDZ é uma plataforma digital de informações que abrange todos os aspectos científicos relacionados ao assunto. Por se tratar de um vírus pouco conhecido e com alto potencial de propagação, existe atualmente uma grande proliferação de iniciativas de pesquisas do vírus Zika, em todo o mundo. Isto resulta numa igual proliferação de artigos científicos, livros, relatórios e notícias, divulgadas em vários tipos de mídia. A BDZ tem por objetivo coletar e disponibilizar essa vasta gama de informações em um único sítio eletrônico, resultando em grande economia de tempo aos pesquisadores que necessitam dessas informações para dar suporte às suas pesquisas”, afirma o coordenador geral da Unicamp, professor Alvaro Penteado Crósta.
Regiane salienta que a equipe da SBU procurou as informações mais relevantes nas fontes de pesquisa, entre elas as principais bases de dados de produção científica existentes no mundo na área de saúde. A plataforma também funciona como um portal, à medida que apresenta dados sobre fontes de financiamento, análises da produção científica, vídeos e notícias sobre o assunto. Embora a plataforma seja aberta, ou seja, pode ser acessada por qualquer pessoa pela internet, alguns conteúdos que são de bases de dados com assinatura Unicamp, podem ser restritos aos computadores com IP Universidade. “Nesse caso, como nós mantemos um chat com um bibliotecário, podemos estudar a disponibilização para o interessado”, ressalta Regiane.
Desde o dia 14 de março, quando a BDZ foi colocada no ar, importantes instituições já acessaram seus conteúdos. Foram mais de mil acessos neste período, destacando que ainda não havia sido feita a divulgação da Biblioteca.

4 de abr. de 2016

Evento: IFLA

Chegou o mês de abril e com ele a Semana Especial de Trabalho intitulada "Transformando a región da América Latina e Caribe por meio das bibliotecas", de 17 a 23 no Panamá, promovida pela Seção da América Latina e Caribe da IFLA com apoio do Programa IFLA / Melinda Gates - BSLA - Building Strong Libraries Associations.

Além dos 40 profissionais panamemos, estarão presentes 82 estrangeiros representando 34 países e 31 associações nacionais de bibliotecas. Dessas associações, 21 são de países da América Latina e Caribe

O Brasil marcará presença com a participação da FEBAB que estará representada pela Adriana Ferrari e Claudiane Weber. ALém disso, estarão presentes membros brasileiros da própria seção da América Latina como: Sigrid Weiss e Ricardo Cristafulli (membros da Seção), Jorge do Prado (Coordenador de Informação da Seção) e Sueli Mara Ferreira (Presidente da Seção IFLA LAC).

Para visualizar a programação completa do evento, favor visitar a página


3 de abr. de 2016

Evento: Bibliotecas universitárias


Lançamento: "Ideias emergentes em Biblioteconomia"

Foi lançado o livro “Ideias Emergentes em Biblioteconomia”, organizado por Jorge Prado.
O livro foi concebido para não ser científico ou didático, e sim juntar pessoas envolvidas com a biblioteconomia. Se você pensa que não tem nada a ver com isso, preste atenção, quando falamos em biblioteconomia, falamos em sociedade, informação, conhecimento, educação e cultura, então de uma espiada, algum capítulo será interessante para você.
Ao final de cada capítulo tem o link para você fazer suas considerações.
Sumário
Apresentação Jorge do Prado   
Primeira parte: FORMAÇÃO
Formação dos mediadores informativo-culturais. 09 Marielle Barros de Moraes e Ariel Morán 
Informação e conhecimento. E os dados? 15 Oswaldo Francisco de Almeida Jr. 
Licenciatura em Biblioteconomia: história, formação, atuação e desafios para uma nova profissão. 20 Daniela Spudeit   
Segunda parte: ATUAÇÃO
A biblioteca pública: entre o ser e o ter. 27 Katia Costa 
Biblioteca escolar: modos de usar. 34 Vagner Amaro 
Biblioteconomia social: as leis de Ranganathan numa biblioteca prisional. .41 Catia Lindemann 
Barca dos Livros: uma biblioteca com alma. 47 Rosangela Madella, Tânia Piacentini e Tanira Piacentini  
Terceira parte: ATITUDES
Bibliotecários: é necessário queimar pontes. 55 Fabíola Bezerra 
Consumidor de informação 3.0 60 Elisa Cristina Delfini Correa 
Design thinking para bibliotecas. 69 Paula Azevedo Macedo e Ana Marysa de Souza Santos 
Dias de luta: ativismo bibliotecário e o caso Movimento Abre Bibliotecas. 78 Soraia Magalhães   
Quarta parte: TECNOLOGIAS
A internet das coisas na prática. 86 Moisés Lima Dutra e Silvana Toriani  
As bibliotecas e os serviços de aluguel de livros digitais. 93 Liliana Giusti Serra 
Faça a biblioteca acontecer fora da biblioteca. 99 Michelângelo Viana 
O periódico científico 350 anos depois. 107 Moreno Barros 
Quem lê, cita? Ensaio comparativo entre dados do  Mendeley e do Google Acadêmico..........................................................................111 Ronaldo Ferreira de Araújo
Referência:
PRADO, Jorge do (Org.). Ideias emergentes em Biblioteconomia. São Paulo: FEBAB, 2016.



