29 de abr. de 2011

Será lançada a Kindle Library Lending

Fonte: Information Today. Data: 28/04/2011.
Autora: Theresa Cramer.
URL: http://newsbreaks.infotoday.com/NewsBreaks/Kindle-Library-Lending-Announcement-Raises-Questions-75189.asp

Algo tem estado ausente das prateleiras das bibliotecas digitais. Enquanto os usuários podem conferir os livros eletrônicos que podem ser lidos por inúmeros aparelhos leitores, incluindo o Nook da Barnes & Noble, as edições para o Kindle tem sido conspicuamente ausente. Em 20 de abril de 2011 a Amazon anunciou uma parceria com o Worldcat da OCLC que permitirá que os usuários do Kindle possam pedir por empréstimo livros eletrônicos dos acervos de mais de 11.000 bibliotecas norte-americanas. Essa nova opção do Kindle, a ser lançada no final do ano, será denominada Kindle Library Lending.

Editora da UNESP lança 50 livros eletrônicos

A Fundação Editora Unesp (FEU) deu continuidade ao seu projeto de lançar obras inéditas em formato virtual, através da Coleção Propg Digital. Esta ação, que é uma parceria entre a FEU e a Pró-Reitoria de Pós-Graduação (Propg), irá disponibilizar, gratuitamente, 50 títulos que serão lançados sob o selo Cultura Acadêmica.
Este trabalho, executado pela Unesp, já é reconhecido pelo seu pioneirismo e por proporcionar a difusão do conhecimento, permitindo acesso livre às produções acadêmicas e de pesquisa realizadas na universidade. O programa teve sua primeira fase iniciada em 2010, quando foram lançadas 46 obras. A meta é que sejam publicados mil títulos em dez anos.
A Coleção Propg Digital
O evento também será uma ocasião para exibir os resultados do projeto até o momento. Desde que os primeiros volumes da Coleção foram disponibilizados, já foram realizados mais de 50 mil downloads no total, além dos mais de 205 mil acessos às páginas dos livros.
Entre os títulos estão textos sobre história, letras, educação, psicologia, comunicação, música, geografia e urbanismo, teatro, política e ciências sociais, economia, arquitetura, filosofia, matemática e artes. É necessário fazer um cadastro para ter acesso às obras.

Congresso Brasileiro de Paleografia e Diplomática

Fonte: Associação dos Arquivistas do Estado do Rio de Janeiro. Data: 29/4/2011.
O I Congresso Brasileiro de Paleografia e Diplomática será realizado na cidade de Campos dos Goytacazes (Rio de Janeiro), no período de 18 a 20 de maio de 2011.
Maiores informações no URL do evento:
URL: http://www.paleografia.arquivista.net/programacao/

A livraria que vende um livro só

Fonte: New York Times. Data: 29/04/2011.
Autora: Elissa Gootman.
Fonte secundária: Portal UOL.
À primeira vista, ela parece uma encantadora livraria independente com uma vitrine exibindo belas pilhas de livros de capa dura reluzentes. Mas, espere aí. É apenas um livro? Variedade não é o forte da Ed’s Martian Book, na Hudson Street, onde você pode encontrar aproximadamente 3 mil cópias de Martian Summer: Robot Arms, Cowboy Spacemen, and My 90 Days With the Phoenix Mars Mission (Pegasus, 2011), de Andrew Kessler, um escritor de 32 anos, por US$ 27,95. A loja é parte jogada de marketing, mas também parte meditação sobre o significado do livro em uma era de leitores eletrônicos e falência da rede de livrarias Borders. Kessler diz que se inspirou em restaurantes especializados em um só prato, como o Meatball Shop, no Lower East Side. “Eu pensei em pessoas que vendem apenas uma coisa muito bem”, ele disse. As religiões, ele raciocinou, se ocupam com um único livro. Por que não uma livraria? Ele chama a si mesmo de monolivreiro.

