28 de ago. de 2012

Cadastro das bibliotecas brasileiras


Conheça as bibliotecas do seu Estado e da sua cidade que fazem parte do Cadastro Nacional de Bibliotecas da Biblioteca Nacional. A busca pode ser feita pelo nome do Estado, cidade, tipo de biblioteca (pública, universitária, especializada, comunitária, escolar, ponto de leitura, sala de leitura), número do CPF ou do CNPJ, razão social da instituição mantenedora ou pelo nome da biblioteca. Também é possível utilizar o filtro de busca

Clicando no nome da biblioteca são fornecidos os seus dados básicos: nome da biblioteca, CNPJ, e-mail, telefone, endereço, nome do responsável, e-mail do responsável.

Em 28 de agosto de 2012 estavam registradas 5.289 bibliotecas. Agora, com a existência desse cadastro será possível realizar uma análise crítica da verdadeira situação das nossas bibliotecas. Esse cadastro pode se transformar num manancial de dados para a pesquisa bibliotecária.

Maiores detalhes no URL:


Murilo Cunha

Um país de contrastes


Autora: Camila Freitas Soares.

Fonte: Observatório da Imprensa. Data: 21/08/2012.


O Ministério da Cultura (MinC) lançou no final de 2011 mais uma iniciativa de estímulo à leitura, intitulada “Leia mais, seja mais”. A campanha conta com o apoio da Fundação Biblioteca Nacional (FBN) e tem como objetivo incentivar a leitura e o uso das bibliotecas públicas, visando ao desenvolvimento pessoal dos leitores. A campanha é louvável, assim como tantas outras voltadas para as áreas da cultura e educação. Incentivar o uso de bibliotecas públicas por pessoas de classes menos favorecidas é, sem dúvida, um meio de contribuir para seu desenvolvimento, visto que a leitura é um dos meios mais eficazes para o enriquecimento cultural do indivíduo.

Seria formidável se não fosse contraditório: a segunda etapa da campanha foi lançada no início de agosto, quando servidores e professores de institutos e universidades federais caminham para o segundo mês de uma greve nacional que paralisou as atividades regulares antes mesmo do término do primeiro semestre letivo. O lançamento da campanha também coincide com a situação lamentável em que se encontra a maioria das bibliotecas públicas municipais e estaduais por todo o Brasil: o convívio quase constante com a necessidade de reformas, reparos e investimentos em setores específicos, como os de preservação, obras raras e digitalização de acervos (ainda não disponível em todas as bibliotecas).

Educação e valorização profissional

Não esquecendo também de falar das bibliotecas comunitárias e escolares, que recebem investimentos irrisórios do Poder Público para a manutenção física, mas que não contam com pessoal especializado para o desenvolvimento de suas atividades. As bibliotecas comunitárias quase sempre precisam de voluntários, enquanto as escolares nem mesmo são chamadas de bibliotecas: são as famosas “salas de multimeios” geridas por um professor que se afastou das funções e que mais parecem com uma sala de jogos. Também são facilmente utilizadas como forma de punição para os alunos mais relapsos: ficar na “biblioteca” para pensar e reavaliar os erros que cometeram enquanto estudantes. Sobram recursos e falta interesse por parte do governo em contratar profissionais especializados para suprir as carências desses locais. Graduações em Biblioteconomia contam com professores qualificados e alunos dispostos a encarar um mercado de trabalho desafiador à sua frente. Desafiador porque ao bibliotecário não compete apenas a missão de zelar por uma biblioteca ou qualquer outro suporte de informação. Fazer da biblioteca um local mais “atraente” também é competência de um bibliotecário e essa tarefa não tem sido fácil num país onde mais de 100 milhões de pessoas apontam inúmeras razões para não ler.

Ler mais não depende apenas de campanhas. Depende também de investimentos maciços em educação, não muito comuns num país que aparece na 84ª posição no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Priorização da educação e valorização profissional, estas, sim, são medidas necessárias para que sejamos mais, em todos os sentidos.

***

[Camila Freitas Soares é estudante de Biblioteconomia da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE]

Para zerar o deficit de bibliotecas


Fonte: O Estado de S. Paulo. Data: 27/08/2012.

URL: http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,babel,921221,0.htm

Autora: Maria Fernanda Rodrigues.

A coluna Babel afirma que o Instituto Eco Futuro lançará, em setembro, a campanha Eu Quero a Minha Biblioteca, com o objetivo de ajudar na cobrança por abertura de bibliotecas em escolas. O instituto disponibilizou uma cartilha que mostra como e onde conseguir recursos; a cartilha será enviada aos candidatos a cargos públicos nas próximas eleições e ficará disponível para download em um site, que também será inaugurado em setembro. Além do Eco Futuro, participam a Academia Brasileira de Letras, Conselho Federal de Biblioteconomia, Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, Instituto de Co-Responsabilidade na Educação, Movimento Brasil Literário e Todos pela Educação, informa a coluna.

Pirataria online pode minar a produção de conhecimento


Fonte: O Estado de S. Paulo. Data: 24/08/2012.

Autores: Rinaldo Gama, Antonio Gonçalves Filho, Maria Fernanda Rodrigues e Ubiratan Brasil.

Não, não é porque diz sentir falta da "adrenalina da TV" que o ex-repórter carioca Roberto Feith, diretor-geral da Objetiva, uma das maiores editoras de livros do País, pode ser considerado ainda jornalista, a despeito dos mais de 20 anos que deixou a profissão. Ex-correspondente da TV Globo na Europa e ex-editor chefe do Globo Repórter, Feith aceitou em 1991 a proposta de dois conhecidos e comprou 60% de uma editora inexpressiva - ela mesma, a Objetiva. Àquela altura, tocava uma produtora, a Metavídeo, após ter estado com Walter Salles na Intervídeo, que fazia trabalhos para a extinta TV Manchete. Não entendia nada de editora, mas como bom repórter diante de um furo em potencial, decidiu arriscar - seguindo critérios jornalísticos.

 

Texto completo disponível no URL: http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,roberto-feith-a-pirataria-online-pode-minar-a-producao-do-conhecimento,921231,0.htm

Curso: Uso do LaTEX


Objetivo:
Este curso visa introduzir conceitos e aplicações em LaTeX para quem deseja avaliar/preparar/orientar/produzir trabalhos científicos e livros com aparência profissional e agradável completamente livre de edição. Além disso, busca-se proporcionar o aperfeiçoamento e o fortalecimento da capacidade nacional no que diz respeito às fontes de informação e disseminação do conhecimento, a partir do curso a distância de Ferramentas para Estruturação de Trabalhos Científicos e Livros: criando bibliografias, estilos, sumários, índices e legendas automáticas, para que se respondam de modo eficiente e oportuno, às demandas técnico-científicas em todas as áreas do conhecimento.
Público alvo:
Bibliotecários, Cientistas da Informação e áreas afins como também Instituições que tenham interesse em aprender uma nova ferramenta de estruturação de trabalhos científicos e livros, bem como para profissionais que usam softwares proprietários e queiram aprender uma nova ferramenta completamente livre de edição.
Data: 10 de setembro a 22 de março de 2012.

Informações no URL: www.febab.org.br

Prêmio Viva Leitura


A Fundação Biblioteca Nacional lançou a sétima edição do Prêmio Vivaleitura. Em 2012, a iniciativa oferecerá R$ 540 mil em dinheiro a instituições comprometidas com o fomento à mediação da leitura em todo o território nacional e a valorização do hábito de ler na conquista da cidadania plena.

O prêmio tem inscrições abertas até 1º de novembro. O Vivaleitura é dividido em três categorias. Em “Bibliotecas públicas, privadas e comunitárias” concorrem experiências desenvolvidas em bibliotecas de acesso público sem ligação com instituições de ensino.

A categoria “Escolas públicas e privadas” envolve trabalhos realizados em colégios públicos e particulares sob responsabilidade de professores, diretores, bibliotecários ou coordenadores.

