30 de jun. de 2012

Rede de bibliotecas públicas no Paraná


Fonte: Bem Paraná. Data: 29/06/2012.

URL: http://www.bemparana.com.br/noticia/221546/comeca-segunda-feira-processo-de-integracao-das-bibliotecas-publicas

A Biblioteca Pública do Paraná começa nesta segunda-feira (02) a implantação da rede de bibliotecas públicas. Até sexta-feira (06), as Divisões de Extensão e Informática, em parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Paraná, promovem curso para bibliotecários de 21 cidades sobre o software Pergamum. Usado por mais de 5 mil bibliotecas públicas do país, o programa é uma ferramente de fácil utilização e facilitar o acesso a informações e o compartilhamento de dados.
A chefe do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais, Maria Marta Sienna, e a chefe da Divisão de Informática da BPP, Izabel Cristina de Souza, explicam que será formada uma grande rede informatizada em todo o Estado. O curso cumpre as metas do Plano Estadual do Livro, Leitura e Literatura do Paraná (PELLL/PR), instituído em outubro do ano passado e que prevê a promoção e a informatização de catálogos e acervos de bibliotecas, entre outras ações.
A PUC desenvolveu o Pergamum para gestão de bibliotecas, há 16 anos, e cedeu a licença do software à Biblioteca Pública - Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais. “Esse software permite que os bibliotecários saibam quais conteúdos existem nas unidades que utilizam o programa, o que resulta em um melhor serviço e atendimento aos usuários”, afirma Marcos Rogério de Souza, que atua no projeto Pergamum.
De acordo com o diretor da Biblioteca Pública do Paraná e Coordenador do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais, Rogério Pereira, a BPP já adota o software e todo o acervo está informatizado, o que facilita a localização de livros, periódicos e demais conteúdos.
Na segunda-feira (02), a partir das 9h, Rogério Pereira fará a palestra de abertura do curso, na Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, em Curitiba. Participam do treinamento 32 profissionais das cidades de Araucária, Assaí, Bandeirantes, Bela Vista do Paraíso, Cambé, Campo Mourão, Cascavel, Colombo, Fazenda Rio Frande, Guaraci, Ibiporã, Maringá, Paranaguá, Ponta Grossa, Rio Negro, Rolândia, São José dos Pinhais, Sertaneja, Telêmaco Borba, Tijucas do Sul e Toledo.

28 de jun. de 2012

Hábito de ler está além dos livros


Fonte: O Estado de S. Paulo. Data: 24/06/2012.
URL: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,-habito-de-ler-esta-alem-dos-livros-diz-um-dos-maiores-especialistas-em-leitura-do-mundo,891006,0.htm

Um dos maiores especialistas em leitura do mundo, o francês Roger Chartier destaca que o hábito de ler está muito além dos livros impressos e defende que os governos têm papel importante na promoção de uma sociedade mais leitora.

O historiador esteve no Brasil para participar do 2º Colóquio Internacional de Estudos Linguísticos e Literários, realizado pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Em entrevista à Agência Brasil, o professor e historiador avaliaram que os meios digitais ampliam as possibilidades de leitura, mas ressaltou que parte da sociedade ainda está excluída dessa realidade. “O analfabetismo pode ser o radical, o funcional ou o digital”, disse.

 

Agência Brasil: Uma pesquisa divulgada recentemente indicou que o brasileiro lê em média quatro livros por ano (a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada pelo Instituto Pró-Livro em abril). Podemos considerar essa quantidade grande ou pequena em relação a outros países?

Roger Chartier: Em primeiro lugar, me parece que o ato de ler não se trata necessariamente de ler livros. Essas pesquisas que perguntam às pessoas se elas lêem livros estão sempre ignorando que a leitura é muito mais do que ler livros. Basta ver em todos os comportamentos da sociedade que a leitura é uma prática fundamental e disseminada. Isso inclui a leitura dos livros, mas muita gente diz que não lê livros e de fato está lendo objetos impressos que poderiam ser considerados [jornais, revistas, revistas em quadrinhos, entre outras publicações]. Não devemos ser pessimistas, o que se deve pensar é que a prática da leitura é mais frequente, importante e necessária do que poderia indicar uma pesquisa sobre o número de livros lidos.

Agência Brasil: Hoje a leitura está em diferentes plataformas?

Chartier: Absolutamente, quando há a entrada no mundo digital abre-se uma possibilidade de leitura mais importante que antes. Não posso comparar imediatamente, mas nos últimos anos houve um recuo do número de livros lidos, mas não necessariamente porque as pessoas estão lendo pouco. É mais uma transformação das práticas culturais. É gente que tinha o costume de comprar e ler muitos livros e agora talvez gaste o mesmo dinheiro com outras formas de diversão.

Agência Brasil: A mesma pesquisa que trouxe a média de livros lidos pelos brasileiros aponta que a população prefere outras atividades à leitura, como ver televisão ou acessar a internet.

Chartier: Isso não seria próprio do brasileiro. Penso que em qualquer sociedade do mundo [a pesquisa] teria o mesmo resultado. Talvez com porcentagens diferentes. Uma pesquisa francesa do Ministério da Cultura mostrou que houve uma redistribuição dos gastos culturais para o teatro, o turismo, a viagem e o próprio meio digital.

Agência Brasil: Na sua avaliação, essa evolução tecnológica da leitura do impresso para os meios digitais tem o papel de ampliar ou reduzir o número de leitores?

Chartier: Representa uma possibilidade de leitura mais forte do que antes. Quantas vezes nós somos obrigados a preencher formulários para comprar algo, ler e-mails. Tudo isso está num mundo digital que é construído pela leitura e a escrita. Mas também há fronteiras, não se pode pensar que cada um tem um acesso imediato [ao meio digital]. É totalmente um mundo que impõe mais leitura e escrita. Por outro lado, é um mundo onde a leitura tradicional dos textos que são considerados livros, de ver uma obra que tem uma coerência, uma singularidade, aqui [nos meios digitais] se confronta com uma prática de leitura que é mais descontínua. A percepção da obra intelectual ou estética no mundo digital é um processo muito mais complicado porque há fragmentos e trechos de textos aparecendo na tela.

Agência Brasil: Na sua opinião, a responsabilidade de promover o hábito da leitura em uma sociedade é da escola?

Chartier: Os sociólogos mostram que, evidentemente, a escola pode corrigir desigualdades que nascem na sociedade mesmo [para o acesso à leitura]. Mas ao mesmo tempo a escola reflete as desigualdades de uma sociedade. Então me parece que, também, é um desafio fundamental que as crianças possam ter incorporados instrumentos de relação com a cultura escrita e que essa desigualdade social deveria ser considerada e corrigida pela escola que normalmente pode dar aos que estão desprovidos os instrumento de conhecimento ou de compreensão da cultura escrita. É uma relação complexa entre a escola e o mundo social. E é claro que a escola não pode fazer tudo.

Agência Brasil: Esse é um papel também dos governos?

Chartier: Os governos têm um papel múltiplo. Ele pode ajudar por meio de campanhas de incentivo à leitura, de recursos às famílias mais desprovidas de capital cultural e pode ajudar pela atenção ao sistema escolar. São três maneira de interação que me parecem fundamentais.

Agência Brasil: No Brasil ainda temos quase 14 milhões de analfabetos e boa parte da população tem pouco domínio da leitura e escrita – são as pessoas consideradas analfabetas funcionais. Isso não é um entrave ao estímulo da leitura?

Chartier: É preciso diferenciar o analfabetismo radical, que é quando a pessoa está realmente fora da possibilidade de ler e escrever da outra forma que seria uma dificuldade para uma leitura. Há ainda outra forma de analfabetismo que seria da historialidade no mundo digital, uma nova fronteira entre os que estão dentro desse mundo e outros que, por razões econômicas e culturais, ficam de fora. O conceito de analfabetismo pode ser o radical, o funcional ou o digital. Cada um precisa de uma forma de aculturação, de pedagogia e didática diferente, mas os três também são tarefas importantes não só para os governos, mas para a sociedade inteira.

