30 de mai. de 2014

Bibliotecário escolar: CRB-1 fiscaliza em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul

Fonte: Conselho Regional de Biblioteconomia.
URL: http://crb1.org.br/index.php/276-em-reuniao-de-conciliacao-na-ccaf-agu-crb-1-obtem-acordo-com-secretarias-de-educacao-de-mt-e-ms-sobre-ausencia-de-bibliotecarios
Em reunião de conciliação, mediada pela Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal - CCAF/AGU, o Conselho Regional de Biblioteconomia - 1ª Região obteve uma importante vitória na busca pelo exercício regular da profissão nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
O descumprimento da Lei 12.244/2010 nos referidos estados era recorrente pela ausência de bibliotecários nas bibliotecas escolares. Por diversas vezes o Conselho alertou tais Secretarias de Educação sobre o que exige a norma. Porém, devido a ausência de retorno, decidiu encaminhar o problema ao Ministério Público.
Como resultado da audiência, constatadas as irregularidades pelos representantes das Procuradorias-Gerais de MT e MS, ambas se comprometeram, por meio de suas Secretarias de Educação, em verificar as possibilidades de realocação de servidores graduados em Biblioteconomia, mediante cessão ou nomeação para cargo comissionado, a fim de corrigir as referidas ausências.
Ao CRB-1, coube a elaboração de projeto de lei, a ser direcionado ao Poder Legislativo de MT e MS, com o intuito de concretizar a aplicação da Lei 12.244/2010 nestes estados.
Ao final, a CCAF/AGU se comprometeu em oficiar as duas Secretarias de Educação sobre os acordos fechados na reunião e cobrará atuação mais efetiva na solução dos problemas apresentados.

Esta foi mais uma vitória que o CRB-1 conquistou para a categoria, resultado das ações constantes e efetivas de fiscalização realizadas pelo Conselho na proteção de nossos profissionais.

STF regulamenta aplicação da lei de acesso à informação

Resolução substituirá portaria 210, editada em 2012, para assegurar o cumprimento imediato da norma no Tribunal. Ainda na sessão administrativa, os ministros aprovaram resolução que regulamenta, no âmbito do STF, a aplicação da lei de acesso à informação (lei 12.527/11). A nova resolução substitui a portaria 210, editada em 2012, destinada a assegurar o cumprimento imediato da norma no Tribunal, assim como regulamentar e organizar o funcionamento do serviço de informações ao cidadão. De acordo com a Folha de S.Paulo, a norma aprovada ontem traz que "são insuscetíveis de atendimento" os pedidos e demais informações "referentes a histórico médico, terapias, exames, cirurgias e quaisquer outras formas de tratamento". O documento estabelece que informações pessoais relativas à "intimidade, vida privada, honra e imagem" detidas pelo tribunal terão acesso restrito por até 100 anos. Segundo o matutino, com a nova resolução, é assegurada ao presidente do Supremo a prerrogativa de classificar documentos como ultrassecretos (25 anos) -- a decisão, porém, terá que ser referendada pelos demais ministros. Individualmente, os membros da corte poderão determinar que uma informação é secreta (15 anos). O grau de reservado (cinco anos) será aplicado por servidores.
Maiores detalhes no sítio Migalhas, URL:

28 de mai. de 2014

Novo número: Datagramazero

Acaba de ser lançado o número de junho de 2014 da revista Datagramazero.
Sumário:
Artigos
1 - A aventura de perceber significados. Aldo de Albuquerque Barreto.
Uma explosão de conteúdos aconteceu no pós-guerra de 1945 mudou o regime de informação existente. Com a condição digital estoques online estoques e fluxos de informação são renomeados "Big Data", são multidirecionados e com condições virtuais em seu desatamento, quando o tempo se próxima de zero, a velocidade se acerca do infinito e os espaços são de vivência pela não presença.
2 - Conhecimentos e Interculturalidade. Lúcia Maciel Barbosa de Oliveira.
O artigo propõe-se a refletir sobre a necessidade de ampliação e de reconhecimento da diversidade de saberes na esfera pública para a configuração de sociedades efetivamente democráticas. A interculturalidade se apresenta como eixo a partir do qual a mobilização para a superação das desigualdades pode ser consubstanciada, o que impõe a necessidade de reconhecimento e co-habitação cultural de diferentes formas de conhecimento que efetivamente se comuniquem.
3 -  Análises de diferentes conceitos de educação por meio das redes semânticas. Reginaldo Pereira dos Santos Júnior e outros.
O objetivo deste artigo é explicitar as relações entre uma forma de análise quantitativa, com um estudo qualitativo. Conceitos, a partir de suas posições e relacionamentos nas redes de palavras tem sido objeto de estudo nos últimos anos. Neste texto, cognição e linguagem interagem como sistemas complexos, possibilitando a compreensão dos conceitos abordados nas redes, por meio de análise das redes complexas.
4 - Atores e ações de informação em redes sociais na internet. Ronaldo Ferreira de Araújo.
Sobre as redes sociais na internet, a disseminação da informação e a cibercultura à luz da teoria ator-rede para conceber os regimes de informação em ambientes digitais à luz da teoria ator-rede como possibilidade de conceber os regimes de informação digital. Visualiza a possibilidade de diferenciar atores e ações de informação do regime no emprego da pirâmide de engajamento.
5 - Televisão Digital e a Teoria Geral dos Sistemas. Paloma Maria Santos e outros.
O desenvolvimento do modelo brasileiro de Televisão Digital Interativa exigiu um trabalho interdisciplinar. O presente estudo faz uma análise da Televisão Digital Interativa sob a ótica da Teoria Geral dos Sistemas, Como resultado, constata-se que os estudos da Teoria Geral dos Sistemas podem trazer importantes contribuições para praticamente todas as áreas do conhecimento humano, por trazer luz às questões mais profundas de cada uma dessas áreas, por meio da análise de seus diversos componentes e da inter-relação entre eles.

Os artigos podem ser acessados nos URL:

Sergipe abre inscrições para modernização de bibliotecas

Fonte: Aqui Acontece. Data: 28/05/2014.
URL: aquiacontece.com.br/noticia/2014/05/28/inscricoes-para-o-edital-de-modernizacao-de-bibliotecas-sao-prorrogadas
Até o dia 2 de junho a Secretaria de Estado  da Cultura (Secult) receberá propostas para o Edital Mais Cultura de Modernização de Bibliotecas Públicas Municipais, iniciativa que tem por objetivo estimular o acesso do público e qualificar os espaços de leitura. A ação será realizada através de uma parceria entre Ministério da Cultura (MinC); o Governo de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult); e a Fundação Biblioteca Nacional (FBN).
As inscrições deverão ser entregues no setor de protocolo da Secult, de segunda a quinta, no horário das 8h às 13h e das 15h às 17h; e na sexta-feira, no horário das 8h às 13h. Ou podem ainda ser enviadas, via Sedex, ao seguinte endereço: Rua Vila Cristina, 1051, bairro 13 de julho, CEP 49020-150. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (79) 3179-1917. 
Sobre o edital
O edital prevê a modernização de 16 unidades, contemplando dois espaços de cada um dos oito territórios sergipanos – Grande Aracaju, Alto Sertão, Sul, Baixo São Francisco, Centro-Sul, Leste, Médio Sertão e Agreste Central. Cada município poderá inscrever apenas uma proposta, sendo vedada a participação de bibliotecas escolares, de universidades ou de bibliotecas públicas municipais localizadas dentro do espaço físico destes estabelecimentos.