Bibliotecas ligadas a faculdades ou universidades juntam-se a ONGs, pessoas físicas e instituições sociais em “Sociedade”, categoria que avalia iniciativas formais ou informais executadas na área da leitura por cidadãos vinculados a ONGs e instituições sociais.

A comissão selecionará 18 projetos finalistas a serem contemplados com diploma e troféu Vivaleitura. Os seis vencedores de cada categoria receberão prêmios no valor de R$ 30 mil. Além disso, as iniciativas indicadas para a Menção Honrosa “José Mindlin” ganharão diploma e medalha.

A cerimônia de premiação ocorrerá em dezembro. O Prêmio Vivaleitura é uma realização da Fundação Biblioteca Nacional, com a coordenação e execução da Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), em conjunto com o Ministério da Educação, em parceria com a Fundação Santillana, a Fundação Banco do Brasil, o Conselho Nacional de Educação e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação.

 

Mais informações e inscrições: www.premiovivaleitura.org.br

Novo número: Encontros Bibli


Acaba de ser publicado o v. 17, n. 1, 2012, da revista “Encontros Bibli: revista eletrônica de biblioteconomia e ciência da informação”.

Os textos completos dos artigos estão disponíveis no URL: http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/eb/issue/view/1897

Sumário:

·         Editorial (i-iv). Dulce Amélia de Brito Neves, Mariângela Spotti Fujita.

Artigos:

·         Ações para competências em informação no ciberespaço: reflexões sobre a contribuição da metacognição (1-23). Gustavo Henrique de Araujo Freire, Isa Maria Freire.

·         Aproximações entre o processo de adaptação de Piaget e os modos de conversão do conhecimento de Nonaka & Takeuchi (24-39). Marina Ferreira de Castro Wille, Regina Alves de Morais Marques, Helena de Fátima Nunes Silva, Tânia Stoltz, Verônica Branco.

·         Conceitos de informação e texto nas abordagens do ponto de vista cognitivo na ciência da informação e do processamento da informação na psicologia cognitiva – uma visão interdisciplinar (40-66). Shirley Guimarães Pimenta.

·         O contexto sociocognitivo do indexador no processo de representação temática da informação (67-86). Vera Regina Casari Boccato.

·         Contribuição das ciências cognitivas e da ciência da informação para representação da informação: proposta para utilização na construção de biblioteca virtual temática em saúde (87-109). Leandro Guedes da Fonseca, Iara Rodrigues de Amorim, Regina Goulart Lourenço, Jorge Calmon de Almeida Biolchini.

·         A intervenção humana na qualificação de processos de data mining: estudo de caso em uma base de dados hipotética (110-124). Juliano Tonizetti Brignoli, Egon Sewald Junior, Viviane Brandão Miguez, Neri dos Santos, Fernando Spanhol.

·         Ontologia: ambiguidade e precisão (125-141). Marcelo Schiessl, Marisa Bräscher.

·         Trajetórias cognitivas subjacentes ao processo de busca e uso da informação: fundamentos e transversalidades (142-168). Aida Varela, Marilene Lobo Abreu Barbosa.

·         O uso da informação no âmbito acadêmico: o comportamento informacional de pós-graduandos da área de educação (169-187). Helen de Castro Silva Casarin, Etiene Siqueira de Oliveira.

24 de ago. de 2012

Funcionários da Biblioteca Nacional pedem obras urgentes


Fonte: Agencia O Globo. Data: 23/08/2012.

Autor: Gustavo Goulart.

URL: http://br.noticias.yahoo.com/funcion%C3%A1rios-biblioteca-nacional-pedem-obras-urgentes-090000011.html

Ela abriga relíquias como partituras originais das óperas de Carlos Gomes, manuscritos sobre a administração colonial no Brasil e a primeira edição de "Os Lusíadas", de Luís de Camões, de 1572, entre outros importantes registros históricos e artísticos. Mas foi por causa de sua arquitetura eclética, baseada em projetos franceses de meados do século XIX, que em 1973 a Biblioteca Nacional foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Apesar disso, a burocracia estatal tem impedido a realização de reformas emergenciais. Na quarta-feira, servidores da biblioteca fizeram uma manifestação nas escadarias da instituição, no Centro, para cobrar obras urgentes para os males que afligem o prédio: goteiras, paredes rachadas, periódicos destruídos por uma inundação em maio, ratos e baratas. Ainda segundo os manifestantes, com o ar-condicionado desligado há cerca de três meses, o calor ultrapassa os 40 graus.

Última grande reforma nos anos 80

Em outubro, o prédio vai completar 112 anos. A direção da Fundação Biblioteca Nacional diz que não tem poupado esforços para arrumar a casa, embora a última grande reforma tenha sido feita na década de 1980. Como noticiou ontem o jornalista Ancelmo Gois em sua coluna no GLOBO, a FBN firmou contrato para a troca do sistema de ar-condicionado, desligado desde maio, quando uma avaria causou a inundação de quatro dos seis andares do armazém de periódicos e a destruição de boa parte do acervo. Vários outros projetos estão em andamento, de acordo com a assessoria de comunicação da instituição. Além disso, no início deste mês, foi concluída a instalação de um sistema de detecção de alarme de incêndio.

Na quarta-feira, cerca de 50 manifestantes levaram um bolo com muitas velas para a escadaria da biblioteca, na Avenida Rio Branco, para celebrar, de forma irônica - conforme o texto lido pelos funcionários no local -, o "aniversário das baratas que infestam todo o prédio, com destaque para seu 'berçário', no quinto andar; das pragas que gostam muito de papel; brocas, traças e cupins, que ameaçam permanentemente o acervo; dos ratos do primeiro andar". Outro problema apontado durante a manifestação é o excesso de peso exercido sobre a estrutura do prédio.

- Ficamos muito apreensivos após o desabamento dos prédios na Avenida Treze de Maio (que aconteceu em janeiro deste ano). Ainda mais quando sabemos que há uma sobrecarga de peso do acervo na Biblioteca Nacional. O prédio foi construído com capacidade para abrigar 800 mil volumes. Hoje, há mais de nove milhões de volumes. E a média de recepção é de cem mil por ano. A situação é resultado de décadas de abandono e deterioração - criticou Lia Jordão, vice-presidente da Associação dos Servidores da Biblioteca Nacional, que organizou a manifestação realizada ontem.

Vários tapumes metálicos cercam o prédio da biblioteca. O objetivo é impedir que pedestres se aproximem demais do imóvel e corram o risco de se ferir com pedaços de reboco que possam cair.

Palestra: Novo modelo de bibliotecas


Fonte: Boletim BN. Data: 22/08/2012.

Como atrair os jovens para a biblioteca? Claudia Elsner-Overberg, bibliotecária alemã da cidade de Solingen, vai falar sobre essa questão em palestra na Casa da Leitura (Rua Pereira da Silva, 86, Laranjeiras, Rio de Janeiro), na próxima terça-feira, 28/08. A discussão abordará um novo modelo de bibliotecas para jovens do século XXI, com um espaço atraente, uma coleção atual e variada, além de outras ofertas capazes de chamar a atenção das crianças e adolescentes da atualidade.

Evento: Congresso Brasileiro de Biblioteconomia 2013


Florianópolis-SC será a sede do XXV CBBD, de 7 a 10 de julho de 2013.

O CBBD é promovido desde 1954 pela FEBAB, em parceria com associações filiadas, sendo um evento consolidado no cenário nacional, e constituindo-se num espaço privilegiado para a apresentação de experiências, práticas e difusão da produção técnico-científica relativa a bibliotecas, unidades de informação, ensino e pesquisa e também propiciando oportunidades para o congraçamento e atualização dos profissionais da área.

Nas próximas semanas será divulgado o site do evento com o tema central do XXV CBBD, abertura de inscrições, submissão de trabalhos e programa. Aguardem!

Brasil: 122 portais de periódicos eletrônicos


Neste mês o número de portais de periódicos eletrônicos brasileiros que usam o SEER registrados no portal do Ibict chegou a 122. São 19 no Centro-Oeste, 16 no Nordeste, 5 no Norte, 46 no Sudeste e 36 no Sul.