Agência Brasil: Na sua avaliação, a exclusão dos meios digitais poderia ser considerada uma nova forma de analfabetismo?

Chartier: Parece-me que isso é importante e há uma ilusão que vem de quem escreve sobre o mundo digital, porque já está nele e pensa que a sociedade inteira está digitalizada, mas não é o caso. Evidente há muitos obstáculos e fronteiras para entrar nesse mundo. Começando pela própria compra dos instrumentos e terminando com a capacidade de fazer um bom uso dessas novas técnicas. Essa é outra tarefa dada à escola de permitir a aprendizagem dessa nova técnica, mas não somente de aprender a ler e escrever, mas como fazer isso na tela do computador.

Angra dos Reis terá biblioteca

Fonte: Diário do Vale. Data: 26/06/2012.
A Associação Cultural Raul Pompéia já está nos últimos ajustes para a inauguração da Biblioteca Raul Pompéia. Na semana passada foi finalizado o convênio com a Academia Brasileira de Letras, que proporcionará a doação de livros para a biblioteca do grupo. No próximo mês de agosto a comunidade de Jacuecanga, em Angra dos Reis, deverá receber a Biblioteca Raul Pompéia, que será montada na sede do Sindicato dos Metalúrgicos - localizado ao lado do Estaleiro Brasfels. De acordo com a Associação Cultural Raul Pompéia, a unidade terá livros e computadores para pesquisa, além de literatura internacional, infantil e moderna.
- A nossa comunidade é muito carente de locais para estudo. Aliás, mesmo com uma Biblioteca Municipal, Angra dos Reis é carente de uma boa unidade para estudos e pesquisas. Por isso, resolvemos nos mover e montar um local para que muitos estudantes e universitários possam dar continuidade aos seus estudos, e Jacuecanga é um ótimo ponto para isso - disse o presidente da associação, José Mário dos Santos.
Até o momento, a biblioteca já possui mais de cinco mil livros. O acervo doado pela Academia Brasileira de Letras será por tempo indeterminado.
- A Academia ficará responsável pela doação e renovação dos livros. Foi uma ótima parceria, que vai nos ajudar e muito. Não vemos a hora de inaugurar a nossa biblioteca - afirmou José Mário.
A associação surgiu no ano passado a partir da paixão pela vida e obra de Raul Pompéia, que nasceu em Angra dos Reis em 1863 e morou parte de sua vida em Jacuecanga. Ele formou-se em advocacia, foi escritor, jornalista e diretor da Biblioteca Nacional. Seu mais famoso livro foi "O Ateneu". Por problemas profissionais e desilusões políticas, acabou se suicidando em 25 de dezembro de 1895. A Associação Cultural Raul Pompéia tem o intuito de promover as Letras e as Artes, a Educação, as Ciências e atividades sociais na cidade de Angra dos Reis, e sua sede está localizada em Jacuecanga.
Segundo o presidente do grupo, a intenção é montar mais três bibliotecas.
- Desde que iniciamos a associação, nossa ideia é montar um Centro Cultural Raul Pompéia, na Jacuecanga. Mas estamos realizando tudo aos poucos. Nosso objetivo é criar mais três salas, a Maestro Galloway - destinada a pesquisas sobre música; a unidade Benedita da Guia Jorge, para livros sobre política; e a Cornelis Verolme, para assuntos como construção civil e naval, química, física e matemática aplicada. A primeira já está sendo feita, e as outras também serão, aos poucos - ressaltou José Mário

Propostas inovadoras fortalecem bibliotecas escolares

Fonte:24 Horas News. Data: 26/06/2012.
URL: http://www.24horasnews.com.br/index.php?mat=417301
O conceito de biblioteca como porta de entrada para o conhecimento - como determina o manifesto realizado pela Unesco, em 1976 - é fortalecido em Mato Grosso na rede estadual de Educação. A Secretaria de Estado de Educação (Seduc), em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), desenvolveu e encaminha às escolas um caderno orientativo para o uso da biblioteca escolar. O documento será uma peça chave para os servidores responsáveis pelo funcionamento das bibliotecas. 
Paralelamente à distribuição dos cadernos, a Seduc está implantando nas unidades escolares um software de gerenciamento do acervo das bibliotecas. A partir da orientação e apoio de uma Central, que estará sediada em Rondonópolis, com a assessoria de três bibliotecários, todos os técnicos que atuam nas bibliotecas escolares poderão tirar dúvidas e receber auxílio para o funcionamento correto das unidades. E mais, para o mês de agosto, está programada uma capacitação para os técnicos que atuam nas bibliotecas escolares. 
A partir da experiência bem sucedida e desenvolvida em Rondonópolis, na Escola Estadual Professora Renilda Silva Moraes, todas as demais escolas do Estado serão beneficiadas pela prática. A responsabilidade pelo projeto partiu da bibliotecária Luciléia Rosa de Queiroz Rodrigues, que atua na escola. Com a colaboração dos professores da UFMT, Mariza Inês da Silva Pinheiro e Alexandre Oliveira Gusmão, o eles fizeram do espaço um ponto de encontro para troca de conhecimento entre os estudantes. 
A biblioteca da Escola Renilda é uma referência para Rondonópolis. O espaço é tão bem aproveitado que possui uma porta voltada para a rua, por onde toda a comunidade do município pode ter acesso ao acervo e pesquisar. "Conseguimos isso com organização e dedicação. É preciso ter amor pela profissão”, destaca Luciléia. 
Para os professores de Biblioteconomia da UFMT, Mariza Pinheiro e Alexandre Gusmão, a proposta desenvolvida pela Seduc “fará das bibliotecas escolares um espaço vivo, voltado para a busca de conhecimento”, disseram. 
O caderno, desenvolvido pela Seduc, foi entregue aos diretores que participam do evento em Cuiabá. A técnica da coordenadoria de Projetos Educativos, responsável pelo trabalho, Telma Peres, destaca que esse documento deve ser um instrumento a ser consultado e pesquisado pelos responsáveis pelas bibliotecas. “Foi elaborado de forma simples e de fácil de consulta”, conclui. 

27 de jun. de 2012

Japão: um milhão de artigos em acesso livre


Bases científicas abertas no Japão ultrapassam 1 milhão de artigos
Fonte: FAPESP. Data: 21/06/2012.
URL: http://agencia.fapesp.br/15769
O número de artigos científicos e tecnológicos e outros registros em bases de acesso livre no Japão ultrapassaram a marca de um milhão.
O anúncio foi feito pela JAIRO (sigla para “Repositórios On-line Institucionais Japoneses”), um serviço do Instituto Nacional de Informática do país que reúne metadados de mais de 200 bases individuais japonesas de artigos científicos.
O milionésimo artigo foi publicado no dia 1º de junho, na base de dados de Kagoshima, intitulado “Studies on the Relationship between the Gear-types and the Fishing Efficiencies in the Trawl Nets II: Relationship between the Towing Force of the Trawler and the Catch of the Eastern Net”.
Mais informações sobre a JAIRO: http://jairo.nii.ac.jp/en

Revista da Biblioteca Mário de Andrade


Biblioteca Mário de Andrade e Imprensa Oficial de São Paulo lançam revista em coedição
Fonte: Portal Imprensa. Data: 22/06/2012.
URL: http://portalimprensa.uol.com.br/noticias/brasil/50967/biblioteca+mario+de+andrade+e+imprensa+oficial+de+sao+paulo+lancam+revista+em+coedicao
Na próxima segunda-feira (2/6), será lançado o número 67 da Revista da Biblioteca Mário de Andrade, de São Paulo, em coedição com a Imprensa Oficial de São Paulo. 
O lançamento acontecerá na própria biblioteca e contará com a presença de vários autores e uma exposição dos materiais do acervo da instituição comentados na edição. O evento será aberto ao público.
Segundo o site Inteligemcia, a seção "Fortuna Crítica" do número 67 apresenta um retrato crítico e afetivo sobre o tradutor e escritor Boris Schnaiderman organizado por Antonio Candido, Aurora Bernardini e Paulo Bezerra.
Em "Bibliotecas", a edição mostra um panorama da coleção de periódicos da Mário de Andrade, procurando estimular sua consulta e contar a riqueza do acervo, no momento em que a biblioteca prepara a inauguração da sua Hermeroteca.
O número 67 da publicação será distribuído a colaboradores, bibliotecas públicas e especializadas e instituições culturais em geral.