27 de abr. de 2011

A magia de ler

Fonte: Folha Dirigida. Data: 27/04/2011.
Autora: Joyce Trindade.
Extraído do Boletim Abrelivros, de 27/04/2011, da Associação Brasileira dos Editores de Livros Escolares.
Tecnologia digital, ebooks, ipad, iphone, etc. Apesar da multiplicidade de ferramentas tecnológicas para a leitura hoje em dia, o tradicional livro ainda se apresenta como das mais eficazes formas de incentivo à leitura para os jovens. Principalmente, quando adotado da maneira certa.
Um dos locais mais propícios para a prática da leitura, a sala de aula, muitas vezes, pode gear aversão a livros, principalmente quando são apresentados de forma impositiva. Quando, porém, se resolve fazer do local palco para as palavras e as histórias, o resultado é positivo. Diversas atividades são possíveis para formar uma nova geração de leitores. Ou melhor, de prazerosos leitores.
Implementado pela Secretaria Municipal de Educação de Niterói, em 2010, o projeto "Magia de Ler" transformou a atividade de leitura, que acontecia em horários determinados durante a semana escolar, em uma propostas de ensino, constantemente presente na vida dos alunos e dos professores.
Com o "Magia de Ler", as aulas de leitura, que antes eram ministradas por um professor específico, passaram a ser realizadas por todos os docentes. Além disso, cada estudante da rede municipal (da alfabetização até o 2º ciclo do ensino fundamental) recebe no início do ano uma maleta com cinco livros de autores renomados. Com os exemplares dos educadores e os que ficam na sala de aula, as turmas realizam diversas atividades como rodas de leitura, observação da imagem, roda de conversa, entre outras.
Após, praticamente um ano de implementação do projeto, os resultados refletem a mudança de relação dos estudantes - e dos próprios docentes - com a leitura literária. A sensação de prazer com o novo hábito passou de 16% dos educadores para 33%.
O número de livros lidos pelos docentes também aumentou. Enquanto no início de 2010, 74% deles liam três ou mais livros, esse índice passou para 80%. A literatura infantil tornou-se o tipo de leitura mais realizada em sala de aula. O gênero que antes estava presente em somente 9% das atividades, agora aparece em 28%. As rodas de leitura, que antes eram realizadas em somente 13% casos, passaram a ser a atividade mais promovida com os estudantes (31%). Com isso, os alunos a participação também foi ampliada.
"Quanto mais se lê, mais se quer ler" - A coordenadora do Projeto Magia de
 Ler, Nádia Enne, afirma que o projeto foi criado, pois a secretaria entendeu que todo professor deveria ser um professor de leitura. "O livro antigamente era, e hoje, em muitos casos ainda é, colocado como 'extraclasse'.
O livro não pode ser extraclasse, tem que estar na classe, em sala de aula. O melhor divulgador do livro e da leitura é o professor", explica. Um círculo virtuoso. Assim se pode definir a leitura. Ao serem atingidos pelos encantos dos livros, os professores transmitem o gosto pela leitura aos alunos, em um contagioso processo - realmente educativo -, no qual educadores e estudantes se sentem valorizados e úteis.
Nas escolas municipais de Niterói, o incentivo à leitura fez com que 50% dos docentes se sentissem totalmente satisfeitos com a forma como têm contribuído para a formação dos alunos. Para Nádia Enne, os benefícios do projeto são muitos: "grande parte das crianças da rede pública não possui livros em casa. Com o projeto, esses alunos passam a montar um acervo de livros em casa, que a cada ano aumenta. Só o fato de ver a felicidade das crianças ao levar sua maleta de livros para casa já bastaria para ser um projeto de excelência", declara.
Para a coordenadora do "Magia de Ler", fazer com que os estudantes tenham prazer na leitura, como estão adquirindo, é algo que vale qualquer esforço. O projeto também atende pessoas com necessidades especiais e um dos diversos exemplos de como a ação tem melhorado a vida dos estudantes é o caso de um menino com síndrome de down. "Ele era uma criança muito retraída mas, com o projeto, já participou até de um recital. O avanço dele está sendo impressionante."
Os participantes do projeto também misturam leitura e tecnologia. As turmas realizam, durante o ano, diversos encontros de bate papo online com autores trabalhados em sala de aula. "Unir leitura e tecnologia é muito bom para os jovens, para eles perceberem que ter contato com leitura não é algo chato e antiquado. Se apaixonar por livros é muito fácil. Quanto mais se lê, mais se quer ler", afirma a professora Nádia Enne.
Escolas utilizam diferentes métodos para aproximar seus alunos dos livros - Muitas escolas já perceberam a importância de promover programas de incentivo à leitura para seus alunos, dentro de sala de aula. Os métodos variam. Podem ser rodas de leitura, livros produzidos por alunos, troca-troca de obras literárias, adaptações para teatro e cinema, entre outros.
O Anglo-Americano, por exemplo, desenvolve, desde a educação infantil, o projeto "Ler e criar". Nele, os estudantes escolhem um livro, leem, levantam dados, realizam pesquisas e interpretam as ideias. Depois, vão até turmas de alunos mais novos para contar aquela história, sob o seu ponto de vista. Além disso, também fazem a mesma coisa para jovens de comunidades carentes, como aconteceu em 2010.
Outra escola que desenvolve atividades pedagógicas voltadas para estimular o lado leitor dos seus alunos é o Colégio Logosófico. Lá, os estudantes participam de rodas de leitura, discussões de textos, apresentações de trabalhos e adaptações de textos literários para o teatro.
"Colocamos trabalhos de leitura e produção textual o tempo inteiro. Ano passado, inclusive, lançamos dois livros com poemas produzidos pelos próprios alunos. O legal é que o livro não foi resultado de uma atividade específica, mas de uma série de ações que nos levaram para esse caminho", explicou o professor de Língua Portuguesa da escola, Tiago Cavalcante.
Além disso, o professor falou sobre o programa Sociedade dos Poetas Vivos. A ideia surgiu, em 2009, depois de passar o filme "Sociedade dos Poetas Mortos" para seus alunos.
Inicialmente, era apenas para desenvolver uma produção de poesia, mas os estudantes gostaram tanto, que foi preciso criar um tempo extra, fora do horário de aula normal, apenas para quem quisesse participar. Apesar das atividades terem parado por um tempo, este ano foram retomadas, mas, agora, dentro de sala.
"Separamos um tempo de Língua Portuguesa por semana para fazer um café literário. Cada um leva o que quiser. Fazemos trabalhos com vídeos, música, eles levam violão, poemas que escreveram e muitas outras coisas. Criamos, inclusive, um blog. É um espaço onde eles se sentem livres. Eles leem por prazer e não por obrigação", comentou.
Uma maneira de facilitar o acesso dos estudantes a um grande leque de possibilidades de leitura é o sistema de troca-troca de livros. O método já é utilizado pelo Colégio La Salle Abel há mais de 20 anos. Por ser realizada sem qualquer custo para os participantes, gera economia no orçamento familiar, além de contribuir com meio ambiente, por conta da reutilização do material didático.