Petrobrás tem verba para bibliotecas


A Petrobras, através da Seleção Pública do Programa Petrobras Cultural, oferece à sociedade brasileira um programa de patrocínio a projetos culturais marcado pela consistência, abrangência e continuidade da sua proposta. Estruturado de forma a atingir todas as etapas da cadeia produtiva da economia da cultura, contempla iniciativas que vão desde a etapa de pré-produção até a do consumo final dos bens e serviços culturais, ativos intangíveis da economia nacional. Outro ponto de destaque é a sua articulação com as políticas públicas voltadas para o setor, com o propósito de unir forças com o Ministério da Cultura no atendimento às demandas dos agentes culturais - artistas, produtores, fornecedores, pesquisadores e público fruidor.

A Petrobras Cultural se fundamenta em três linhas de atuação que norteiam a ação de patrocínio cultural da Companhia.

Preservação e Memória: projetos de proteção à memória das artes no Brasil, patrimônio imaterial e ações de recuperação e organização de acervos em museus, arquivos e bibliotecas, bem como de restauro de patrimônio edificado e apoio a parques arqueológicos.

Destaque para ações de recuperação e organização de acervos em museus, arquivos e bibliotecas.

Evento: Editoração científica


Este é o tema que será abordado no VII Workshop de Editoração Científica que se realizará de 11 a 14 de novembro de 2012, no Costão do Santinho em Florianópolis (SC).

Organizado pela ABEC, UFSC e Senac, junto ao VII WEC estão previstos:

- I SCOPE - Seminário do COPE - Committee On Publication Ethics;

- VI SSEP - Seminário Satélite para Editores Plenos;

- III ENB - Encontro Nacional de Bibliotecários com o tema central a Preservação Digital da Informação?

Para o domingo, dia 11 estão previstos oito mini cursos, visando atender demandas da área e sugestões recebidas na pesquisa de opinião realizada durante o XXCEC.

A solenidade de Abertura do evento será seguida da Conferência Magna

proferida pela Dra Sabine Kleinert, Editora Senior Executiva do The Lancet e former Vice-Chair do COPE - Committee On Publication Ethics.

23 de ago. de 2012

Evento: Informação jurídica

A Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal (ABDF), e parceiros, estão organizando o 3° Seminário Nacional de Documentação e Informação Jurídicas (SNDIJ), a ser realizado em Brasília, de 17 a 19 de setembro de 2012, com o tema central: INFORMAÇÃO JURÍDICA: PRODUZINDO, GERINDO E DISSEMINANDO.

O 3º SNDIJ - Seminário Nacional de Documentação e Informação Jurídicas será realizado em Brasília, DF, abrindo espaço para que bibliotecários, arquivistas, museólogos apresentem seus trabalhos científicos baseados em investigação científica ou experiências inovadoras; ministrem palestras; participem de minicursos; e estabeleçam contatos profissionais.

Inscrições abertas! Confira como participar no site do evento:
http://www.abdf.org.br/sndij2012/

Reprodução de obra na internet não fere o direito autoral



Fonte: Consultor Jurídico. Data: 17/08/2012.

URL: http://s.conjur.com.br/dl/millor-veja.pdf

“Os usuários da rede mundial folheiam as revistas [em formato digital] da mesma forma como foram impressas nas edições postas em circulação. Ou seja, não se trata de outras obras (...), mas das mesmas pelas quais o autor foi pago para produzir seus trabalhos”. Com essa justificativa, o Tribunal de Justiça de São Paulo considerou improcedente a ação indenizatória que Millôr Fernandes — morto em março — movia contra a Editora Abril e o Bradesco S/A, representados pelo advogado Alexandre Fidalgo, do escritório Espallargas, Gonzalez, Sampaio, Fidalgo Associados. Cabe recurso.

Millôr, sucedido no processo por seu espólio, sustenta que a publicação de suas criações na internet, a partir do projeto “Acervo Digital Veja 40 Anos” — que disponibilizou o acervo da revista desde sua primeira edição — viola direitos autorais, uma vez que não têm a autorização do autor. O espólio pleiteia indenização e incluiu o Bradesco no polo passivo por ter patrocinado o projeto.

No entanto, para o relator do caso, o juiz convocado Rodrigo Garcia Martinez, tornar acessível todos os conteúdos da publicação “denota relevante interesse social”. Ele lembrou a tese do jurista Eduardo Vieira Manso, segundo a qual quando estão “de um lado, o autor, cujo trabalho pessoal e criativo deve ser protegido e recompensado, de outro, a sociedade, que lhe forneceu a matéria-prima da obra”, o autor, como membro da sociedade, “não pode opor-lhe seu interesse pessoal, em detrimento do interesse superior da cultura”.

O juiz afirmou que os periódicos são obras coletivas e foram simplesmente digitalizados. Dessa forma, a autoria cabe à pessoa física ou jurídica organizadora, sendo que os colaboradores já foram pagos por elas. “Ademais, a parte autora não detém com exclusividade as matérias, fotos, artigos, ilustrações etc. que compõem cada uma das revistas digitalizadas, as quais, na verdade, foram criadas e elaboradas por um conjunto de profissionais contratados e remunerados por esta ré.”

Quanto à responsabilidade do banco, Martinez ressaltou que ele foi mero patrocinador do produto. “Ou seja, não deu causa a qualquer fato narrado na inicial, limitando-se a disponibilizar certa quantia em dinheiro para a editora, em troca apenas da imagem”.

A 3ª Câmara de Direito Privado do TJ-SP acompanhou o voto do relator e julgou improcedente o pedido de indenização. Condenou ainda os autores às custas, despesas processuais e honorários advocatícios, fixados em 20% do valor da causa, fixada em R$ 25 mil.

Apelação Cível 9189719-67.2008.8.26.0000

Paraná libera 6 milhões para construção de biblioteca


Fonte: Jornal da Manhã (Ponta Grossa, PR). Data: 17/08/2012.


O prédio da Biblioteca nova do Campus de Uvaranas terá 3 mil metros quadrados e a primeira etapa deve ser entregue até 2014

O governador Beto Richa autorizou ontem, a liberação de R$ 34,16 milhões em recursos para obras de melhoria da infraestrutura nas sete universidades estaduais do Paraná. O repasse é proveniente do Fundo Paraná, formado por 2% da receita tributária do Estado. Para a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) foram liberados R$ 6 milhões, que serão utilizados na construção da Biblioteca Central, no Campus de Uvaranas, na região de Central de Salas.

Trata-se de uma obra de 3 mil metros quadrados, que segundo o reitor da UEPG, João Carlos Gomes, não será um símbolo apenas da instituição, mas de toda a cidade. O projeto é do arquiteto Roque Sponholz, e contempla, nesta primeira etapa, construção de acervo bibliográfico, duas salas de leitura e pesquisa em mídia eletrônica, área de atendimento, áreas de apoio e infraestrutura, setor administrativo e de catalogação, e sala de reuniões e atividades gerais. Na segunda etapa será construído o auditório e uma galeria de artes.

Editora lança livro que apaga em dois meses


Fonte: Portal Aprendiz. Data: 13/08/2012


Comprar um livro, folhear algumas páginas e depois aposentá-lo em uma prateleira precisa ser um hábito revisto, caso o leitor adquira um exemplar lançado este ano por uma editora argentina. Quem seguir esses passos vai perder a história e, ao final, quando quiser desfrutar a leitura, vai se deparar apenas com páginas em branco: o texto vai desaparecer após 60 dias.

Com prazo de validade para leitura, El libro que no puede esperar (O livro que não pode esperar, em tradução livre) é impresso com uma tinta especial, que vai desaparecendo bem devagar, conforme entra em contato com a luz. A ideia é estimular que as pessoas leiam seus livros imediatamente após a compra. A iniciativa, criada pela editora independente Eterna Cadencia e a agência de publicidade DraftFCB, também pretende ajudar jovens autores latino-americanos a terem seus trabalhos lançados ou reeditados.