Biblioteca Braile em Sinop (MT)

Biblioteca Municipal de Sinop disponibiliza coleção em Braile para portadores de deficiência visual

Fonte: Expresso MT. Data: 22/06/2012.
URL: www.expressomt.com.br/matogrosso/biblioteca-municipal-de-sinop-disponibiliza-colecao-em-braile-para-por-19124.html
Um mundo de encantos, construído por pontos e curiosidades e desvendado com cuidado, com a “pontinha” dos dedos e muita sensibilidade. É assim que os portadores de deficiência visual descobrem os segredos escondidos em cada livro. Para quem quer se aventurar nesse mundo, a Biblioteca Municipal disponibiliza espaço adequado à cadeirantes e mais de 70 títulos em braile. De acordo com a encarregada da Biblioteca, Darceli Lopes Vargas, entre os títulos estão obras de literatura, física e química. Segundo Darceli “Muitas pessoas com deficiência visual procuram a Biblioteca, procuram esse cantinho especial para a leitura”, contou.
Além da coleção em braile, a Biblioteca disponibiliza no acervo mais de 18 mil títulos entre obras de literatura e livros didáticos. Para quem deseja retirar um título, Darceli explica que é necessário somente apresentar os documentos pessoais e o cadastro é realizado na hora. O empréstimo é válido por dez dias, podendo ser renovado por igual período caso não haja reserva da obra. Para empréstimo, são disponibilizados os livros de literatura, já a coleção de didática pode ser consutlada no próprio espaço e xerocados capítulos. “A procura pelos livros aqui é grande, tanto de alunos de escola publica quanto particular. Além de recebermos aquelas pessoas que estudam para vestibular, concursos e até mesmo para a prova da Ordem (Ordem dos Advogados do Brasil/OAB). A Biblioteca atende das 7h30 às 18h, sem fechar ao meio dia, na Avenida Júlio Campos, 1124. Sinop, Mato Grosso.

Sustentabilidade dos repositórios


Erway, Ricky. Lasting Impact: Sustainability of Disciplinary Repositories. Dublin, OH: OCLC Research, 2012. Disponível em: http://www.oclc.org/research/publications/library/2012/2012-03.pdf.
Este relatório examina como os repositórios especializados são financiados e se eles são sustentáveis. Os repositórios avaliados foram: AgEcon Search: Research in Agricultural & Applied Economics, arXiv.org, EconomistsOnline, E-LIS: E-Prints in Library & Information Science, PubMed Central, RePEc: Research Papers in Economics; SSRN: Social Science Research Network. O documento aponta que as principais fontes de financiamentos foram: “apoio institucional”, “contribuições institucionais baseadas no uso”, “suporte via consórcios”, “rede distribuída de voluntários”, “recursos do governo federal”, “arranjos descentralizados” e “serviços comerciais”. O autor comenta que não existe um único caminho para o financiamento dos repositórios e que a maioria deles utiliza uma combinação de diversas abordagens.

22 de jun. de 2012

Curso: Técnicas de usabilidade e pesquisa com usuários


Local: São Paulo. Data: 25 de agosto de 2012.
Endereço: Av. Paulista, São Paulo, SP.
Instrutor:
Prof. Dr. Robson Santos, da Content Mind Capacitação Profissional.
Maiores detalhes no URL:

Revista quer mudar publicação científica


Fonte: Folha de S. Paulo. Data: 20/06/2012.
Periódico internacional de baixo custo promete transparência em processo que filtra a qualidade das pesquisas.
Uma revista científica com acesso gratuito para o público, transparente quanto às condições de edição dos trabalhos e que cobra taxas de publicação até 90% menores que a concorrência pode sobreviver no bilionário mundo dos periódicos acadêmicos?
Tem muita gente apostando que sim. Parte do entusiasmo se deve a Peter Binfield, que capitaneia a empreitada. Ex-editor da revista científica "PLoS One" e entusiasta do livre acesso à pesquisa, ele ajudou a consolidar o periódico como uma das mais importantes e inovadoras publicações de leitura gratuita.
As novidades da revista, a "PeerJ", começam pelos custos. Em muitos periódicos, em especial nos de acesso livre, os pesquisadores precisam pagar por cada artigo que fazem, e pagam caro. A "PLoS One" cobra US$ 1.350. Esse valor chega a US$ 2.900 na "PLoS Biology".
Na "PeerJ", em vez da cobrança a cada novo artigo, basta pagar uma única taxa de publicação vitalícia. São três "planos". Quem desembolsa US$ 259 pode publicar quantas vezes quiser. A primeira edição da revista sai em dezembro.
Binfield afirma que, apesar do modelo de "baixo custo", seu projeto é sustentável. "Todos os coautores precisam pagar, e cada artigo tem, em geral, cinco ou seis coautores". Ele também chama atenção para a transparência no processo de revisão por pares, no qual cientistas independentes avaliam a qualidade de cada trabalho.
Na maioria dos periódicos, as etapas da publicação costumam ser fechadas, e os leitores não têm acesso às possíveis discussões e reavaliações dos artigos. "Os revisores serão encorajados, mas não obrigados, a revelar sua identidade aos autores. Depois, os autores terão a opção de submeter o 'histórico' da revisão junto com o artigo", afirma.
"É difícil dizer se a revista vai dar certo. Mas ela propõe um modelo novo, que merece ser estudado", avalia o professor da Universidade de São Paulo (USP) e especialista em publicações científicas Rogerio Mugnaini.
O lançamento da publicação pega carona na crescente polêmica sobre os altos preços dos periódicos. A Elsevier, que publica cerca de 2.000 revistas, é alvo de um abaixo-assinado que já tem milhares de assinaturas.
Só em 2011, o governo brasileiro gastou R$ 133 milhões para que 326 instituições de pesquisa tivessem acesso a mais de 31 mil periódicos.

Presos de penitenciárias federais poderão reduzir pena lendo livros


Fonte: Valor Econômico. Data: 22/06/2012.

Autora: Bárbara Pombo.

Os presos em penitenciárias federais terão direito a uma diminuição de 4 dias da pena por livro lido, de acordo com portaria do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) publicada nesta sexta-feira no "Diário Oficial". Caso leia 12 obras ao longo de um ano, o preso terá remissão de 48 dias de pena.
De acordo com a Portaria nº 276, para ter o benefício o detento precisará escrever uma resenha de cada obra lida. O texto será avaliado quanto à fidedignidade, estética e limitação ao tema.
Outra condição para obter a remissão é que o livro seja lido entre 21 e 30 dias.
O ingresso do preso no projeto “Remissão pela leitura” é voluntário, e vale também para aqueles que aguardam julgamento.
Maiores detalhes no URL:

Nova revista: “Informe: Estudos em Biblioteconomia e Gestão da Informação”


Acaba de ser publicado o primeiro número da revista “Informe: Estudos em Biblioteconomia e Gestão da Informação”, editada pelo Departamento de Ciência da Informação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
O seu objetivo principal é realizar a divulgação de textos técnicos e científicos oriundos das atividades de ensino, pesquisa e extensão. A periodicidade é semestral e o sistema de avaliação é a cega (blind review).
Sumário do v. 1, n. 1, 2012:
Sumário
Editorial. Fábio Assis Pinho.
Artigos:

20 de jun. de 2012

Novo número: "Informação & Sociedade"


