26 de set. de 2014

Novo cadastro de instituições de pesquisa



Fonte: Agência FAPESP. Data: 26/09/2014.

Com o objetivo de facilitar contatos para a cooperação internacional, o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) realiza cadastros bilíngues, em português e inglês, de instituições de pesquisa brasileiras e empresas que desenvolvem inovação.
O cadastro reúne um conjunto de dados que permitirão a uma instituição ou pesquisador no exterior conhecer o que o país desenvolve em ciência, tecnologia e inovação, possibilitando o contato com quem atua na área.
A iniciativa surgiu diante das dificuldades para a efetivação de parcerias internacionais por falta de conhecimento sobre as competências e as áreas de atuação das instituições de pesquisa e das empresas brasileiras no exterior.
Para que uma instituição brasileira possa participar de um projeto financiado por fundos internacionais, a exemplo do Programa-Quadro da Comissão Europeia, é necessário que essa participação se dê mediante associação com instituições de pesquisa ou empresas de base tecnológica do país de origem desses fundos.
O cadastramento das instituições e empresas brasileiras permitirá a estruturação de uma base de dados bilíngue de natureza institucional dividida em 10 temas e seus subtemas.
As instituições interessadas podem se cadastrar em mapa.cint.ibict.br.

Pesquisadores poderão consultar base de dados educacionais



Consultores, professores e pesquisadores já podem pedir informações educacionais sobre a base de dados protegidos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP). Antes, o acesso era restrito à base pública. Na segunda-feira, 22, portaria do INEP divulgou as normas exigidas para pedidos de consulta aos dados. A fim de garantir transparência e segurança ao processo, exclusivamente para fins de pesquisa e de estudo, foi criado um ambiente seguro.
O espaço, na sede do INEP, em Brasília, permite aos pesquisadores a consulta a bancos de dados sobre censos e avaliações. Para ter acesso a essas informações, especialistas e professores que trabalham na produção de pesquisas de interesse acadêmico, do instituto ou do Estado precisam estar formalmente autorizados. O pedido deve ser protocolado em formulário específico, com justificativa para o estudo. O objetivo desse procedimento é qualificar a permissão, respeitada a individualidade e a transparência dos dados.
Servidores públicos que trabalham na produção de pesquisas têm acesso aos dados mediante autorização do presidente do INEP, Chico Soares, ou de servidor do instituto a quem seja delegado tal poder. As informações estarão disponíveis em ambiente reservado, por tempo determinado. Quem for considerado apto a realizar pesquisas deve preencher termo de compromisso e manutenção de sigilo.
A Portaria do Inep nº 467/2014, que estabelece as normas de acesso a informações protegidas do instituto, foi publicada no Diário Oficial de União de segunda-feira, 22. No Brasil, o acesso a informações, previsto na Constituição Federal, obedece ao disposto na Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011.
Fonte:
Assessoria de Comunicação Social, com informações do INEP

22 de set. de 2014

Formação do bibliotecário

Carta Aberta - Fórum Formação do Profissional da Informação

FÓRUM A FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DA INFORMAÇÃO: DESAFIO CONTEMPORÂNEO
São Paulo,26 a28 de maio de 2014Auditório da Biblioteca Brasiliana Guita e José MindlinUSP/Escola de Comunicações e ArtesRelatoria: Prof. Oswaldo de Almeida Junior
CARTA ABERTA – FÓRUM “FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DA INFORMAÇÃO”
Os coordenadores de cursos de Biblioteconomia, docentes, profissionais e estudantes da área, reunidos na Universidade de São Paulo, após ampla discussão sobre temas relacionados à formação do Bibliotecário, desejosos em partilhar resultados, propostas, dúvidas, certezas e incertezas, tornam público as conclusões de todas as atividades desenvolvidas entre os dias 26 e 28 de maio de 2014.
A dinâmica do evento consistiu de palestras em um dos períodos e discussões em grupos, no outro. Os participantes dividiram-se em grupos compostos, cada um deles, por coordenadores de curso, docentes, profissionais e alunos. As discussões e debates partiram de questões previamente apresentadas. As sínteses diárias foram expostas por coordenadores ou relatores dos grupos, com o intuito de partilhar com todos aspectos mais específicos dos bastidores de cada grupo.
Os debates seguiram pontos entendidos como importantes, básicos e determinantes para a formação do Bibliotecário:
- Produção de conhecimento dos cursos de Biblioteconomia voltada para responder às demandas da sociedade. Tais demandas são identificadas?
A velocidade das demandas provenientes da sociedade é de difícil resposta, ao menos imediata, por parte das universidades. Muitas dessas demandas são identificadas, embora de maneira superficial. Algumas explicações para isso podem ser visualizadas ou inferidas, entre elas, o desconhecimento sobre o que vem a ser essa demanda e o que a sociedade deseja; a falta de identidade do bibliotecário; pequena ou inexistente aproximação entre os docentes dos cursos e os profissionais; dificuldade em acompanhar as diversidades diante das necessidades impostas pela sociedade.
Com base na identificação desses problemas, acredita-se ser necessário conhecer melhor os caminhos trilhados pelos egressos, suas dificuldades, obstáculos enfrentados na vida profissional; a valorização da base geral de formação do bibliotecário (questões históricas, políticas, sociais etc.); equilíbrio de conteúdos na formação do profissional; enfatizar nos cursos, projetos de empreendedorismo social; desenvolver e implementar projetos político-pedagógicos (estruturas curriculares mais flexíveis) que possibilitem aos alunos escolherem seus percursos acadêmicos; pensar sempre a missão das bibliotecas (públicas, escolares, universitárias) em conjunto: sociedade, IES (alunos, docentes).
Um ponto positivo nesse tema é a relação do alunado com o mercado de trabalho, em especial aqueles que já possuem uma outra formação universitária, sendo a Biblioteconomia sua segunda graduação.
Merecem atenção e reflexão as implicações para a identificação das demandas sociais, e sua relação com a formação generalista dos cursos de Biblioteconomia.