Segundo os criadores do projeto, a primeira edição do livro, chamada El futuro no es nuestro: nueva narrativa latinoamericana (O futuro não é nosso: nova narrativa latino-americana) esgotou-se no primeiro dia do lançamento, e milhares de encomendas foram realizadas. Mas o sucesso não é apenas de público. Em maio deste ano, eles foram premiados no Festival Internacional de Publicidade de Cannes na categoria lançamento ou relançamento.

“Selecionamos alguns autores latinoamericanos e imprimimos com essa tinta. Empacotamos nossos livros como qualquer produto com data de validade: vedado em uma sacola, o que impede que o processo de desaparecimento comece antes do livro ser aberto”, afirmam os criadores na página do festival.

De acordo com eles, não são apenas os livros físicos os únicos que estão em risco hoje, mas também os novos autores latinoamericanos. Conforme dados levantados pelos criadores do livro, nos últimos 20 anos, as vendas de novos escritores da região diminuíram 37%: “Esses novos autores, ao contrário dos que já são famosos, sofrem com cada livro esquecido nas prateleiras. Eles não precisam apenas ser vendidos. Eles precisam também ser lidos. O boca a boca é fundamental para a carreira de um escritor”.

Projeto divulga leitura em Taubaté (SP)


Fonte: Jornal de Vanguarda. Data: 12/08/2012.

O que as crianças mais gostam de fazer num sábado ensolarado? Na cidade paulista, onde nasceu Monteiro Lobato, muitas delas estão dedicando o dia de folga da escola para brincar com livros e leituras. É o projeto Baú de Letras, desenvolvido pela psicóloga Fernanda Márcia Vieira.

Livro eletrônico no Brasil


Fonte: Agência Estado. Data: 12/08/2012.

As apostas nos livros digitais estão em alta. Grandes livrarias e editoras acreditam que os e-books ganharão espaço no mercado nacional em 2012 e 2013. As projeções mais otimistas os colocam como responsáveis por 10% do faturamento das vendas do setor em 2014. O índice em 2011 foi 0,025%. A esperança está depositada na chegada de gigantes internacionais e na produção doméstica de tablets, que poderá baratear os aparelhos. Segundo a Câmara Brasileira do Livro (CBL), há cerca de 10 mil títulos em formato digital no País. Desses, 5.235 foram lançados em 2011, conforme pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo (Fipe/USP).

"A maior produção ocorreu no último período. Então, também deve haver um número significativo em 2012", diz a presidente da CBL, Karine Pansa, que não arrisca projeções. A receita com vendas de e-books foi de R$ 868 mil.

A ideia de oferecer aparelhos de leitura para impulsionar a venda de conteúdo deu certo com a Amazon, nos Estados Unidos. Desde que o Kindle, e-reader da empresa, foi lançado, em 2007, os e-books vêm ganhando mercado. Em 2011, tinham 15%, ante 6% em 2010, conforme a Association of American Publishers. Agora, a Amazon pretende entrar no Brasil. O início das operações está previsto para o último trimestre deste ano, mas já existem negociações com empresas locais, como as distribuidoras de e-books Xeriph, que reúne cerca de 200 editoras, e DLD, formada por sete. Comenta-se, porém, que há dificuldades para fechar acordos com a multinacional, que se recusaria a aceitar peculiaridades do mercado nacional, como a divisão de receitas. A companhia foi procurada pela reportagem, mas não se pronunciou.

Otimismo à parte, o e-book ainda não decolou no País, nem deve ameaçar o livro em papel no médio prazo. Em 2011, as vendas no formato físico subiram 7,2%, em relação a 2010. Os 469 milhões de exemplares comercializados geraram faturamento de R$ 4,83 bilhões. O preço de alguns e-books também não anima. Segundo Procópio, da CBL, falta política de precificação no País. "Tem livraria que cobra o mesmo preço do impresso. Outras, 50%, 70%." Nos EUA, a versão digital custa de 30% a 40% menos.

 

Você é dependente de redes sociais?


A psicóloga Dora Goes desenvolveu um teste para o Mais Você! Responda às perguntas abaixo e confira qual o grau do seu vício em tecnologia. Para obter o resultado correto, é só seguir as instruções abaixo:

Responda cada pergunta com um número e multiplique pelo valor indicado:

1) Quantos smartphones você tem? (X3)

2) De quantas redes sócias você faz parte? (X4)

3) Quantos laptops você tem? (X1)

4) Quantos dispositivos tipo tablet você possui? (X2)

5) Quantos endereços de e-mail você tem? (X2)

6) Quantos serviços de mensagem de texto e/ou chat você usa? (X5)

7) De quantos jogos do tipo RPG (jogo de interpretação de personagem) você participa? (X7)

8) Quantos computadores de mesa você tem? (X1)

9) Quantas câmeras digitais você possui? (X1)

10) Quantos outros eletrônicos que precisam de um carregador você usa? (X1)

11) Em quantos blogs você escreve ou comenta com frequência? (X2)

Some os pontos e identifique seu índice de massa virtual:

Resultado

25 Pontos ou menos

Você esta dentro da média. O uso que você faz de internet e das redes sócias só lhe traz benefícios.

25 a 35 pontos

Fique atento. Ser mais comedido no uso das ferramentas virtuais pode ajudá-lo.

36 pontos ou mais

Você precisa de uma dieta virtual. Controlar o uso da internet e das redes sócias mudará a sua vida para melhor

Segue link para teste de Dependência Virtual:


 

18 de ago. de 2012

Livro: Memória legislativa do Código Civil

É com satisfação que divulgo a publicação da obra "Memória Legislativa do Código Civil" de autoria de Edilenice Passos e João Lima no endereço http://www.senado.gov.br/publicacoes/mlcc
 
 A obra em 4 vols e mais de 2400 páginas traz um quadro comparativo (vol.1) e todas as emendas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal correlacionadas com os respectivos pareceres (vols. 2, 3, 4). Os vols. 2 e 3 possuem Ìndice Onomástico e o vol. 4 traz ainda a exposição de motivos do Prof. Miguel Reale, coordenador da comissão que preparou o anteprojeto em 1975.
A página citada traz ainda uma visão inovadora e gráfica da estrutura do Código Civil: o sumário topográfico. O diagrama deve ser lido a partir do centro com a ajuda do mouse. Cada segmento representa um agrupador de artigos (Parte, Livro, Título, Capítulo, etc.)

Baixo número de leitores justifica projetos no Ministério da Cultura


Fonte: Agência Brasil. Data: 9/08/2012.
Autor: Flávia Albuquerque.
A notícia de que quase a metade dos brasileiros nunca teve acesso à leitura é vista com preocupação pela ministra da Cultura, Ana de Hollanda, e segundo ela, é o que motiva o governo a intensificar os trabalhos e campanhas de incentivo à leitura. Ana explicou hoje (9), depois de participar da abertura da 22ª Bienal do Livro em São Paulo, que esta é a realidade em locais mais distantes das grandes cidades ou nas periferias, por isso estão sendo levados a essas áreas projetos que visam a estimular a leitura.
“No Plano Nacional do Livro e Leitura investimos este ano R$ 373 milhões na criação de bibliotecas, no circuito de feiras de livros, campanhas, na compra de acervo para doar para bibliotecas, procurando dar um atrativo a mais com bibliotecas modernas e interativas. Queremos que a garotada não se sinta inibida de entrar [nas bibliotecas]. Estará entrando em um espaço moderno, gostoso”, disse a ministra.
Ana explicou que a ideia é estimular a leitura não só do livro didático e da matéria da escola, mas criar o hábito de ler todos os tipos de literatura e aprender a viajar com as letras. “Essa leitura é uma extensão do trabalho da educação”. Ela citou um dos programas do governo que visa a levar a leitura a áreas onde a ler não é um hábito familiar e explicou que agentes de leitura atuam em localidades de todo o Brasil para mudar essa realidade.
“Eles [os agentes de leitura] ganham um kit com bicicleta, livros e mochila e vão às comunidades no Brasil afora visitando as casas, emprestam livros e voltam depois de 20 dias. Aí juntam a vizinhança para discutir o que foi lido. Estamos levando isso para as escolas rurais também, para trabalhar o livro pelo prazer do livro, para sair do leitor funcional que lê e não absorve o que leu”, disse.
A presidente da Câmara Brasileira do Livro, Karine Pansa, disse que o fato de só metade da população ter acesso a livros transforma o mercado editorial brasileiro em algo com extremo potencial de crescimento. Em 2011, o mercado cresceu 9,8% na produção e venda de livros, registrando quedas consecutivas no preço dos exemplares de 2004 a 2011, chegando a 45%. “De acordo com uma pesquisa que temos, quanto maior a renda, maior o consumo de bens culturais, incluindo o livro”.
Para Karine, quanto mais letrado e institucionalizado o conhecimento, maior vai ser o consumo de livros e, assim, o preço será adequado à classe social do cidadão. Karine diz que o povo brasileiro ainda tem possibilidade de aumentar o hábito de leitura. “Ainda há 98 milhões de habitantes no país que não leem. Os programas do governo são muito bem-vindos, mas não são suficientes para estimular a leitura. Precisamos nos unir com a iniciativa privada e com a sociedade civil para que seja um conjunto de ações que fará o hábito da leitura ser melhorado”.
Karine reforçou a importância do papel do professor no estímulo à leitura para crianças e adolescentes que não estão acostumados a ver os pais lendo. “Se o aluno tem um professor leitor, ele vai estimular os estudantes até que eles descubram um gênero que gostam de ler e possam se tornar leitores. Os pais e o professor têm papel fundamental nisso”, disse.