“Informação & Sociedade: Estudos” acaba de publicar o  Vol. 22, No 1 (2012).
Sumário:
Editorial
  • A multiplicação dos espaços para comunicação científica. Gustavo Henrique de Araújo Freire, Isa Maria Freire.
Artigos de Revisão:
  • Impacto das Tecnologias de Informação e Comunicação: cultura digital e mudanças sócio-culturais. Maria José Vicentini Jorente.
  • Charles Peirce, Gilles Deleuze e a Ciência da Informação. Solange Puntel Mostafa.
  • Visualização de informação e alfabetismo gráfico: questões para a pesquisa. Ana Elisa Ribeiro.
Memórias Científicas Originais:
  • Inovação tecnológica e preferência de consumo: uma Análise Cross-Cultural na América Latina. Igor de Jesus Lobato Pompeu Gammarano, Emílio José Montero Arruda Filho, Milton Cordeiro Farias Filho.
  • Análise do contexto de emprego dos profissionais brasileiros da Informação-Documentação a partir de ofertas de trabalho na Web feitas por empresas e instituições. José Antonio Moreiro Gonzalez, Waldomiro de Castro Santos Vergueiro, Sánchez-Cuadrado Sonia.
  • Ciência da Informação no Brasil: o desenvolvimento da pesquisa e suas implicações na formação de mestres e doutores. Francisco das Chagas de Souza.
  • Relatos de Experiência”
  • Repositório institucional da saúde: a experiência da Fundação Oswaldo Cruz. Maria da Conceição Rodrigues de Carvalho, Cícera Henrique da Silva,  Maria Cristina Soares Guimarães.
Relatos de Pesquisa:
  • Identidade/diversidade cultural no ciberespaço: práticas informacionais e de inclusão digital nas comunidade indígenas no Brasil. Alejandra Aguilar.
  • Princípios metodológicos para a caracterização da dimensão pragmática de documentos no desenvolvimento de ontologias biomédicas. Mauricio Barcellos Almeida, Beatriz Valadares Cendon, Marta Macedo Kerr Pinheiro.
  • Contribuições da arquitetura da informação para o website “A Cor da Cultura”. Mirian de Albuquerque Aquino, Henry Pôncio Cruz de Oliveira.
  • Paradigma social nos estudos de usuários da informação: abordagem interacionista. Carlos Alberto Ávila Araújo.
Resenhas:
O campo da CI. Gustavo Henrique de Araújo Freire.
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19 de jun. de 2012

Evento: II Encontro Estadual de Bibliotecas Comunitárias

O II Encontro Estadual de Bibliotecas Comunitárias acontecerá nos dias 21 e 22 de junho, no Auditório Rachel de Queiroz, de 8 horas às 17 horas. A conferência de abertura será proferida pela Profª Elisa Machado do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas/ Biblioteca Nacional: Bibliotecas Comunitárias: Leituras do Ser e do Estar no Mundo.. À tarde haverá uma mesa redonda: As questões políticas que envolvem o direito à informação. O segundo dia constará de exposição das ações desenvolvidas  pelas bibliotecas comunitárias do Ceará, oficina de Práticas Leitoras, Estudo de Grupo e Apresentação de propostas políticas para bibliotecas comunitárias. O evento é promovido pelo Departamento de Ciências da Informação/Programa de Extensão - Biblioteca, Leitura e Cidadania.

Evento promove interação entre editores de revistas eletrônicas

 Foi realizado em Brasília, no período de 13 a 15 de junho de 2012, o II EUSEER – Encontro de Usuários do Sistema de Editoração de Revistas Eletrônicas, promovido pelo IBICT que reuniu centenas de editores e redatores de periódicos científicos.
O evento teve por objetivo de divulgar o desenvolvimento e gestão de revistas eletrônicas das mais diversas áreas do conhecimento.

“Ciência Hoje” disponibiliza acervo gratuito

 O Instituto Ciência Hoje, em comemoração aos seus 30 anos e ao aniversário da Revista Ciência Hoje, lança um acervo digital gratuito com todas as suas publicações. O arquivo ficará aberto por três meses. O conteúdo da revista tem registros de fatos científicos importantes que ocorreram no Brasil e no mundo de 1982 a 2012. Por meio do site, os leitores vão encontrar matérias sobre meio ambiente, biologia, história, física, sociologia, antropologia, química, astronomia, entre outros.
Acesse gratuitamente o acervo digital completo da revista Ciência Hoje (promoção válida até 14 de julho de 2012), no URL: http://assinaturadigital.cienciahoje.org.br/revistas/

Sebos, um mundo à parte

Fonte: Publish News. Data: 19/06/2012.
Autor: Felipe LindosoFelipe Lindoso.
O mundo dos sebos constitui uma dessas áreas do mercado editorial que todo mundo sabe que existe, mas poucos se aventuram a explorar, no sentido de compreender seu papel, sua dimensão e seus efeitos na indústria.
É bom lembrar que a história dos sebos se confunde com a das livrarias "normais" e com a das editoras, e até mesmo com a das bibliotecas. José Olympio trabalhava na livraria Garroux e abriu sua loja quando adquiriu a coleção de Alfredo Pujol. A livraria, negócio mais estável que a publicação, foi a base do desenvolvimento de várias casas editoriais, assim como as revistas lítero políticas, como é o caso da Revista do Brasil, de Monteiro Lobato.
A aquisição das coleções ou bibliotecas de bibliófilos permitia a circulação dos livros em um momento em que a indústria editorial apenas engatinhava, e a importação de livros era um importante componente do mercado livreiro-editorial.
Esse papel de "reciclagem" dos sebos se acentuou com o desenvolvimento, e a consequente segmentação, do mercado editorial e livreiro. As editoras separaram-se das livrarias e estas se subdividiram, ficando de um lado as livrarias de novidades e acervo e, do outro, os sebos, ou "livrarias de usados".
Os sebos cumprem vários papéis no mercado livreiro. Grosso modo, podem-se distinguir várias divisões: os antiquários livreiros, garimpadores e comerciantes de obras raras, livros de arte etc.; os sebos tradicionais, que podem até vender obras raras, mas essas são achadas no "garimpo" do acervo; pontas de estoque, livrarias que misturam livros usados com as pontas de estoque vendidas como saldo por editoras ou distribuidoras.
É um mundo fascinante, do qual, na verdade, se sabe muito pouco. O professor e acadêmico Antônio Carlos Secchin publicou um pequeno livro, que teve varias edições, sobre os sebos mais conhecidos do Rio de Janeiro e São Paulo, acrescido de informações sobre as principais lojas de Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Luís do Maranhão. O livro é atualmente publicado pela Lexicon e a ultima edição que localizei é de 2007. O livro de Secchin se apresenta como um "guia comentado". Ou seja, o professor e acadêmico os conhece pessoalmente e oferece uma breve avaliação do tipo e da qualidade do acervo oferecido.
O trabalho pioneiro de Secchin foi ultrapassado, em quantidade, pelo surgimento do site Estante Virtual. O site abre links para os acervos de sebos em todos os estados, oferecendo mecanismo de busca bastante eficiente que permite pesquisar entre centenas de milhares de títulos cadastrados pelos sebos afiliados. A Estante Virtual se apresenta como local de compra de "livros usados e seminovos", e isso abre espaço para observações importantes.
As livrarias de sebos – ou alfarrabistas –, como se dizia tradicionalmente, cumprem vários papéis importantes para a indústria livreira. Ali podem ser encontrados não apenas livros usados que ainda estão no mercado – às vezes em edições mais antigas, inclusive com ortografia ultrapassada – como também exemplares de edições esgotadas e fora do mercado. Ao manterem à venda esses títulos, os sebos cumprem, em parte, um papel tradicionalmente reservado às bibliotecas públicas. A memória editorial do país, que não se sustenta no deficientíssimo sistema de bibliotecas que temos, faz dos sebos o depositário de títulos que, por uma ou outra razão, deixaram de ser publicados, mas que nem por isso são menos importante para a formação universitária, para pesquisas, etc.
Do ponto de vista social, esse é o papel mais importante dos sebos. Neles se produz uma espécie de reciclagem dos exemplares. O que não é mais interessante para alguém, pode ser o exemplar longamente procurado por outro leitor, que não o encontra nas bibliotecas.
O mercado de livros raros é outro tradicionalmente ocupado pelos sebos. Colecionadores, bibliófilos, admiradores de edições antigas, todos encontram nos sebos especializados uma fonte para satisfazer suas necessidades. Os sebos dessa categoria dispõem inclusive de ligações internacionais, com sebos de vários países, e chegam a organizar leilões de obras especialmente raras e procuradas. As primeiras edições de livros de autores que se tornaram famosos, e que foram inicialmente publicados de forma precária, são alguns dos itens mais procurados em sebos.
Um dos autores interessantes da literatura policial contemporânea é John Dunning, cujo personagem e detetive é dono de um sebo. Cliff Janeway, o livreiro-detetive vai se envolvendo em casos enquanto relata alguns aspectos característicos do trabalho profissional de donos de sebos: avaliação de acervos, identificação de falsificações e o estabelecimento da autenticidade de autógrafos. Em um dos livros da série, o personagem se depara com um habilidoso falsificador de dedicatórias nas primeiras edições de clássicos da literatura norte-americana. Os exemplares são autênticos, mas as dedicatórias são todas falsas.
Esse romance de Dunning remete a um dos problemas dos sebos: o de livreiros desonestos que fazem circular obras roubadas. O mercado de raridades bibliográficas abrange exemplares que podem chegar a valer milhões de reais (ou dólares). Aqui mesmo no Brasil tivemos, não há muito tempo, casos de roubos de livros de importantes bibliotecas de museus e bibliotecas de conservação, inclusive da Biblioteca Nacional.
Se o mundo dos sebos é pouco conhecido em suas características econômicas, a área dos livros raros o é menos ainda. Os ladrões de raridades muitas vezes atuam em conjunto com os vendedores de obras de arte roubadas de museus, saqueadas em sítios arqueológicos, e também são primos dos que negociam falsificações.
Mas o mercado ilegal que é processado por alguns sebos – felizmente uma minoria – não se restringe às obras raras. Existe também um tráfico de exemplares que ainda estão no mercado, roubados dos depósitos das editoras e das gráficas. Livros de arte, dicionários, livros acadêmicos mais caros, como os de medicina e engenharia, às vezes aparecem nos sebos como "seminovos" quando na verdade foram roubados.
Quando uma editora encomenda um livro, fornece papel suficiente para a tiragem prevista e mais uma sobra, dita "para ajuste das maquinas". Desse modo, o número real de exemplares impressos nunca é exatamente o encomendado. As gráficas que mantêm controle dos processos produtivos entregam todos esses exemplares à editora. Mas, mesmo assim, existe a possibilidade de infiltração por quadrilhas que vendem livros "seminovos", às vezes até antes que os exemplares das editoras cheguem às livrarias. O mundo editorial convive com historias desse tipo. Em outros casos, os livros são roubados diretamente dos depósitos das editoras. Obviamente, os alvos dessas ações são os títulos mais vendidos e mais caros, como mencionei. Ocasionalmente esses livros aparecem nos pontos de venda que oferecem as "pontas de estoque" das editoras.
Há muito que penso em montar uma estratégia de pesquisa para chegar mais perto do universo dos sebos. Gostaria de conhecer melhor não apenas a dinâmica de seu funcionamento no Brasil, como também o lado econômico e social do negócio. Quem sabe, um dia eu consigo.