As propostas selecionadas receberão um “kit de modernização” contendo um variado acervo de 1.000 exemplares, além de um mobiliário básico e itens de ambiência formados por: estantes, cadeiras, mesas para leitura, circuladores de ar, pufes, almofadas de cores variadas, tapete e quadros de aviso. O investimento total destinado à premiação é de R$ 880.000,00

27 de mai. de 2014

65% das escolas brasileiras não tem bibliotecas

Autoria: Leonardo Vieira e Letícia Lins.
Fonte: O Globo. Data: 25/05/2014.
URL: http://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/censo-65-das-escolas-brasileiras-nao-tem-biblioteca-12594751
“Não pedem para eu ler muito aqui, não. Mas também não faço tanta questão assim. Acho meio chato”. Assim, Adriel Ferreira, 11 anos, aluno do 5º ano de uma escola municipal de Belford Roxo (RJ), um menino como milhões de outros país afora, resume espontaneamente o desinteresse pela leitura, reforçado por um dado preocupante, mas nada surpreendente: a escola dele integra o gigantesco grupo de 65% de unidades de ensino, públicas e privadas, sem bibliotecas no Brasil. Os números, presentes no Censo Escolar 2013 e compilados pelo portal Qedu, mostram que, desde 2010, quando entrou em vigor a lei 12.244 — que obriga todos os gestores a providenciar, até 2020, espaços estruturados de leitura em seus colégios —, a situação praticamente não evoluiu. Naquele ano, só 33,1% das escolas tinham bibliotecas; em 2013, eram 35%.
— Uma vez até fui mexer ali na sala de leitura (repleta de caixas de papelão e sacos plásticos), mas o pessoal da escola falou que não era para tocar em nada. Disseram que era para os professores — lembra Adriel.
Embora em melhor situação, as escolas particulares ainda estão longe da universalização dos espaços de leitura: apenas 59% delas os têm, ante 28,9% das públicas. Há também grande disparidade regional. Sul e Sudeste têm a maior concentração de bibliotecas, enquanto Norte e Nordeste enfrentam dificuldades. Rio Grande do Sul (63,41%), Minas Gerais (60,52%) e Paraná (58,05%) ocupam as três primeiras colocações; Acre (18,29%), Maranhão (13,88%) e Pará (15,83%), as últimas. O Rio está em sexto, com 46% de unidades equipadas. São Paulo tem só 24%, na 19ª colocação.
Fora do orçamento das escolas
Os baixos percentuais de cobertura levam educadores a não acreditar que a lei será cumprida até 2020. Christine Fontelles, diretora de educação e cultura do Instituto Ecofuturo, defende a extensão do prazo. Ela trabalha no projeto Eu Quero Minha Biblioteca, que ajuda professores, diretores, pais e alunos a requisitar e implantar bibliotecas nas escolas. Seu trabalho envolve articulações com secretarias de Educação e o MEC:
— Há pouco conhecimento sobre o texto da lei e pouquíssima referência sobre o impacto que uma boa biblioteca pode causar. Não há ainda uma tradição no país de incluir as bibliotecas no orçamento das escolas. O que não pode haver é um improviso. É preciso haver lugares adequados para a leitura, não adianta ter livros num caixote.
Na rede municipal do Rio de Janeiro, segundo o Censo de 2013, apenas 21,71% das bibliotecas escolares podem ser consideradas como tal. O índice já foi melhor: há quatro anos, eram 34,28%. O que ocorre é que muitas possuem espaços dedicados a atividades de leitura, inclusive com amplos acervos, mas que não obedecem à lei.
Um exemplo é a Escola Municipal George Pfisterer, no Leblon, Zona Sul da cidade. O acervo da sala de leitura é de 10 mil títulos para aproximadamente 1.300 alunos, sendo a grande maioria proveniente da Rocinha. Lá, professores trabalham atividades com livros, como adaptação de obras literárias para o teatro, resenhas e até concursos de poesias. No entanto, diferentemente do que preconiza a lei, quem trabalha no local não são bibliotecários, mas sim docentes, os chamados “professores regentes”.
Mesmo assim, os gestores da escola garantem que a fórmula é mais eficiente do que o modelo de uma simples biblioteca. Há dois anos na sala de leitura, a professora de História Isabel Gonçalves Lepediano conta que o número de empréstimos solicitados voluntariamente por alunos chegou a 3.529 só até agora em 2014, mais que o total de 2013.
Uma das frequentadoras da sala de leitura, a estudante Raquel de Araújo Silva, de 12 anos, diz que o local a estimula a ler. Mas sustenta que o gosto pela leitura surgiu em casa:
— Comecei com livros de poesia do meu pai.
Metodologia explicaria queda
A explicação para a queda no número de escolas com bibliotecas na rede carioca está na metodologia do Censo Escolar. Essa é a opinião de Simone Monteiro, coordenadora do Programa Rio, Uma Cidade de Leitores da Secretaria municipal de Educação. Segundo ela, a Prefeitura tem projetos de incentivo à leitura nas escolas que, às vezes, podem ser desconsiderados por gestores na hora do preenchimento do questionário do Censo.
— Os dados do Censo não condizem com a realidade. Nossa oferta é muito maior do que está ali.
No bairro popular de Nova Descoberta, na Zona Norte do Recife, a situação é bem mais drástica. As escolas municipais Casa Amarela e Córrego de Areia simplesmente não têm qualquer coisa que se assemelhe a uma biblioteca. Os livros são ofertados de forma improvisada — numa caixa de papelão, como ocorre na primeira, ou em pequenas estantes, como na segunda. Das 232 escolas da prefeitura, mais da metade não tem espaços adequados de leitura.
Há 12 anos lecionando na rede, a professora Vânia Costa lamenta a situação:
— Temos títulos interessantes, uns 50, mas não há espaço adequado. As crianças manuseiam os livros, mas, como eles ficam na caixa, acabam danificados.
Na Córrego da Areia, a direção criou “cantinhos da leitura” nas salas de aula, onde foram instaladas prateleiras. Ao todo, há 500 títulos.
— Já tive oportunidade de trabalhar em uma escola sem biblioteca, no Córrego da Bica, e depois, quando ela foi instalada, percebi a diferença. A disputa pela biblioteca, onde também tinha um laboratório de informática, era grande — conta Sílvia Patrícia Bezerra Rocha, coordenadora pedagógica da unidade.
Apesar de estarem em situação melhor que as públicas, as escolas particulares vêm perdendo espaços qualificados. Em 2010, eram 60,24%; ano passado, 58,68%. No Estado do Rio, a queda foi de 66,23% para 60,24%. De acordo com a presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares, Amábile Pácios, há uma “percepção por parte dos colégios de que a lei está ultrapassada”.