Jorge Amado perde entre os jovens


Fonte: Folha de S. Paulo. Data: 10/08/2012.
Autor: Marco Rodrigo Almeida.
No centenário de Jorge Amado, a Folha destaca a queda do sucesso do escritor, símbolo da literatura brasileira lá fora, no exterior. Se, em 1962, Gabriela, Cravo e Canela chegou a ficar por quase um ano na lista dos mais vendidos do jornal "The New York Times", hoje em dia parece não atrair a nova geração: “Pesquisadores estrangeiros ouvidos pela Folha dizem que Amado continua o símbolo da literatura brasileira no exterior, mas ficaram restritos aos círculos acadêmicos e pouco cativa novos leitores e escritores.”

Em Petrópolis um passeio pela história do Brasil


Fonte: Agência Globo. Data: 8/08/2012.
Autor: Rômulo de Sá Pereira.
URL: http://br.noticias.yahoo.com/petr%C3%B3polis-passeio-hist%C3%B3ria-brasil-221828452.html
Quem visita os corredores e os salões do Museu Imperial, em Petrópolis, com suas obras de arte e objetos da família real brasileira, muitas vezes não sabe que o prédio ao lado, menos imponente, também é recheado de História. Lá, funciona a biblioteca do Museu.
- São mais de 60 mil títulos. Nossa especialidade é, basicamente, História do Brasil e, mais ainda, do período imperial. Buscamos ser referência nessa área de pesquisa - conta o bibliotecário Marcio Miquelino, que há um ano e meio é um dos responsáveis por cuidar dos exemplares.
Todo o acervo da biblioteca está sendo digitalizado, o que facilita bastante o trabalho dos pesquisadores.
- Pessoas de todos os cantos do Brasil nos procuram. Nós analisamos os pedidos delas e, se for o caso, enviamos por e-mail o material que elas estão solicitando - explica Miquelino.
A biblioteca conta também com uma extensa coleção de periódicos.
- São jornais que contam a História de Petrópolis. Temos exemplares desde a época imperial até os dias de hoje - diz.
A biblioteca do Museu Imperial tem em seu acervo cerca de oito mil obras raras. São, em sua maioria, exemplares do século XIX, mas há também publicações dos séculos XVII e XVIII e até mesmo um livro datado de 1567. Além disso, existe uma grande coleção de documentos do período imperial, como relatórios das províncias e dos ministérios e coleções de leis do Império.
- São obras que pertenceram, principalmente, à família imperial. Entre os muitos itens, podemos destacar os missais, que são livros de orações, da imperatriz Teresa Cristina e da princesa Isabel - explica Miquelino.
Para evitar qualquer forma de desgaste, há todo um cuidado com o manuseio das obras e também com a higienização.
- De tempos em tempos, verificamos tudo e limpamos. É interessante também o trabalho feito pelo nosso Laboratório de Conservação e Restauração. As caixas que abrigam os livros são feitas por eles e seguem um padrão que ajuda a evitar a deterioração - diz.
Aberta há um ano e dois meses, a Biblioteca Rocambole é um espaço inteiramente dedicado às crianças de 1 a 10 anos.
- O nome foi inspirado no cachorro da princesa Isabel. Ela era dona de vários cães e um deles era o Rocambole - diz Regina Resende, coordenadora do setor de educação do Museu Imperial.
As crianças podem consultar cerca de 500 livros, que são divididos por faixa etária, além de filmes e de jogos educativos.
- Procuramos trabalhar com os principais autores brasileiros. Usamos também os livros para mostrar outros tipos de arte, como, as obras de Portinari - diz.
Pela manhã o espaço está aberto a sócios. Para se cadastrar, basta a criança ir acompanhada de um responsável. À tarde, a biblioteca recebe grupos de escolas.
- Nosso principal objetivo é despertar o interesse e formar novos leitores - afirma Regina.

Biblioteca Arthur Vianna abre aos sábados


Fonte: Agência Pará. Data: 11/08/2012.
URL: http://www.agenciapara.com.br/noticia.asp?id_ver=105316
A Biblioteca Pública Arthur Vianna, da Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves, inaugurou neste sábado (11) a abertura regular no fim de semana, como forma de atender o público que não pode frequentar o espaço em dias normais. O funcionamento é das 8h15 às 14h.
A estudante Rosângela Cecim divide a rotina de um curso técnico em biblioteconomia e uma jornada de trabalho de seis horas, de segunda a sexta-feira, o que dificulta a ida à biblioteca. “É melhor estudar aqui, mais confortável. Para quem trabalha e estuda à noite, o sábado é muito bom. Tenho prova segunda-feira, então usei o sábado para estudar”, disse.
Rosângela levou a filha, Vitória Cecim, de 11 anos, para aproveitar a Gibiteca do Centur. A criança conheceu livros de RPG no setor, leitura que já modificou um pouco a rotina da estudante, formada normalmente por livros da escola e navegação na internet. “Gostei das aventuras das historias que eles contam nos gibis”, comentou.
Outra jovem estudante que estava desde cedo na biblioteca, no setor Braille, era Taiane Martins, 17 anos, deficiente visual que usou o novo horário para passar obras para linguagem em Braille e arquivos de áudio. A jovem cursa o segundo ano do ensino médio na escola Lucy Correa de Araújo e pretende cursar jornalismo na universidade.
Quem também aproveitou o novo horário foi o publicitário e produtor cultural Ramiro Quaresma, que frequenta a biblioteca Arthur Vianna há mais de 20 anos. Para ele, o diferencial do dia é poder levar os dois filhos – Miguel, de 6 anos, e Vicente, de 4 – para aproveitar a seção Infantil e apresentá-los ao espaço.
“Esse horário de sábado é ótimo porque pude vir com eles aqui. Durante a semana eles estudam de manhã e à tarde ficam em casa com a babá, enquanto estou no trabalho de manhã e de tarde. Nunca tive antes a oportunidade de trazê-los aqui”, disse Ramiro, que já usava regularmente os serviços, principalmente os setores de Obras do Pará e Obras Raras, para pesquisas acadêmicas.
Serviço: todos os setores da Biblioteca Pública Arthur Vianna (com exceção da Fonoteca) passam a abrir regularmente sábado, das 8h15 às 14h. Mais informações: 3202-4332.