1 de abr. de 2016

CRB quer bibliotecário em escolas públicas

Fonte: Infonet. Data:31/03/2016.
URL: www.infonet.com.br/educacao/ler.asp?id=184759
Representantes do Conselho Regional de Biblioteconomia (CRB - Bahia/Sergipe) compareceram ao Ministério Público Estadual (MPE) na manhã desta quinta-feira, 31, para uma reunião com vistas ao cumprimento da Lei 12.244/2010 por parte das secretarias Municipal da Educação de Aracaju (Semed) e de Estado da Educação (SEED). A Lei federal estabelece a necessidade da existência de bibliotecas escolares em todas as unidades de ensino e que, ao serem implantadas, tenham pelo menos um bibliotecário atuante.
Viemos solicitar apoio do MPE para agilizar o processo de regularização. Queremos que o diálogo aconteça entre os órgãos antes que cheguemos ao prazo final para o cumprimento da referida Lei.
Além disso, temos quase 200 profissionais credenciados que precisam ser valorizados e é prudente que os demais se credenciem com perspectivas de emprego”, destacou o vice-presidente do CRB - Bahia/Sergipe, Edilberto Santiago.
Conforme a Lei 12.244, as escolas públicas têm prazo para implantação de bibliotecas com bibliotecários atuantes até 2020

“Para atender a demanda apresentada pelo CRB, solicitamos ao Conselho um estudo prévio para apurarmos quantos cargos seriam necessários para suprir essas demandas, tanto na esfera municipal quanto na estadual. A apresentação acontecerá daqui a três meses e com ela estudaremos os devidos impactos orçamentários para o Governo e para a Prefeitura”, destacou o promotor dos Direitos à Educação, Claudio Roberto Sousa. (...)

Evento: Ciência da Informação

O Seminário em Ciência da Informação (SECIN) é realizado bienalmente pelo Departamento de Ciência da Informação (CIN) e pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCI) da Universidade Estadual de Londrina (UEL).
Excepcionalmente, a edição prevista para 2015 foi transferida para 2016, tendo em vista a greve da UEL. 
O evento ocorrerá nos dias 3, 4 e 5 de agosto de 2016, na Universidade Estadual de Londrina.
Esta é a sexta edição do evento que a cada nova edição amplia-se tanto em número de participantes, quanto em número de trabalhos submetidos e apresentados.
O SECIN consiste de um foro privilegiado para apresentação e para discussão da pesquisa científica em Ciência da Informação, congregando pesquisadores, profissionais e estudantes, visando promover a discussão de temáticas de interesse da área.
Mais informações no link do evento.

Boituva (SP): biblioteca móvel vai percorrer escolas da rede municipal

Fonte: G1. Data: 30/03/2016.
URL: http://g1.globo.com/sao-paulo/itapetininga-regiao/noticia/2016/03/biblioteca-movel-vai-percorrer-escolas-da-rede-municipal-de-boituva.html
A Prefeitura de Boituva (SP), através da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, divulgou nesta segunda-feira (28) a programação do projeto Cidade Leitora. A previsão é de que a Biblioteca Móvel circule pelo menos duas vezes por semana nas unidades escolares do município a partir do dia 1º de abril.
De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, a Biblioteca Móvel, desde sua reforma e reestruturação em 2013, realiza uma média de 800 atendimentos mensais, junto aos alunos da rede municipal entre 4 e 15 anos. A unidade busca atender os bairros e localidades que ainda não contam com locais propícios para leitura. Por isso, o atendimento ocorre em praças, escolas, projetos e ações municipais.
Para os trabalhos, a unidade oferece acervo de livros infantis, além de jogos e brinquedos que estimulam o hábito da leitura nas crianças. Durante os atendimentos, também são realizadas outras atividades, como a contação de histórias infantis e apresentações.

Ainda segundo a prefeitura, a Biblioteca Móvel também é uma das estratégias da Secretaria de Educação e Cultura de estímulo aos públicos de outros faixas etárias para frequentar a Biblioteca Municipal “Acadêmico José Monteiro Salazar”, que oferece acesso ao acervo de livros. (...)