— Alunos trazem celulares e tablets para a sala. É evidente que preferem bibliotecas virtuais. A biblioteca (física) ainda é importante, mas agora não podemos mais dizer que é essencial — alega.

26 de mai. de 2014

Projeto proíbe compra de publicações estrangeiras!

Fonte: Câmara Notícias. Data: 20/05/2014.
URL: www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/ADMINISTRACAO-PUBLICA/468333-PROJETO-PROIBE-ORGAOS-PUBLICOS-DE-COMPRAR-PUBLICACOES-ESTRANGEIRAS.html
Câmara analisa o Projeto de Lei 7299/14, do deputado Vicentinho (PT-SP), que proíbe os órgãos públicos federais estaduais e municipais de adquirirem publicações gráficas estrangeiras.
“O poder público não deve favorecer o mercado externo em detrimento das produções nacionais”, argumenta o deputado. Pelo texto, os órgãos públicos poderão adquirir apenas as publicações “de natureza especial sem similaridade com produtos fabricados no País”.
“A necessidade de crescimento da economia nacional obriga-nos a voltar as atenções aos produtos produzidos internamente”, complementa Vicentinho.
Tramitação
De caráter conclusivo, a proposta será analisada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Detalhes do projeto no URL:

Webconferência: bibliotecas públicas

Palestrante: Prof. Dr. Oswaldo Francisco de Almeida Junior
Data: 29/maio(quinta). Horário: 20h00-21h00
Informação e sociedade - Prof. Dr. Oswaldo Francisco de Almeida Junior >
Data: 05/junho(sexta). Horário: 15h00-16h00
Leia instruções e registre senha no Wiziq com antecedência tendo qualquer dúvida entre em contato com a Content Mind.