Papa sonhava em ser bibliotecário


A Biblioteca do Instituto de Física da Universidade de São Paulo oferece o serviço “Pergunte ao bibliotecário” [detalhes no URL: http://www-sbi.if.usp.br/?q=ask]. Por meio desse serviço o usuário pode solicitar, entre outras coisas, cópia de artigo de periódico, encaminhar sugestão para compra, abono de suspensão, empréstimo-entre-bibliotecas e renovação de livros.
A biblioteca também oferece o serviço de atendimento online (Chat) [URL: http://www-sbi.if.usp.br/chat.html] onde o usuário pode bater um papo com o bibliotecário e resolver os seus problemas informacionais. Parabéns aos colegas do Instituto de Física por terem entrado na era da biblioteca 2.0!
Murilo Cunha
A Biblioteca do Instituto de Física da Universidade de São Paulo oferece o serviço “Pergunte ao bibliotecário” [detalhes no URL: http://www-sbi.if.usp.br/?q=ask]. Por meio desse serviço o usuário pode solicitar, entre outras coisas, cópia de artigo de periódico, encaminhar sugestão para compra, abono de suspensão, empréstimo-entre-bibliotecas e renovação de livros.
A biblioteca também oferece o serviço de atendimento online (Chat) [URL: http://www-sbi.if.usp.br/chat.html] onde o usuário pode bater um papo com o bibliotecário e resolver os seus problemas informacionais. Parabéns aos colegas do Instituto de Física por terem entrado na era da biblioteca 2.0!
Murilo Cunha
Fonte: Instituto Humanitas Unisinos. Data: 11/08/2011.
URL: http://www.ihu.unisinos.br/noticias/512306-bento-xvi-sonhava-em-ser-o-bibliotecario-do-vaticano
Após ter passado toda uma vida à frente do dicastério da Doutrina da Fé e antes de ser eleito Papa, Joseph Ratzinger “tinha um sonho: converter-se no bibliotecário da Santa Romana Igreja”. Era o sonho lógico de um intelectual que ama os livros. A revelação é do arcebispo francês Jean-Louis Bruguès, ex-secretário da Congregação para a Educação Católica, que desde 26 de junho passado, substituiu neste posto o cardeal Raffaele Farina.
O novo bibliotecário explica que o Papa pretende tornar realidade um sonho “mediante a minha pessoa”, mas “não me disse como”, e “meu compromisso, por enquanto, é tratar de entender como poderia levá-lo a cabo”.
Para dom Bruguès, o sonho de Bento XVI está relacionado à sua capacidade catequética. “Quando se vê a riqueza e a potência das catequeses do Papa, não se pode não imaginar que este homem, tão propenso à catequese, não tenha pensado em um vínculo direto com a Biblioteca”.
O novo bibliotecário concebe a Biblioteca do Vaticano como uma “quilha de uma nave que não se vê”: só os especialistas “a conhecem, a entendem, reconhecem a quantidade de trabalho que se desenvolve na Biblioteca, assim como nos Arquivos”.
E acrescenta: “São justamente estas instituições que permitem à nave da Igreja flutuar e avançar. Se não existisse a quilha, a nave estaria à mercê de ventos doutrinais de todo tipo ou das modas”.
O fato é que, como destacou Bruguès, “a Igreja é a instituição mais antiga da humanidade. É mais velha que as universidades, que as cidades e que os sistemas políticos. E, assim, sua memória não é apenas própria, mas de uma boa parte da humanidade”.
E “a memória é a condição da identidade e, consequentemente, do futuro. Quem perde a memória, perde a possibilidade de se orientar. A memória é a condição de qualquer progresso social”.
Talvez por isso, o prelado vaticano conclua: “A Biblioteca Apostólica e o Arquivo Secreto Vaticano deverão ser considerados como as joias da coroa da Igreja”.

 

16 de ago. de 2012

Fotos históricas roubadas da Biblioteca Nacional


Fonte: Jornal Floripa. Data: 12/08/2012.


As vinte fotos históricas cujo leilão foi interrompido na sexta-feira pela Polícia Federal pertenciam a três pessoas, afirmou ontem um dos sócios da Babel Livros (organizadora da oferta), Francisco Izidoro. De acordo com técnicos da Biblioteca Nacional, elas foram furtadas da entidade e do Arquivo Geral.

Izidoro disse que repassará hoje à PF o nome dos responsáveis por colocar as imagens à venda. Dezenove delas foram apreendidas na sexta-feira antes de irem a leilão. A última foto foi localizada pela livraria dentro de uma máquina de scanner. Ela também será entregue à polícia nesta segunda-feira.

"Algum funcionário esqueceu a foto lá quando foi escanear a imagem para um comprador interessado. Publicamos essas imagens na internet e fazemos exposição do material a ser leiloado justamente para dar transparência e evitar que isso ocorra", disse Izidoro.

As fotos tinham lance inicial médio de R$ 98. A mais cara era a fotografia "Estrada de ferro do Recife ao São Francisco", de 1860, de Augusto Stahl (1828-1877), cujo lance inicial era de R$ 180.

A maior parte das imagens foi feita por Augusto Stahl no Recife e pertenceria a um álbum de 47 fotos cuja única cópia existente seria a que foi furtada na biblioteca em 2005. Havia ainda fotos de Marc Ferrez (1843-1923) feitas no Rio do século 19, uma da Guerra do Paraguai (1864-1870) e outras de Augusto Malta (1864-1957) -estas teriam sido furtadas do Arquivo Geral, assim como exemplar do periódico "Semana Illustrada", de 1861.

Algumas pessoas presentes ao leilão no sábado, quando as fotos seriam vendidas, lamentaram a retirada das imagens do catálogo.

JOÃO CABRAL

No sábado, foram vendidos mais quatro lotes do acervo da família do poeta João Cabral de Melo Neto, com valor total de R$ 54.300. Somado aos seis lotes vendidos na sexta-feira, o arrecadado pelo material chegou a R$ 72.950.

O mais caro (R$24.500) foi um conjunto de 35 cartas manuscritas assinadas pelo poeta Carlos Drummond de Andrade enviadas ao poeta pernambucano. Este foi um dos seis lotes do acervo de João Cabral de Melo Neto comprado por um colecionador de São Paulo, que não quis se identificar. Os lances foram feitos por telefone.

Elaboração e arquivamento de documentos em meio magnético


Autoras: Janice Costa, Maria Lourenço de Deus e Nilcéia Lage de Medeiros

Fonte: Migalhas.com Data: 9/08/2012.


Em 10 de julho de 2012, foi publicada a lei 12.682, de 9 de julho de 2012, que dispõe sobre a elaboração e o arquivamento de documentos em meios eletromagnéticos.

Em linhas gerais, a nova lei tem por objetivo regulamentar a digitalização e o armazenamento, em meio eletrônico, óptico ou digital, de documentos públicos e particulares. Para isso a lei prevê que o processo de digitalização seja realizado em prol da manutenção da integridade, autenticidade e confiabilidade do documento eletrônico, óptico ou digital; o uso de certificado digital (medida provisória 2.200-2/2001 e decreto 3.872/2001), principalmente para documentos gerados em atos e negócios jurídicos sujeitos a registro pelas normas legais vigentes; a proteção e segurança contra uso, acesso, alteração, reprodução e destruição indevidos e não autorizados; a indexação com vistas a permitir a localização precisa e a conferência da regularidade das etapas do processo adotado (as trilhas de auditoria, por exemplo); e, por fim, a preservação dos originais de acordo com a legislação pertinente em vigor, preservando-se documentos de valor secundário (documentos de valor histórico, cartorial e probatório, por exemplo).

Foram vetados os artigos 2º e 5º que tratavam da destruição dos documentos originais após a digitalização, bem como dos digitais após o término dos prazos de decadência ou prescrição, porque iam de encontro à legislação arquivística vigente (lei 8.159/1991 e decreto 4.073/2002 e "Recomendações do Conarq para digitalização de documentos arquivísticos permanentes").