Diadema recebe projeto Literatura Viva durante a semana

Fonte: Repórter Diário. Data: 17/06/2012.
URL: http://www.reporterdiario.com.br/Noticia/349096/diadema-recebe-projeto-literatura-viva-durante-a-semana/
O Projeto “Literatura Viva”, de São Paulo, estará na Biblioteca Interativa de Inclusão Nogueira (rua Bernardo Lobo, 263, Vila Nogueira), da Secretaria de Cultura de Diadema, nos dias 19, 20, 21 e 22 de junho, com palestra, oficinas e show. O programa tem como meta principal fazer com que os participantes se sintam mobilizados a conhecer o texto literário, ao mesmo tempo em que estimula a integração entre os visitantes e a cultura.
Pessoas com deficiência auditiva também poderão assistir aos shows, pois haverá um intérprete que traduzirá textos poéticos para a Língua Brasileira dos Sinais (Libras). Os deficientes visuais também serão convidados a comparecer.
Neste terça-feira (19), ocorrerá a abertura da exposição com uma palestra, às 19h, destinada, especialmente, aos profissionais da literatura, como bibliotecários, agentes comunitários e educadores. A aula será ministrada pela professora formada em Letras, Beth Ziani. Ela trará uma visão geral do projeto, além de dados sobre o escritor João Guimarães Rosa e a linguagem usada nos bordados. Para finalizar, contará sobre as origens do ‘Literatura Viva’ e ‘Canto Livro’, com destaque para narração de textos, músicas e imagens.
[...]
“Projeto Literatura Viva”
20/6, 9h – Oficina I – Literatura e outras linguagens
21/6, 9h – Oficina II – Tecendo Poesias
21/6, 19h – Show Canto Livro: Casa de Poesia
22/6, 9h – Oficina III – Canto Livro

Claro lança biblioteca digital

Fonte: PublishNews. Data: 14/06/2012.
A Claro lançou oficialmente o serviço de biblioteca virtual que permite aos clientes ler até três livros por semana ao custo de R$ 3,99. Há, por enquanto, 1.500 títulos divididos em 11 categorias: artes, autoajuda, biografia, direito, literatura brasileira, medicina e saúde, infantojuvenil, religião, filosofia, obras gerais e ciências sociais. “Em uma pesquisa realizada com usuários de smartphone, foi identificado que 57% dos usuários utilizam o aparelho para leitura e o lançamento desse serviço vem atender esse público”, disse Fiamma Zarife, diretora de serviço de valor agregado da operadora, em comunicado divulgado hoje. A Xeriph é a agregadora digital que fornece os títulos. Por enquanto são dez editoras envolvidas (clique no “Leia mais” para ver todas), mas o objetivo é “aumentar bastante esse número”, segundo Duda Ernanny, diretor executivo da distribuidora. “É algo muito, muito novo para as editoras, então resolvemos iniciar com apenas dez. Mas nosso objetivo é disponibilizar o máximo de conteúdo possível e incluir pelo menos duas ou três novas editoras por mês”, diz Ernanny. A Xeriph congrega, no total, 200 editoras e dez mil títulos. Batizado de Claro Leitura, o serviço rivaliza com a Nuvem de Livros, do grupo Gol, que oferece acesso à sua biblioteca aos clientes da Vivo por R$ 0,99 por semana. A diferença entre os dois é que o primeiro permite baixar arquivos e ler mesmo sem conexão com a internet, enquanto o segundo exige a conexão.

18 de jun. de 2012

Homem é preso, na Grande São Paulo, com mais de 30 livros raros roubados de uma biblioteca na Bahia

 Fonte: Portal R7. Data: 16/06/2012.
URL: http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/homem-e-preso-na-grande-sao-paulo-com-mais-de-30-livros-raros-roubados-de-uma-biblioteca-na-bahia-20120616.html
Um homem foi preso com 30 exemplares de obras raras, na Grande São Paulo. Os livros estavam dentro de um carro. As obras datadas dos anos de 1600 a 1800 tem o carimbo da biblioteca do Instituto Histórico e Geográfico da Bahia.
O instituto confirmou que as obras foram furtadas há dois anos. Uma das obras foi dada de presente ao imperador Dom Pedro II. As obras são raras e possuem alto valor.
Outro caso
Em fevereiro deste ano, livros raros de botânica também foram roubados do Instituto de Botânica da USP (Universidade de São Paulo). As obras foram recuperadas no mês de abril pelos policiais do DEIC (Departamento de Investigação sobre o Crime Organizado).

Campanha que visa incentivo à leitura

 Fonte: Jornal da Cidade. Data: 15/06/2012.

Autora: Valdira Guimarães Augusto.