- A participação dos cursos de Biblioteconomia na elaboração de políticas públicas.
Os grupos acordaram que não há participação dos cursos na definição de políticas públicas tanto gerais como as que implicam diretamente no fazer do bibliotecário. Quando há, ocorre de maneira incipiente, insuficiente e tímida. Alguns problemas foram elencados: falta de reconhecimento e de representatividade dentre as instâncias políticas, gestoras e sociais; falta de voz política; há, também, distanciamento entre os cursos e a política universitária, ressaltando-se que os alunos igualmente têm uma postura passiva em relação a atividades na própria universidade, tendo os cursos parcela de responsabilidades em relação a isso.
Aponta-se, por outro lado, a participação dos cursos, de forma indireta, em demandas específicas, por meio de docentes/pesquisadores (o que não necessariamente caracteriza inserção do curso enquanto tal no âmbito das políticas públicas).
Saliente-se que os cursos devem realizar ações que viabilizem tal participação, possibilitando uma efetiva interferência nas políticas públicas, de tal forma que os anseios e necessidades da área possam se fazer ouvir.

Os cursos de Biblioteconomia e as exigências do mercado de trabalho – público ou privado.
As reflexões, debates e discussões apontaram para um atendimento parcial das solicitações do mercado de trabalho, embora não na proporção exigida por ele. Alerta-se, por outro lado, que a formação universitária deve estar além das exigências do mercado, sendo estas um dos pilares norteadores e estruturadores da construção dos projetos político pedagógicos dos cursos de Biblioteconomia, em especial quando da determinação do perfil do profissional que se pretende formar.
Alguns problemas foram evidenciados: é preciso ampliar as discussões sobre um possível fim do espaço biblioteca, com implicações óbvias quanto ao mercado de trabalho e os cursos; permanência do bibliotecário restrito apenas a um fazer voltado para a organização de acervos físicos e eletrônicos; necessidade de atuar com várias competências informacionais; sobrevalorização da pós-graduação, ou seja, considerar-se a graduação e seu olhar para a formação profissional, como questão secundária ou de menor importância; crise de identidade vivenciada pela área; dificuldade em identificar o mercado de trabalho, tanto em seus aspectos mais específicos como em relação a nichos potenciais; alunos não vocacionados para o fazer e o pensar biblioteconômico, uma vez que iniciam sua vida acadêmica sem saber o que é a área e o que faz o bibliotecário.
Aponta-se a necessidade urgente e imediata de se rediscutir as relações mercado-estágio-IES.
Sugere-se ao Sistema Conselho Federal e Regionais de Biblioteconomia que repense a participação e representação integral das escolas de Biblioteconomia.
Dois aspectos são vistos como de importância sobre a relação cursos e mercado de trabalho: em determinadas regiões existe muita empregabilidade e há, em boa parte dos espaços de abrangência dos cursos, muita oferta de estágios.
Destaca-se que os cursos de Biblioteconomia não podem ficar reféns do mercado, pois a universidade não forma profissionais apenas para atendê-lo.