Além disso, em prol da segurança jurídica e ampla defesa, também foram vetados o artigo 2º, parágrafo 2º, que pretendia conceder valor jurídico probatório às cópias digitalizadas de documentos, e o artigo 7º que pretendia conferir às cópias digitalizadas de documentos o mesmo efeito jurídico dado aos documentos microfilmados (lei 5.433/1968, decreto 64.398/1969, decreto 1.799/1996, resolução nº 10/1999 do Conarq, e portaria nº 29/2008 do Ministério da Justiça). Portanto, permanece a necessidade de registro, certificação, autenticação ou conferência com o original nas atividades notariais e de registro por detentores de fé pública o que, além de ser custoso e trabalhoso, gera uma enorme quantidade de documentos em papel (lei 6.015/1973, lei 8.934/1994, lei 8.935/1994, lei 9.279/1996 e decreto 1.800/1996 e demais diplomas que regem os tipos de registro).

Vale ressaltar que o valor jurídico probatório das cópias digitalizadas de documentos e a destruição de originais já foram abordadas em 2006 na lei que dispõe sobre a informatização do processo judicial (lei 11.419):

“Art. 11. Os documentos produzidos eletronicamente e juntados aos processos eletrônicos com garantia da origem e de seu signatário, na forma estabelecida nesta Lei, serão considerados originais para todos os efeitos legais.

§ 1o Os extratos digitais e os documentos digitalizados e juntados aos autos pelos órgãos da Justiça e seus auxiliares, pelo Ministério Público e seus auxiliares, pelas procuradorias, pelas autoridades policiais, pelas repartições públicas em geral e por advogados públicos e privados têm a mesma força probante dos originais, ressalvada a alegação motivada e fundamentada de adulteração antes ou durante o processo de digitalização.

§ 2o A arguição de falsidade do documento original será processada eletronicamente na forma da lei processual em vigor.

§ 3o Os originais dos documentos digitalizados, mencionados no § 2o deste artigo, deverão ser preservados pelo seu detentor até o trânsito em julgado da sentença ou, quando admitida, até o final do prazo para interposição de ação rescisória” (grifos nossos).

Com o veto dos artigos citados, a lei sancionada acabou anulando os objetivos dos Projetos de Lei que pretendiam conceder valor jurídico probatório às cópias digitalizadas de documentos e conferir às cópias digitalizadas de documentos o mesmo efeito jurídico dado aos documentos microfilmados para a redução drástica do arquivamento de cópias em papel. Pecou-se pela timidez e reforçou-se a tendência de preservação da cultura de usar o papel como meio de registro de prova.

Entendemos que a insegurança jurídica, justificativa para os vetos, decorre da inexistência de procedimentos e diretrizes para a digitalização e autenticação dos documentos digitais e, por conseguinte, leva à necessidade de manutenção dos registros em papel. O debate acerca do tema deve ser difundido, com vistas a se “instaurar um diálogo entre os sistemas eletrônicos de digitalização e armazenamento e a fé pública”, de forma que o arcabouço legislativo confira mecanismos que realmente possam garantir a segurança da informação no ambiente digital, possibilitando, assim, que os documentos digitalizados tenham como atributo a validade jurídica e o descarte autorizado dos originais. É imprescindível que a legislação brasileira estabeleça diretrizes que proporcionem ao documento digitalizado, por meio de uma série de recursos técnicos, o mesmo grau de segurança já conferido aos documentos em papel.

Esperamos que brevemente os órgãos competentes, entre eles a Secretaria Nacional de Justiça, regulamentem a matéria por meio de normas capazes de acompanhar a modernidade do tema, já que a lei 12.682/2012, por si só, não conseguiu disciplinar a contento o uso de novas tecnologias na elaboração e arquivamento de documentos em meio eletromagnéticos.

__________

* Janice Costa, Maria Lourenço de Deus e Nilcéia Lage de Medeiros são bibliotecárias e arquivistas do escritório Rolim, Viotti & Leite Campos Advogados.

Leitura no Brasil


Nesta quarta-feira (15) às 11h, no espaço Livros & Cia da 22ª Bienal Internacional de São Paulo, alguns dos autores de "Retratos da Leitura no Brasil" se reuniram para debater o resultado do mais completo estudo sobre os hábitos de leitura dos brasileiros, pesquisa realizada em 2011 e divulgada neste ano.

Depois do encontro, no estande da Imprensa Oficial, tivemos o lançamento do livro "Retratos da Leitura do Brasil 3", Editora: Imprensa Oficial, 344 páginas.

Detalhes no URL:




Esta nota foi gentilmente enviada ao blog pela Vânia Picanço, bibliotecária da Fundação Escola de Comercio Álvares Penteado (São Paulo, SP).

Google poderá apelar no processo de digitalização de livros


Fonte: Exame. Data: 15/08/2012.

URL: http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/google-podera-apelar-de-processo-por-digitalizacao-de-livros

Um tribunal federal de apelações de Nova York autorizou o Google a apelar de uma decisão judicial prévia que permitiu que milhares de autores de livros abrissem um processo coletivo contra a empresa, reivindicando uma compensação pela digitalização de suas obras para a biblioteca virtual. A decisão foi publicada no Segundo Circuito do Tribunal de Apelações e já pode ser consultada nos registros eletrônicos do sistema judiciário americano. Na publicação, o tribunal não oferece detalhes sobre os motivos da decisão neste sentido, que representa uma pequena vitória do Google na longa batalha judicial que mantém há anos com o Sindicato de Autores e a Associação de Editores Americanos.

Bibliotecas de Belo Horizonte são referências nacionais


Fonte: Portal Uai. Data: 15/08/2012.

Autor: Sergio Rodrigo Reis.


Seja pela dedicação de leitores e colecionadores ou pelo investimento de instituições públicas e privadas, Minas Gerais ganhou ao longo das décadas verdadeiras ilhas de excelência dedicadas ao conhecimento. Reunidos em bibliotecas de referência, abertas gratuitamente ao público, estão milhares de livros, revistas, periódicos e documentos, representativos de assuntos específicos do saber humano, que vão de teologia à filosofia, da história à política, passando ainda por temas como literatura mineira, economia, direito, saúde e arte. Abertos a pesquisadores de todo país, esses lugares reúnem ainda dezenas de obras raras, algumas delas únicas no país.

A Biblioteca Padre Vaz, da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (Faje), é bom exemplo. Com acervo de cerca de 200 mil exemplares, sendo que só de livros possui 98 mil, o espaço, no Bairro Planalto, impressiona. Os volumes – à exceção de livros raros cujo acesso exige agendamento – podem ser consultados livremente. “O acervo é tão especial pelo volume e qualidade das obras. Há desde livros clássicos até contemporâneos, o que o torna bastante útil para pesquisadores. Somos referência latino-americana em teologia e filosofia”, afirma o diretor, padre Elton Ribeiro.

Por uma feliz conjunção, a biblioteca veio para Minas Gerais. Iniciada em Nova Friburgo (RJ), em 1923, pelo padre Leonel Franca, fundador da Universidade Católica do Rio de Janeiro, então professor de história da filosofia, a biblioteca começou pelas edições críticas dos grandes filósofos. Em 1965, foi transferida para São Paulo, onde permaneceu por 10 anos, sendo ampliada com aquisições e doações de volumes de bibliotecas da Companhia de Jesus da Região Sudeste. Em 1975, retornou ao Rio e, finalmente, em 1981, foi transferida para BH, onde, por dedicação do professor padre Henrique Cláudio de Lima Vaz, especializou-se ainda mais, com aquisições importantes na área de filosofia. “Os jesuítas no Brasil sempre tiveram formação específica em filosofia e teologia. Quando retornaram ao país, em 1850, para formar novos padres, fundaram bibliotecas com livros vindos da Europa. Cerca de 65% do nosso material está em língua estrangeira, como francês, italiano, alemão e inglês”, explica o padre Elton Ribeiro.

Pesquisa Foi também por paixão pela literatura segmentada que surgiu o Instituto Cultural Amilcar Martins (Icam). O espaço na capital, no Bairro Funcionários, tem como principal finalidade o estudo, a preservação e a divulgação da história e da cultura de Minas. A iniciativa começou por acaso. “Estudante nos anos 1970, iniciei uma coleção pessoal voltada para a história do estado. Primeiro comprei os livros mais comuns, ao longo dos anos o acervo foi crescendo e ficando mais sofisticado, com aquisições de obras raras e edições mais difíceis”, lembra o fundador, Amilcar Martins. Quando atingiu 5 mil títulos surgiu a ideia de tornar o conjunto de acesso irrestrito.