URL: http://jornalcidade.uol.com.br/rioclaro/intervalo/intervalo/92172-ANJ-lanca-campanha-que-visa-incentivo-a-leitura

O Programa Jornal e Educação da Associação Nacional de Jornais e o EcoFuturo estão promovendo campanha de incentivo à leitura e criaram o Compromisso Prefeito Amigo da Leitura e da Biblioteca. A intenção é que os prefeitos de todo o Brasil assinem o compromisso, que conta com alguns itens, entre eles investimentos em bibliotecas escolares ou salas de leitura e promoção de eventos culturais de incentivo à leitura.
Em Rio Claro, de acordo com informações da assessoria de imprensa da Prefeitura Municipal, a administração está trabalhando para informatizar as bibliotecas. Além disso, cursos estão sendo organizados para habilitar os funcionários do Sistema de Bibliotecas Públicas para a mudança no sistema de trabalho, que deve acontecer em etapa posterior, quando forem adquiridos equipamentos para a informatização.
A assessoria destaca ainda que a administração municipal conta com projetos de estímulo à leitura envolvendo jornais, livros e revistas. Para isso, cita que a rede municipal de ensino participa do Programa JC Presente na Escola, voltado à utilização do jornal em sala de aula e promovido pelo Jornal Cidade.
A prefeitura também participa de dois programas do governo federal, sendo o PNBE (Programa Nacional da Biblioteca Escolar), no qual o MEC (Ministério da Educação) disponibiliza livros de literatura infantil para todas as escolas da Educação Infantil da rede municipal de ensino; e o PNLD (Programa Nacional do Livro Didático), em que, a cada três anos, são enviados livros didáticos à escolha dos professores.
As escolas municipais também participam do Projeto Trilhas, realizado pelo MEC em parceria com o Instituto Natura e destinado à alfabetização com literatura infantil para o primeiro ano, com formação específica dos professores para esse trabalho.
Além disso, a assessoria de imprensa informa ainda que todas as escolas da rede municipal recebam assinatura de jornal para atividades escolares de leitura. A rede conta também com a Biblioteca do Educador, instalada na Secretaria da Educação, na qual os professores têm acesso a livros para leitura pessoal e aprofundamento na área pedagógica. A Secretaria Municipal da Educação também assina a revista Ciência Hoje, utilizadas com alunos do Ensino Fundamental; a revista Nova Escola, voltada à formação pedagógica do professor; a Revista Avisalá, para professores de Educação Infantil; e a Revista do Educador.
Para o prefeito Du Altimari, a prática da leitura é um componente essencial da existência humana. “Quem se aprofunda na leitura de livros, revistas, jornais e de tudo o que estiver ao seu alcance tem mais recursos para “ler” a realidade à sua volta. O prazer da leitura é o encanto do eterno aprender e o combustível que nos põe em movimento na busca do aperfeiçoamento constante, que é a marca primordial do ser humano. Não há cidadão sem educação, e não há educação ampla e libertadora sem a leitura”, analisa o prefeito de Rio Claro.

14 de jun. de 2012

Evento: Painel de Biblioteconomia em Santa Catarina

Prezados colegas bibliotecários, bibliotecárias e estudantes de biblioteconomia A Associação Catarinense de Bibliotecários apresenta o Edital para o 31º Painel de Biblioteconomia em Santa Catarina ao mesmo tempo em que convida os alunos, professores e profissionais da Ciência da Informação para prestigiarem o evento que acontecerá dia 7 e 8 de novembro de 2012 em Florianópolis-SC.
Tema central: O bibliotecário e sua ressignificação (necessária?): impactos da tecnologia e da inovação no contexto sócio-político.