- Alta evasão e baixa procura nos cursos de Biblioteconomia. Causas e superação.
A alta evasão e a baixa procura, nos cursos de Biblioteconomia, não foram entendidas como uma ocorrência geral, ao contrário, estão elas concentradas em determinadas regiões e em alguns cursos. Nota-se, com base no relato dos participantes dos grupos de discussão, diferenças claras entre as escolas públicas e privadas, no tocante a esse tema. Também foi observado o baixo índice de evasão nos cursos noturnos, diferente do que ocorre com os cursos vespertino e diurno. De igual forma, evidenciou-se o mesmo baixo índice nos cursos que possuem muitos alunos que já trabalham na área. Nos cursos vinculados a IES públicas, nos locais em que há uma diversidade no mercado de trabalho, os alunos tendem a permanecer por mais tempo no curso. A evasão maior concentra-se nos primeiros semestres dos cursos. Faltam, no entanto, estudos sistemáticos sobre evasão por parte das escolas.
Os problemas que atuam tanto para a alta evasão e para a baixa procura, nos locais em que isso ocorre, foram, entre outros, assim apontados: falta de identidade do curso e do profissional; pouca relação entre as disciplinas não permite que o aluno tenha uma visão de todo o curso; a auto-imagem do profissional pode influenciar na permanência e no ingresso ao curso; muitos alunos entram sem conhecer adequadamente o curso; o mercado não conhece o fazer do bibliotecário; a falta de ações afirmativas do exercício profissional reflete efetivamente na baixa procura e na evasão; alunos adiam a formatura para não perder a remuneração do estágio; alunos usam o curso para se transferir para outros na mesma Universidade, ou seja, a facilidade maior de ingresso no curso o transforma em trampolim para outros cuja concorrência é mais acirrada; desatualização de currículos pode ser uma das causas da evasão; alunos desinteressados, cujo objetivo é apenas o de obter um diploma de curso superior; baixa qualidade da educação básica; a falta de perspectiva de mercado, ou o desconhecimento dos vestibulandos sobre isso, pode ser também parta a baixa procura.
Algumas ações podem, ao menos, amenizar essa problemática: conhecendo melhor o fazer do bibliotecário, os alunos passam a se identificar melhor com o curso; a abordagem mais “tecnológica” dos conteúdos curriculares pode ser um elemento atrativo e em sintonia com o atual perfil do aluno; chegando sem saber exatamente o que quer, o aluno, no decorrer do curso, vai se ajustando e, nesse caso, a figura de um “orientador de formação” (coaching, tutor) pode ser interessante como uma das garantias de condições de permanência e de identificação de oportunidades (é comum, por exemplo, o aluno perder oportunidades porque as demandas são apresentadas com nomenclaturas diferentes); incluir no primeiro período do curso (semestre/ano), professores capazes de provocar entusiasmo pela Biblioteconomia; incluir no currículo disciplinas mais atraentes; ações divulgadoras do curso, com preocupação especial quanto às estratégias, podem resultar em um aumento da procura.
Além disso, extrapolando os muros da universidade é imprescindível uma mudança da postura do profissional bibliotecário.
Identificou-se entre alguns participantes, a necessidade de o Conselho Federal de Biblioteconomia discutir e avaliar a exigência incondicional do registro profissional exclusivamente para os Bacharéis em Biblioteconomia.
Apesar do evento se voltar para a área da Biblioteconomia, os problemas discutidos neste item não são exclusivos dela. Dessa maneira, seria interessante verificar com áreas correlatas como elas diagnosticam e tratam a questão.
Ponto favorável dos cursos da área: empregabilidade rápida; satisfação de egressos.

- Formação de um Bibliotecário “genérico”. Formação ampla (que atenda, por exemplo, às demandas escolares e as corporativas). Superação dessa condição da formação bibliotecária.
Considerou-se a formação genérica importante e é possível formar um profissional generalista.
A especialização dentro do curso pode ser um empecilho na atuação. A saída pode vir a ser uma formação mista, com especificidades em determinadas áreas.
As diferentes demandas específicas devem ser tratadas como especializações, o curso deve ter clareza, contudo, sobre o núcleo “duro” da área.
Para superar esse ensino generalista, o caminho pode estar em cursos de especialização, realizados após a formação básica. Outra possibilidade vincula-se à maior oferta de disciplinas optativas abordando diferentes áreas do conhecimento (tecnológica, social etc.). Ainda dentro de trilhas alternativas, podemos incluir uma revisão curricular mais dinâmica, constante e frequente. De igual maneira, os cursos devem potencializar a autonomia dos alunos, transformando-os em corresponsáveis por sua formação. Há que se alterar as práxis pedagógico-curriculares. Isso pode levar à imposição de se pensar num novo modelo formativo.
Alguns problemas devem ser superados como professores que fogem do Projeto Pedagógico, distanciando-se de um trabalho conjunto e harmônico do curso. Este, por sua vez, tem que ter um produto a oferecer.

- Importância e o papel de recursos online no ensino da Biblioteconomia. Ele pode contribuir para a autonomia dos discentes?
A concordância do papel dos recursos online no ensino da área foi unânime.
Alerta-se, no entanto, que falta uma infraestrutura adequada para seu emprego; que os recursos devem encarados como extensão da sala de aula; que existe resistência do professor em usar tecnologias como recursos didáticos; que os professores precisam ser capacitados.
Há uma potencialidade concreta no uso dos chats, salas virtuais etc.
Sugere-se a formação de grupos para elaborar material didático específico para esses ambientes e a necessidade de mudanças das políticas didático-pedagógicas das instituições e de investimento na graduação.