Toda a atenção voltada para os livros infantis

Fonte: O Estado de S. Paulo. Data: 24/05/2014.
Autoria: Maria Fernanda Rodrigues.

Editoras fazem suas apostas para o Salão FNLIJ do Livro Infantil e Juvenil, o mais importante do gênero no País, a ser realizado de 28/5 a 8/6, no Rio. De acordo com a coluna Babel, serão ao todo 170 lançamentos. A Pallas, que acaba de lançar o selo Pallas Mini, apresenta Ombela – a origem das chuvas, de Ondjaki. A Zahar lança Diário de Pilar em Machu Picchu, de Flávia Lins e Silva, e a SM, Terra costurada com água, de Lucia Hiratsuka. Já a Globo aposta em Stella Maris Rezende e publica o juvenil Missão Moleskine e o infantil A poesia da primeira vez. Às vésperas da Copa do Mundo, a Peirópolis lança Folclore de chuteiras, de Alexandre de Castro Gomes e ilustrações de Visca. O livro narra uma partida da seleção brasileira, com Mula Sem Cabeça, Curupira, Negrinho do Pastoreio e Saci, entre outros, contra um time de craques de outros mundos, como a Múmia, Frankenstein, Pé Grande e por aí vai. A Cosac Naify, que venceu em mais categorias do recém-anunciado Prêmio FNLIJ, levará dois volumes de fábulas: Esopo – fábulas completas, ilustrado por Eduardo Berliner e traduzido por Maria Celesti C. Dezotti, e Fábulas selecionadas de La Fontaine, com ilustrações de Alexander Calder e tradução de Leonardo Fróes. A Brinque-Book lança A verdadeira história de cachinhos dourados, de Sandro Natali e Agnesi Baruzzi, os mesmos autores de A verdadeira história da Chapeuzinho Vermelho (40 mil exemplares vendidos no Brasil). Já a WMF Martins Fontes lança dois volumes da italiana Beatrice Alemagna: Pequena coisa gigantesca e Os cinco esquisitos. A Berlendis & Vertecchia aposta Por que o mar é salgado – contos populares da Noruega, traduzido por Kristin Lie Garrubo e ilustrado por Cárcamo.

Padrão Amazon chega ao Brasil

Fonte: Folha de S. Paulo. Data: 25/05/2014.
Autoria: Marco Rodrigo Almeida.

De acordo com o que apurou a coluna Painel das Letras, a venda de livros físicos pela Amazon, inicialmente projetada para abril ou maio, deve começar entre fim de junho e começo de julho. Segundos eles, a varejista americana vem enfrentando problemas logísticos que retardaram o início da operação. O principal entrave seria a dificuldade em receber informações completas sobre os livros, especialmente os de "fundo de catálogo", como são chamados os títulos mais antigos. O formulário de inscrição dos livros na Amazon segue um padrão internacional de cadastramento bastante detalhista, com o qual as editoras brasileiras não estão completamente familiarizadas. Algumas casas enfrentam dificuldade até mesmo para oferecer imagem da capa ou sinopse mais completa dos títulos. A Amazon informa que não comenta planos futuros da empresa e rumores de mercado. 

