26 de jul. de 2011

Acervos digitais ampliam acesso sem objeto-fetiche

Fonte: Folha de S. Paulo. Data: 23/07/2011.
No mês passado, a Biblioteca Britânica anunciou uma parceria com o Google para a digitalização de cerca de 40 milhões de páginas de livros, panfletos e periódicos que datam do período da Revolução Francesa (1789). A Biblioteca Digital Européia, que pretendia digitalizar 10 milhões de objetos até o ano passado, já ultrapassou a cifra e disponibiliza o livro em que Isaac Newton (1643-1727) escreveu suas leis fundamentais da física, os cadernos de desenho de Leonardo Da Vinci (1452-1519) ou ainda objetos relacionados à construção do Muro de Berlim. Também está em curso a digitalização do acervo da Universidade Yale (EUA). Até recentemente, apenas pesquisadores de ponta teriam acesso a essas obras - e poderiam vivenciar a magia de ter em mãos o objeto venerado de seus estudos. Hoje, eles estão todos migrando para a internet, o que pode até destruir o fetiche do objeto, mas democratiza o acesso a essas relíquias em nível global.

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