Aproveitamos para informar que os cursos de Biblioteconomia deverão discutir o texto e aprofundar as questões. E que o próximo encontro, sob a coordenação da ABECIN (Associação Brasileira de Educação em Ciência da Informação), será realizado em Belém, com o apoio da UFPA, em 2015.

Fonte: http://www.abrainfo.org.br/noticia/carta-aberta-forum-formacao-do-profissional-da-informacao#sthash.YHM1k2fF.dpuf

20 de set. de 2014

Download de livros portugueses



A Biblioteca Digital Camões oferece para download gratuito diversos livros de literatura.
Leitores podem encontrar títulos como “A Pavorosa Ilusão”, de Manual Maria Barbosa du Bocage, “As Pupilas do Senhor Reitor”, de Júlio Dinis, “Alto da Alma”, de Gil Vicente, entre muitos outros.
Confira a lista completa no URL: http://cvc.instituto-camoes.pt/conhecer/biblioteca-digital-camoes/literatura-1.html


Livro eletrônico conquista poetas



Fonte: O Estado de S. Paulo. Data: 19/09/2014.
Autoria: Alexandra Alter, do The New York Times.
Quando John Ashbery, Prêmio Pulitzer de poesia, constatou que as edições digitais de seus poemas não se pareciam com a versão impressa, ficou chocado. A cuidadosa arquitetura dos seus poemas desaparecera. Queixou-se com a editora, a Ecco, e os quatro livros em formato eletrônico foram imediatamente retirados do mercado. Isto aconteceu há três anos. As editoras agora criam e-books que preservam melhor a meticulosa formatação dada pelo autor. Portanto, quando a editora digital Open Road Mediaed contactou Ashbery a respeito da criação de versões eletrônicas dos seus livros, ele decidiu dar-lhe mais uma chance. Na semana passada, a Open Road publicou 17 coleções digitais da obra de Ashbery, pela primeira vez a maior parte dos seus poemas estará disponível em formato de e-book. E ele não pediu nenhum recall. A revolução do e-book já tem mais de dez anos, mas as editoras de poesia lutam para encontrar um lugar no mercado digital. Em 2013, foram lançados 2.050 e-books deste gênero literário, em comparação a cerca de 200 em 2007.

Bibliotecas europeias podem digitalizar livro sem autorização



Autoria: Aline Pinheiro.

Fonte: Consultor Jurídico. Data: 19/09/2014.
URL: www.conjur.com.br/2014-set-19/bibliotecas-europa-podem-digitalizar-livro-autorizacao
O Tribunal de Justiça da União Europeia decidiu que o direito dos autores pode ser flexibilizado em prol do compartilhamento do conhecimento. Por isso, uma biblioteca pode digitalizar uma obra mesmo contra a vontade do detentor dos direitos autorais e disponibilizar essa obra para o público. O documento digitalizado pode até ser impresso ou salvo em cartões de memória pelos leitores, mas, nesse caso, é necessário que seja paga uma quantia ao autor, como se a obra tivesse sido comprada.
A decisão da corte, anunciada recentemente, joga luzes sobre como as bibliotecas têm de se portar frente ao aumento da procura por livros digitais, os chamados e-books. Pelo entendimento firmado, ainda que a editora ofereça à biblioteca a obra digitalizada, esta pode recusar e fazer a sua própria digitalização.
O julgamento aconteceu num pedido de esclarecimentos feito pelo Tribunal Federal de Justiça da Alemanha. Lá, uma biblioteca se negou a adquirir a versão digital de determinados livros e decidiu escanear a obra para disponibilizar para os usuários em seus terminais de leitura. A editora não gostou e reclamou à Justiça, alegando ser a detentora dos direitos autorais.
Como regra geral, cabe ao autor o direito exclusivo de autorizar ou proibir a reprodução e comunicação das suas obras. A Diretiva 2001/29/CE do Parlamento Europeu, no entanto, prevê algumas exceções. Uma dessas exceções garante que as bibliotecas disponibilizem em computadores internos a obra para os leitores acessarem.
Ao analisar o conflito, o Tribunal de Justiça da União Europeia considerou que esse direito das bibliotecas também garante a elas que digitalizem obras sem consultar seus autores. Esses livros devem ficar disponíveis gratuitamente apenas em computadores internos. O tribunal avaliou que o leitor pode imprimir ou salvar partes da obra em um cartão de memórias. Mas, nesse caso, deve ser paga uma contrapartida ao detentor do direito autoral.

Aline Pinheiro é correspondente da revista Consultor Jurídico na Europa.