Ranking dos livros pirateados

Autoria: Leonardo Neto.
Fonte: Publish News. Data: 26/05/2014.
URL: www.publishnews.com.br/telas/noticias/detalhes.aspx?id=77193
Não só de listas de mais vendidos vive o mercado editorial. Há também a lista dos mais pirateados. É o que a ABDR (Associação Brasileira de Direitos Reprográficos), com o apoio do SNEL (Sindicato Nacional dos Editores de Livros), tem publicado todos os meses. O monitoramento é feito por uma equipe de cinco pessoas que, a partir da lista de mais vendidos enviada pelas livrarias, faz buscas nas redes por sites que disponibilizam esses conteúdos de forma ilegal. Uma vez detectados, esses sites são notificados extrajudicialmente para que retirem o livro do ar. “Em 2013, foram 120 mil notificações extrajudiciais, com índice de retirada de 99%, o que demonstra a eficácia dessa ferramenta”, contou ao PublishNews Danton Morato, consultor jurídico da ABDR
É irônico que entre os cinco títulos mais pirateados estejam dois ligados à literatura jurídica: Direito Constitucional (Atlas), de Alexandre de Moraes, no topo da lista e Tratado de Direito Penal (Saraiva), de Cezar Roberto Bittencourt, na quinta posição. Best-sellers de ficção como A menina que roubava livros (Intrínseca), em terceiro lugar; O caçador de pipas (Globo Livros), em quarto e O mundo de Sofia (Companhia das Letras), na oitava posição, também aparecem no ranking da ABDR.
Veja abaixo a lista completa:
1) Direito Constitucional (Atlas)
2) A torre negra (Suma de Letras)
3) A menina que roubava livros (Intrínseca)
4) O caçador de pipas (Globo Livros)
5) Tratado de Direito Penal (Saraiva)
6) Diários do vampiro (Galera Record)
7) Fallen (Galera Record)
8) O mundo de Sofia (Companhia das Letras)
9) A cidade sinistra dos corvos (Companhia das Letras)
10) Crepúsculo (Intrínseca)


Bibliotáxi na Paraíba



Fonte: Portal G1. Data: 24/05/2014.
URL: http://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2014/05/taxis-circulam-com-biblioteca-movel-e-emprestimos-de-livros-na-paraiba.html
Após dezoito anos trabalhando como taxista, Almir Angelo Sousa da Silva aliou aos cuidados com a direção o de incentivador à leitura. O motorista é um dos centenas que integra o projeto Bibliotáxi, uma biblioteca no interior de táxis de João Pessoa, que possibilita o uso ou empréstimo de aproximadamente 500 livros na capital. Em torno de 90% deles são de literatura.
Almir conta que muitos clientes ainda se surpreendem com um kit com livros para empréstimo dentro de um táxi. A curiosidade tem gerado conversas sobre o projeto e sobre literatura. “O maior ganho é incentivar os passageiros a lerem mais e compartilhar conhecimento. É legal curtir e compartilhar nas redes sociais, mas é melhor na vida real. Qualquer ideia que incentive o compartilhamento físico de livros precisa de apoio. Se incentiva a leitura e melhora a escrita de quem lê”, disse.
Qualquer passageiro que pegue um dos pouco mais de 400 veículos que integram o projeto na capital tem acesso aos livros fornecidos pela editora Saraiva para o projeto de BiblioTaxi. As pessoas cadastradas no aplicativo EasyTáxi, que é uma empresa que facilita o contato entre taxistas e o público, têm o direito a levar os livros para ler em casa.
Almir Angelo conta que "uma cliente pegou o táxi na rua e durante a viagem ao ver os livros ficou curiosa e empolgada com a possibilidade de levar um dos livros. Mas como o empréstimo é exclusivo para clientes da EasyTáxi na hora ela baixou o aplicativo”, frisou.
O projeto foi implantado há pouco mais de 15 dias em João Pessoa em uma parceria da empresa Easy Táxi e a livraria Saraiva. A empresa está associada hoje a 32% da frota de 1.350 veículos.