A biblioteca da utopia


Fonte: Publishnews. Data: 12/06/2012.
Autor: Felipe Lindoso.
URL: http://www.publishnews.com.br/telas/colunas/detalhes.aspx?id=68931
A revista do Massachusetts Institute of Technology, o MIT, publicou recentemente um artigo sobre o projeto da Harvard University de digitalizar os acervos das bibliotecas universitárias. Comentar sobre o assunto vem bem a calhar no contexto das discussões sobre cópias não autorizadas e digitalizadas para difusão pela internet. Quem se dispõe a analisar o assunto com seriedade logo se vê diante da imensidade de problemas e soluções alternativas, que vão muito além da digitalização não autorizada de uns tantos livros de ciências sociais.
O projeto de Harvard descende diretamente do falecido Google Book Search, o projeto que Larry Page imaginou em 2002 e que pretendia digitalizar todos os livros impressos no mundo. Sim. Todos. Só assim, dizia o cofundador do Google, a empresa poderia cumprir sua missão de tornar toda a informação mundial “universalmente acessível e útil”.
O Google desenvolveu uma tecnologia que permitia o escaneamento ultrarrápido das páginas de um livro, com lentes que compensavam a curvatura das páginas provocadas pela encadernação. Aperfeiçoou também seus programas de Optical Character Recognition (OCR), para os mais variados formatos de letras e idiomas, de modo a permitir o funcionamento dos mecanismos de busca.
Quando lançou publicamente o projeto, em 2004, Page conseguiu de imediato a adesão de cinco das maiores bibliotecas do mundo, incluindo as de Harvard e Oxford. E quase imediatamente começaram as reações contrárias ao projeto, geralmente focando no ponto de que este daria à companhia uma posição altamente favorável para a futura comercialização do conteúdo digitalizado, prejudicando outras empresas. Além disso, a concentração dessa informação pelo Google abriria o espaço para a censura e controle da difusão da informação. Note-se bem: comercialização do conteúdo, que passaria a ser acessível, mas não gratuito. O projeto do Google incluía a posterior comercialização – através de e-books – dos livros. E tudo com o devido pagamento de direitos autorais.
A Association of American Publishers e a Author’s Guild – o sindicato dos autores dos EUA –, imediatamente protestaram, considerando que a empreitada, mesmo se permitisse a consulta a apenas trechos de livros na pesquisa, constituía um enorme ataque aos direitos autorais.
O Google propôs um acordo, envolvendo o pagamento de direitos autorais e a venda de assinaturas para acesso ao conteúdo integral dos livros das bibliotecas, o que só aumentou a resistência. Universidades europeias se recusaram a participar e outras iniciativas começaram a ser esboçadas.
Alguns analistas consideram que, se o Google continuasse a escanear com base no “fair use” da Convenção de Berna – e da legislação dos países signatários – e usasse o material tão somente para indexar informações, poderia ter prosseguido. Mas, ao propor o acordo, que teria chancela do judiciário, se meteu num pântano legal que terminou por liquidar o projeto.
Além da acusação de tentativa de monopolizar a digitalização mundial dos livros, alguns pontos finos da legislação de direito autoral se tornaram pedras no meio do caminho do projeto. Um desses é o das “obras órfãs”. O que é isso?
Uma obra impressa é protegida automaticamente pela legislação, mesmo que seu autor, ou autores, não a registrem nos escritórios de direitos autorais de cada país. Mesmo entre as obras registradas, há uma quantidade delas das quais se sabe o nome do autor, mas não se o próprio ainda está vivo e se o prazo de vigência da proteção legal ainda está ativo. Isso sem falar dos livros publicados, mas que saíram do mercado – as leis de D.A. são, hoje, universalmente retroativas. Essas são as “obras órfãs”. Como se pode perceber, mesmo que houvesse a disposição de pagar direitos por sua reprodução, seria muito difícil encontrar os beneficiários. O Google propôs constituir um fundo que recolheria esses direitos até o aparecimento dos autores ou a certeza de que haviam entrado em domínio público, quando então esses recursos seriam revertidos para ampliação de acervos de bibliotecas, programas de leitura etc.
Não adiantou. O acordo foi definitivamente sepultado há alguns meses pelo judiciário dos EUA.
Mas a ideia da digitalização não morreu.
Um dos críticos mais contundentes do projeto do Google foi o historiador Robert Darnton. Sucede que Darnton foi nomeado, em 2007, como diretor do sistema de bibliotecas da Harvard University. A partir dessa posição, tenta por de pé o projeto da Digital Public Library of America. Que, essencialmente, tem o mesmo escopo do projeto googliano: digitalizar tudo.
Diz a matéria da revista do MIT:
 “Se bibliotecas e universidades trabalhassem juntas – argumentou Darnton –, financiadas por organizações filantrópicas, poderiam construir uma verdadeira biblioteca pública digital da América. A inspiração de Darnton não veio dos tecnólogos de hoje, e sim dos grandes filósofos do Iluminismo. As ideias circulavam pela Europa e atravessaram o Atlântico no século XVIII, impulsionadas pelas tecnologias da imprensa e dos correios. Pensadores como Voltaire, Rousseau e Thomas Jefferson viam a si mesmos como cidadãos da República das Letras, uma meritocracia de livres pensadores que transcendia as fronteiras nacionais. Era uma época de grande fervor e fermentação intelectual, mas a República das Letras era ‘democrática apenas em princípio’, como Darnton apontou em um ensaio na New York Review of Books: ‘na prática era dominada pelos bem nascidos e pelos ricos’.”
E prossegue a matéria:
 “Com a internet, podemos finalmente retificar essa iniquidade. Ao colocar cópias digitais online, argumentou Darnton, podemos abrir as coleções das grandes bibliotecas do país para quem quer que tenha acesso à rede. Podemos criar uma ‘República Digital das Letras’ que seria realmente livre e aberta e democrática e que nos permitiria ‘efetivar os ideais do Iluminismo a partir dos quais foi fundado nosso país’.”
Com um acadêmico de tanto prestígio como Darnton à frente, e princípios tão nobres a justificá-lo, a suposição é de que o projeto poderia avançar sem dificuldades.
Ledo engano.
O sepultamento da proposta de acordo do Google aumentou as expectativas e o projeto de Darnton ganhou apoios importantes, e mecanismos substanciais de financiamento. Começou também a ganhar objeções.
Em maio passado, uma reunião do grupo dos Chief Officers of State Library Agencies (grosso modo, os responsáveis pelos sistemas estaduais de bibliotecas, se tal coisa existisse no Brasil) aprovou uma resolução pedindo que a DPLA mudasse de nome. A razão? Ao se apresentar como “a” Biblioteca Pública do país, a DPLA reforça a “crença infundada de que as bibliotecas públicas podem ser substituídas em 16.000 comunidades nos EUA por uma biblioteca nacional digital”, e que isso dificultaria ainda mais a obtenção de recursos orçamentários para essas bibliotecas. Parou por aí? Não. O projeto foi acusado de arrogante na presunção de que uma única biblioteca pudesse satisfazer as necessidades diferentes do público e de pesquisadores, que são muito diferentes.
E o dissenso continuou. Por exemplo: os arquivos serão centralizados em servidores próprios ou os mecanismos de busca apontariam para os servidores das bibliotecas afiliadas? Que outros materiais, além de livros, seriam incluídos na DPLA? E como a DPLA se apresentaria ao público: com acesso direto ou como uma “câmara de compensação” entre as várias bibliotecas, transferindo o trânsito para os respectivos websites? No mesmo número da revista do MIT que anuncia o projeto de Darnton, é publicado também outro, de autoria de Brester Kahle e Rick Prelinger, que afirma que o projeto centralizador de Darnton pode ser tão perigoso para a liberdade de expressão quanto era o do Google. E Kahle é o fundador do Internet Archive. E os lançamentos? Darnton, por exemplo, diz que só deveriam ser digitalizados os livros com mais de dez anos de lançamento, para “ficar de fora das questões comerciais”. E os metadados, essenciais para a pesquisa e que, como “banco de dados”, são eventualmente produzidos por outras empresas, que prestam serviços para editoras e bibliotecas, e têm uma proteção específica de uso?
Porque, de fato, voltou com toda a força a questão dos direitos autorais. Para o Google e para a DPLA, essa é uma questão não resolvida. Para alguns dos envolvidos, só poderia ser solucionada com medidas internacionais, como uma revisão da Convenção de Berna que diminuísse o tempo de vigência da proteção (hoje é de 70 anos após a morte do autor, na maioria dos países) e estabelecesse outras exceções, todos os dois assuntos muito controversos. Não apenas por parte das editoras e dos próprios autores – os de sucesso cuidam muito bem do seu patrimônio! –, mas também pelos estúdios e outros produtores de materiais audiovisuais.
Além dos direitos autorais, está subjacente também uma questão de patrimônio. Afinal, essas bibliotecas foram financiadas com recursos de várias fontes para aquelas universidades, e não apenas são seu patrimônio como geram renda, de diferentes maneiras, para seu sustento.
O pano de fundo disso tudo é o das condições para a apropriação social da produção intelectual individual. É certo o grande avanço, desde o Iluminismo, do reconhecimento da autoria: a obra é a expressão de um labor intelectual próprio e personalíssimo (ainda que possa ser coletiva), e isso gera direitos do(s) autor(es) sobre sua fruição, inclusive financeira, ainda que por um período determinado de tempo (que foi aumentado progressivamente nos dois séculos e meio desde que as primeiras leis de direito autoral foram promulgadas). O “domínio público” se estabelece depois desse período de apropriação individual.
Não vale o argumento de que cada autor produz suas obras através das leituras de outros, já que, de qualquer maneira, cada leitura gera uma apropriação e uma expressão individual do conjunto dos conteúdos. Se colocarmos dez “intelectuais leitores” lendo os mesmos dez livros, o que cada um deles irá concluir e eventualmente produzir a partir dessa leitura certamente será diferente da produção dos demais.
Na verdade isso tudo remete à grande questão da apropriação individual do fruto do trabalho versus a apropriação social, coletiva. Algo que outros filósofos debatem também desde o século XVIII, e que encontrou uma expressão sintética no século XIX: “De cada qual segundo sua capacidade, a cada um segundo suas necessidades”, disse o filósofo de Trier, um tal de Karl Marx.
Mas isso exige outro tipo de sociedade, de organização social. Por enquanto, no regime capitalista, o caldo engrossa tanto com a apropriação do trabalho físico quanto do trabalho intelectual.

Unicamp promove congresso de leitura


Será realizado em Campinas, no periodo de 16 a 20 de julho de 2012, o 18º Congresso de Leitura e Escrita do Brasil promovido pela Unicamp. O evento, que tem o tema “Redes sociais e interatividade”, com o objetivo de discutir o entrelaçamento de diferentes linguagens e formas de expressão. A programação contará com mesas-redondas, apresentações de trabalhos e conferências conduzidas por especialistas do Brasil e do exterior.
Data: 16 a 20 de julho de 2012.
Local:
Universidade Estadual de Campinas. Centro de Convenções.
Rua Elis Regina, 131, Cidade Universitária Zeferino Vaz
Campinas/SP
Maiores detalhes no URL: http://www.18cole.com.br/index.php

13 de jun. de 2012

Biblioteca de SP abre edital para resenhadores


Até o dia 20 de julho a Biblioteca Monteiro Lobato, na capital paulista, recebe inscrições para o credenciamento de interessados em prestar serviços profissionais de leitura de obras de literatura infantojuvenil e produção de resenhas para atualização da publicação Bibliografia brasileira de literatura infantil e juvenil. Para saber mais sobre as regras das inscrições, acesse o site da prefeitura neste link. Em caso de dúvidas, entre em contato com a biblioteca pelos telefones XX11 3256 4438 e XX11 3256 4122 ou pelo e-mail bcsp.mlobato@prefeitura.sp.gov.br.