“É uma biblioteca de pesquisa, mas também de preservação de acervo”, diz ele, orgulhoso dos cerca de 11 mil livros adquiridos até então, parte deles bastante raros, como o Triunfo eucarístico, de 1734, sobre a inauguração da Igreja do Pilar, em Ouro Preto; ou o livro Prodigiosa lagoa descoberta nas Minas de Congonhas do Sabará, contendo relatos de casos de curas dos que se banhavam na Lagoa Santa, em 1749. “A maior dificuldade tem sido financiar os projetos, pois como somos uma ONG, vivemos das leis de incentivo. É uma luta permanente. Invisto em obras extremamente raras, são livros do século 18, vários deles já não encontro mais no Brasil. Tenho comprado em Portugal, Nova York, Canadá. Não ganho um centavo, mas é prazeroso”, conta Amilcar Martins, que, além de dirigir o Icam, é professor universitário.

A maioria dessas bibliotecas, devido às peculiaridades dos acervos, não recebem habitualmente grande público. “Os consulentes, em geral, são pesquisadores, professores ou estudantes de várias partes do Brasil. Já tivemos até do exterior”, conta Amilcar, que, nos últimos anos, tem desenvolvido ações de difusão, como criação de uma Coleção Mineiriana, bem como publicação de novos estudos mineiros e reedição de obras raras. A Biblioteca Padre Vaz vive situação parecida. O número de usuários não é grande em comparação com as outras dedicadas a assuntos mais amplos. Mesmo assim, tem seu público. “Recebemos um bom número de estudantes, inclusive de outros estados”, diz a coordenadora Zita Mendes Rocha.

Iconografia Dedicada exclusivamente às artes plásticas e aberta à comunidade, a Biblioteca e Centro de Documentação e Pesquisa do Museu de Arte da Pampulha (MAP) se tornou referência na área. A instituição, que funciona dentro do museu, possui acervo de 5 mil publicações, materiais bibliográficos e audiovisuais especializados em arte moderna e contemporânea, sobretudo brasileira. É rica ainda em documentos textuais e iconográficos registrando a história do MAP, incluindo as exposições e salões de arte. “É especial porque tem um acervo rico, dedicado às artes visuais, que poucas bibliotecas em BH possuem, e aberto ao público”, explica a coordenadora Celeste Martins Fontana. Segundo ela, como a biblioteca é especializada numa área sem tanta difusão no Brasil, a frequência não é grande. “Muitos não acessam porque não sabem da existência. Poderia ter mais demanda”, avalia.

PARA CONHECER
Biblioteca Padre Vaz (Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia)

Acervo de 200 mil exemplares de livros de teologia e filosofia. Aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 7h45 às 12h e das 13h às 17h45, na Av. Dr. Cristiano Guimarães, 2.127, Planalto. Informações: (31) 3115-7016.

Instituto Cultural Amilcar Martins

Coleção Mineiriana de 11 mil obras, inclusive títulos raros da história de Minas. Há ainda acervo de literatura do século 18, como a primeira edição do Vila Rica, de Cláudio Manoel da Costa, edições de Marília de Dirceu, inclusive a de 1810, considerada a mais rara, e ainda exemplares da literatura moderna autografados. Fica na Rua Ceará, 2.037, Funcionários. Aberta de segunda a sexta, das 9h às 18h. Informações: (31) 3274-6666.

Biblioteca e Centro de Documentação e Referência do MAP

Cerca de 5 mil títulos dedicados à arte moderna e contemporânea. Visitação: segunda a sexta, das 9h às 17h, na Av. Otacílio Negrão de Lima, 16.585, Pampulha. Informações: (31) 3277-7956.

Bibliotecas da UFMG

A instituição possui 26 bibliotecas setoriais. Entre as coleções especiais estão a Memória Intelectual da UFMG, Obras Raras, coleções pessoais (Henriqueta Lisboa, Murilo Rubião, Oswaldo França Júnior, Abgar Renault, Curt Lange) e Mineiriana.
Av. Antônio Carlos, 6.627, Pampulha). Informações e horários de funcionamento de cada unidade: (31) 3409-4611.

Evento: Informação jurídica


Data: 17-19 de setembro de 2012. Local: Brasília, DF.


As áreas de informação e documentação vêm sofrendo grandes mudanças impostas pelas novas tecnologias da informação (TI). Os novos formatos digitais para as publicações modificaram os procedimentos existentes para o ciclo documental.

As bibliotecas jurídicas, com suas coleções híbridas, vivem momentos de transição entre o mundo impresso e o digital.

Muitos autores já escreveram sobre a permanência do livro impresso, entre eles Umberto Eco. Com certeza, o livro existirá e persistirá por muitos anos. Mas é inegável a chegada do livro digital nos acervos das bibliotecas jurídicas. Urge que se discutam profundamente as consequências e as mudanças que estão ocorrendo e outras que ainda estão por vir. Essas e outras discussões estarão presentes na programação do 3º SNDIJ.

O SNDIJ estará dividido em conferências e painéis com os seguintes eixos temáticos: Bibliotecas digitais: cenários e tendências; Informação jurídica: antigas práticas, novos modelos; Bibliotecas, arquivos e museus em prol da qualidade na gestão da informação jurídica e Soluções ao alcance de todos.

15 de ago. de 2012

Novo número: Encontros Bibli


Encontros Bibli: revista eletrônica de biblioteconomia e ciência da informação acaba de publicar seu último número  (v.17, n. 34, 2012) em:


Sumário:

Editorial (i-ii). Adilson Luiz Pinto, Márcio Matias.

Artigos

·         Ciência da Informação ou Informática: uma obra rediscutida (no contexto dos estudos de classificação) (1-16). Marco Donizete Paulino da Silva.

·         Construção de linguagens documentárias em sistemas de recuperação da informação: a importância da garantia do usuário (17-30). Dalgiza Andrade Oliveira, Ronaldo Ferreira de Araujo.

·         Constituição da micobiota aérea de bibliotecas públicas no município de Fortaleza, Estado do Ceará, Brasil. (31-41). Lydia Dayanne Maia Pantoja, Roberta Silva Rizzo, Bruno Silva Carvalho, Victor Conde Ferreira, Kandarpa Silva Galas, Francisco Rafael Marciano Fonseca, Germana Costa Paixão.

·         Políticas de informação nas bibliotecas universitárias: um enfoque no processo de aquisição, seleção e organização dos documentos eletrônicos (42-56). Geneviane Duarte Dias, Terezinha Elisabeth da Silva, Brígida Maria Nogueira Cervantes.

·         Coleções em bibliotecas universitárias: manifestações da produção científica (57-85). Sayonara Lizton Nascimento-Andre.

·         Uma visão arquivística sobre o registro de projetos da Universidade Federal de Santa Maria (86-102). Gilberto Fladimar Rodrigues Viana, Daniel Flores.

·         Metodologia para implantação de programas de preservação de documentos digitais a longo prazo (103-130). Maurício Barcellos Almeida, Beatriz Valadares Cendón, Renato Rocha Souza.

·         O google books e a arquitetura do livro (131-141). Stella Moreira Dourado, Nanci Elizabeth Oddone.

·         Wikicouting: repensando a contabilidade pela perspectiva Noética. (142-156). Alex Araujo Lopes.

·         O produtor e o conteúdo da informação na internet: um estudo sobre o tema educação ambiental em páginas e sites brasileiros (157-170). Margarete Pereira Friedrich, Fábio Castro Gouveia, Jaqueline Leta.

Ensaios

·         “Linked data” – dados interligados - e interoperabilidade entre arquivos, bibliotecas e museus na web (171-192). Carlos Henrique Marcondes.

Resenhas

·         Linguagens documentárias e vocabulários semânticos para a web: elementos conceituais: resenha (193-195). Eliana Maria dos Santos Bahia.