Biblioteca Pública de Santa Catarina completa 160 anos



Fonte: Portal da Ilha. Data: 25/05/2014.
URL: www.portaldailha.com.br/noticias/lernoticia.php?id=22803
A Fundação Catarinense de Cultura prepara a festa de aniversário da Biblioteca Pública de Santa Catarina. Localizada no Centro de Florianópolis, a Biblioteca completará 160 anos no dia 31 de maio. Dentro da programação das comemorações, será realizado um debate entre escritores no dia 29, às 14h, no hall da biblioteca. Os temas do encontro serão: “O papel da biblioteca pública para área da pesquisa frente aos avanços tecnológico e o processo criativo da leitura para a formação do escritor”.
O acervo da Biblioteca Pública de Santa Catarina é composto por mais de 115 mil volumes. A Biblioteca disponibiliza aos usuários obras de referência, obras gerais, literatura catarinense, brasileira e internacional, periódicos, materiais especiais voltados aos portadores de deficiência visual e o importante setor de obras raras de Santa Catarina, que contém exemplares dos séculos XVII, XVIII , XIX e XX. Com exceção das obras raras, o acesso ao acervo é livre.
A Biblioteca Pública de Santa Catarina foi criada em 1854, quando o então presidente da província, João José Coutinho, sancionou a Lei nº 373, em 31 de maio, mas somente em 9 de Janeiro de 1855 é que foi oficialmente inaugurada. Com base na sua data de criação, é possível supor que seja uma das bibliotecas mais antigas do Brasil.
Acervo
Todos os títulos do acervo da Biblioteca Pública de Santa Catarina (BPSC) estão disponíveis na Internet para consultas por meio Sistema de Automação de Biblioteca (Sabio). Além de facilitar o acesso de todos os usuários para consultas, é possível também fazer renovações de livros online antes da data do vencimento. Materiais que estiverem fora (emprestados a outros usuários) podem também ser reservados pela plataforma - só não é possível reservar aqueles que estiverem disponíveis para consulta na estante da Biblioteca. Para utilizar o Sabio, o usuário precisa de uma senha de cadastro, disponibilizada pela própria Biblioteca.
PROGRAMAÇÃO 160 ANOS BPSC
Dia 29 de maio - Conversa com escritores e lançamento Catálogos de Jornais de SC de 1831 a 2013
 Dia 30 de maio - Contação historia “Boca Leão”
Dia 2 de junho - Contação historia “Frankolino” e lançamento do livro: Mitologia dos 4 Elementos – Cléo Busatto, com presença da escritora para sessão de autógrafos.
Dia 5 de junho -Assembleia geral de fundação da Academia Brasileira de Contadores de Histórias - Seccional/SC. Iniciativa da escritora e contadora de histórias, Claudete Terezinha da Mata e apoio,  dos integrantes da Oficina Literária "Boca de Leão", Fundação Catarinense de Cultura e Biblioteca Pública de Santa Catarina


Evento: Bibliometria



Os anais do VI Encontro Brasileiro de Bibliometria e Cientometria (EBBC), realizado no Recife, estão disponíveis no URL:
Os trabalhos dos anais, além da versão digital em CD-ROM, também estão disponíveis no URL: http://www.brapci.inf.br/ebbc/

19 de mai. de 2014

Longa história das editoras



Fonte: Folha de S. Paulo. Data: 17/05/2014.
Autoria: Marco Rodrigo Almeida.
A indústria editorial de livros no Brasil experimentou nos últimos anos um forte período de crescimento, mas se depara agora com problemas que podem colocar em risco sua longevidade. O levantamento, coletado pelo instituto de pós-graduação e pesquisa em Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o Coppead, será divulgado na próxima quarta (dia 21) na sede do Snel (Sindicato Nacional dos Editores de Livros), no Rio. O estudo salienta que a entrada da Amazon e do Google no mercado de livros no Brasil, embora possa provocar a extinção de livrarias, pode ajudar a disseminar novas sementes de crescimento. Para as grandes empresas da área (editoras e livrarias), o texto aponta a dificuldade de manter o foco, "a manutenção de consistência de sua identidade e posicionamentos”, à medida que crescem e expandem sua linha de atuação. Para as pequenas livrarias, recomenda duas alternativas para se manterem relevantes: aprofundar a seleção (conhecer melhor os compradores os compradores e leitores para aprimorar o mix de produtos disponíveis) e a transformação das lojas em espaços de cultura e entretenimento.
Mais detalhes no URL:
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2014/05/1455275-pesquisa-mapeia-historia-da-industria-editorial-no-brasil.shtml