Netflix continua a expandir biblioteca de títulos no Brasil


Fonte: Correio do Estado. Data: 12/06/2012
Lançado no fim do ano passado no Brasil, o serviço de exibição de filmes pela internet Netflix chegou ao Brasil e, diz a empresa, está crescendo bem. Joris Evers, diretor de comunicação corporativa, conversou com a Rolling Stone Brasil, mas disse que o número de usuários brasileiros é um que a empresa não está disposta a compartilhar no momento. O único número de usuários que Evers divulgou é o de três milhões de assinantes fora dos Estados Unidos.
Evers enalteceu melhoras no serviço desde sua chegada ao país. “Nós estamos disponíveis em tablets, smart TVs, Xbox 360, PlayStation 3 e muitos outros aparelhos”, explicou o executivo. Evers também revelou que estão prestes a adicionar conteúdo do UFC, do ganhador do Oscar O Artista, Jogos Vorazes, além de filmes e séries do catálogo da Fox. “Todas esses acordos são exclusivos da América Latina, é conteúdo que não estamos licenciando para o mercado norte-americano”, disse Evers.
Ele também falou muito sobre os hábitos e preferências do consumidor brasileiro: as produções locais mais assistidas incluem Galinha Pintadinha (infantil), Rafinha Apresenta 1 e Rafinha Apresenta 2 (comédia stand-up), Fabio Lins (comédia stand-up), os filmes Cidade de Deus, Meu Nome Não É Johnny, Deus é Brasileiro e O Menino da Porteira, as novelas Meu Pé de Laranja Lima e Dance, Dance, Dance e a série Descolados: Primeira temporada.
O uso do serviço também foi extensivamente catalogado, com os horários de pico e dias mais movimentados sendo registrados. “Nós percebemos que, durante a semana, os usuários não têm tanto tempo para assistir a um filme, então preferem ver episódios de séries e, no fim de semana, assistir a alguns filmes”, contou. Outros dados interessantes são os horários de pico do serviço nos fins de semana: domingos às 16h e sábados às 18h. O dia com maior atividade no Netflix brasileiro? O feriado de 1º de maio. O horário em que menos espectadores estão conectados: 1h da manhã na madrugada de quinta para sexta feira. “Esse é o dia em que vocês saem pra balada [risos]”, diz Evers.
Outra particularidade do nosso mercado que Evers compartilhou foi o uso acima do normal do Netflix em tablets. Ele não revelou que outros aparelhos estão abaixo e acima dos tablets, somente disse que o computador é, em todo o mundo, a plataforma mais utilizada.
Para o futuro próximo do Netflix no Brasil, a prioridade parece ser trazer novos clientes ao serviço. “Quando você para e analisa, é um serviço que exige que você tenha um cartão de crédito e conexão de banda larga. No momento, é para uma pequena parcela da população”, diz Evers. “Outro problema é que muitos consumidores ainda não confiam em fazer pagamentos pela internet, por isso estamos pesquisando formas de pagamento alternativas ao cartão de crédito.”
Quanto à concorrência de outros serviços, como o da Amazon, que enfrenta o Netflix nos Estados Unidos, Evers admite que, no Brasil, a vida do Netflix é bem mais fácil. “Nós concorremos com a pirataria”, admite, “mas somos uma opção muito mais simples, rápida e segura.”

Carro-Biblioteca leva literatura para bairros da Região Metropolitana de Belo Horizonte

 Fonte: Portal Uai. Data: 12/06/2012.
URL: http://www.divirta-se.uai.com.br/html/sessao_7/2012/06/12/ficha_agitos/id_sessao=7&id_noticia=54209/ficha_agitos.shtml
Em junho, a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, do Circuito Cultural Praça da Liberdade, vai levar música, literatura e contação de história para vários bairros da Região Metropolitana de Belo Horizonte. A programação é parte das atividades do Carro-Biblioteca, uma biblioteca móvel que percorre toda a cidade para facilitar o acesso da população à informação e à cultura.
Entre os dias 18 e 29, a dupla Aline Cântia e Chicó do Céu irá apresentar ao público o conto O catador de palavras. O espetáculo narra a história de um catador de papel que todas as noites abria um tapete e sobre ele colocava jornais, livros, revistas e recortes recolhidos durante o dia. Era neste momento, motivado por aquelas imagens, que ele imaginava e lembrava contos de bichos, bruxas, reis e rainhas.
A história se inverte quando seu filho vai para a escola e começa a recontar estes contos, recortando e juntando aquelas mesmas letras. E assim, a casa se transforma em um ambiente de troca literária, aprendizado e incentivo à leitura.  O público é naturalmente envolvido na trama, repleta de músicas e histórias de diversos povos, e é convidado a silenciar os muitos ruídos que invadem sua vida diária e a se entregar ao prazer da literatura.
O catador de palavras será apresentado nos bairros Capitão Eduardo, Diamante/Teixeira Dias, Vale do Jatobá, Vila Pinho, Conjunto Ribeiro de Abreu e Minas Caixa, onde o Carro-Biblioteca também estará disponível à população para empréstimos de livros e consulta local de material informativo.
Além da consulta local ao acervo e o empréstimo domiciliar, a biblioteca móvel oferece também o serviço de auxílio à pesquisa, com orientação quanto ao uso de enciclopédias, dicionários, almanaques e obras informativas, na busca de assuntos de interesse. O veículo fica disponível ao público segunda a sexta-feira, das 9h às 12h.
Para o empréstimo de obras, os leitores precisam fazer inscrição prévia e apresentar um documento de identidade e um comprovante de residência recente. Os menores de 16 anos devem se inscrever acompanhados pelos responsáveis. Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail cb.sub@cultura.mg.gov.br ou pelo telefone (31) 3269-1204.

Sesc Partituras funciona como biblioteca virtual da música


Fonte: Jornal do Commércio. Data: 12/06/2012.
Seja em escolas, com professores particulares ou por conta própria, aprender a ler partituras é uma das habilidades que mais contribuem para a evolução de um músico. Elas funcionam como suporte na prática de exercícios, técnicas, entendimento de linguagens e servem como importante veículo de difusão do patrimônio cultural. Foi pensando nisso que o Serviço Social do Comércio lançou, nacionalmente, na internet o projeto Sesc Partituras (www.sesc.com.br/sescpartituras).
A iniciativa – que funciona como uma biblioteca virtual, sem fins lucrativos – começou de forma embrionária, em 2007, com o nome de Banco Digital Sesc de Partituras. Na época, foram implantados computadores com programas de editoração de escrita musical, em 17 unidades da instituição, em diferentes cidades brasileiras. “Em 2010, resolvemos ampliar o projeto. Tínhamos um acervo pequeno, disponível em algumas escolas do Sesc. Pesquisamos a melhor forma de resgatar e distribuir as obras, tendo preocupação com os aspectos legais (direitos autorais) e na elaboração de ferramentas de busca”, expõe Sylvia Lima, coordenadora nacional do Sesc Partituras.
O portal possui no momento 415 obras de 65 compositores brasileiros e está aberto a receber material de gente de todo o País. No Sesc Partituras, o internauta tem a sua disposição peças de grande relevância histórico-patrimonial, a exemplo de criações do maestro César Guerra-Peixe, Carlos Gomes, Ernesto Nazareth, Francisco Mignone, Glauco Velásquez e padre José Mauricio Nunes Garcia.
Artistas contemporâneos como Alexandre Schubert, do Rio de Janeiro, e José Orlando Alves e Eli-Eri Moura, ambos da Paraíba, estão relacionados. De Pernambuco, encontram-se disponíveis partituras dos violonistas Henrique Annes e Adelmo Arcoverde.
Apesar da prevalência de obras instrumentais e mais próximas da cultura erudita, o Sesc Partituras está aberto ao envio de partituras de diferentes estilos e ritmos. A única exigência é que sejam brasileiros. Os pesquisadores, instituições, compositores e representantes familiares legais desses que desejarem contribuir com o projeto podem obter informações enviando mensagem para o e-mail musica@sesc.com.br.
COMPRE MÚSICA
Outra interessante ferramenta online de distribuição de música escrita é o Compre Música (www.compremusica.com.br). O website foi desenvolvido por uma empresa paulista e vende partituras e tablaturas que vão da música clássica, passando pelo jazz, pop, rock, hard rock, funk, folk, heavy metal, punk rock e até eletrônica.
É possível encontrar no Compre Música obras compostas ou interpretadas por artistas como Carlos Santana, Frank Sinatra, George Gershwin, Ennio Morricone, John Williams, 50 Cent, Led Zeppelin, Jason Mraz, Yes, R.E.M, entre outros.
Por enquanto, o acervo com cerca de 90 mil músicas está calcado em repertório estrangeiro. “Até o fim deste ano, o site será em inglês e espanhol e nosso objetivo é ter o maior catálogo de música brasileira para o mercado internacional”, afirma Daniel Neves, diretor do Grupo TreeMedia e idealizador do site.