26 de abr. de 2011

José Afonso Furtado é um dos mais interessantes do Twitter para a revista "Time"

Fonte: Público (Portugal). Data: 31/03/2011.

URL: http://www.publico.pt/Tecnologia/jose-afonso-furtado-e-um-dos-mais-interessantes-do-twitter-para-a-revista-time_1487666

Autora: Claudia Carvalho.

A revista "Time" publicou uma lista das 140 pessoas mais interessantes do Twitter, entre elas surge apenas um português, José Afonso Furtado, director da Biblioteca de Arte da Gulbenkian.
Com base na relevância daquilo que os utilizadores diariamente partilham através do Twitter, a "Time" elaborou uma lista, dividida em 14 categorias (autores, negócios, celebridades, comediantes, empresas, personagens fictícias, saúde e ciência, noticias, políticos, especialistas e comentadores, sátira, compras, desporto e tecnologia), que está agora em votação no site da revista e onde os leitores podem escolher o seu preferido.
José Afonso Furtado surge na categoria de notícias ao lado de twitters informativos como o da agência Reuters ou o da CNN. Em relação ao português, a "Time" escreve que “José Afonso Furtado é o Borges do Twitter”, comparando-o com o escritor argentino Jorge Luís Borges. “É um bibliotecário portugues que transporta a sua paixão não adulterada pelos livros e o universo editorial para a Twitteresfera”, acrescenta.
Director da Biblioteca de Arte da Gulbenkian desde 1992 e professor da Faculdade de Letras, da Universidade de Lisboa, José Afonso Furtado actualiza várias vezes ao dia o seu Twitter com todo o tipo de notícias sobre literatura, desde os mais variados prémios literários à informação sobre as tecnologias mais avançadas na área. “Um feed de leitura obrigatória para o universo editorial.”
Na lista, encabeçada pelo norte-americano Andy Borowitz e que conta com nomes como Lady Gaga, Homer Simpson, Conan O'Brien e Sarah Palin, José Afonso Furtado surge, neste momento da votação, na 50ª posição, logo a seguir de Justin Bieber.
José Afonso Furtado nasceu em Alcobaça em 1953, e para além das funções de director da Biblioteca de Arte da Gulbenkian e professor, já foi presidente do Instituto Português do Livro e da Leitura, vice-presidente do Conselho Consultivo da Fundação Luso-Brasileira para o Desenvolvimento do Mundo de Língua Portuguesa e membro da Comissão Nacional da Língua Portuguesa e da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses.

25 de abr. de 2011

Para combater a pirataria, editoras investem em livros personalizados

Fonte: O Estado de S. Paulo. Data: 24/04/2011.
Autor: Rafael Moraes Moura.

Para acabar com o xerox, obras são ''fatiadas'' e capítulos, vendidos de acordo com a demanda de universidades; economia estimada com o sistema é de 80%; biblioteca virtual universitária oferece, por meio de assinatura, acesso online a conteúdo didático
O texto completo está disponível no URL: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110424/not_imp710043,0.php

Arquivo histórico de Jacareí digitaliza documentos

Fonte: Pró-Memória Jacareí

Jacareí é uma das cidades mais antigas do Estado de São Paulo. Para organizar melhor toda a sua história, a Prefeitura de Jacareí e a Fundação Cultural de Jacarehy José Maria de Abreu inauguram nesta segunda-feira, dia 25 de abril, um acervo digital com fotos, jornais, revistas e documentos que revelam fatos de seus 359 anos de fundação. São mais de cinco mil páginas de 42 jornais impressos e 10 mil fotos, entre outros documentos, que compõem o acervo do Arquivo Público e Histórico da Cidade. O site também inclui estudos técnicos, livros raros, relatórios de comissões, vídeos e livros em áudio para baixar, material relacionado à Constituinte de 1988 e outros documentos de interesse institucional e ligado às atividades dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
Pró-Memória Jacareí
O Projeto Pró-Memória parte do princípio que é essencial ao gozo pleno da cidadania o direito à memória. A memória das sociedades contribui para a constituição das identidades sociais e para a solidificação do tecido social, pois essas identidades se baseiam no compartilhamento de experiências coletivas. Mas como visualizar essas experiências e essas memórias? Uma forma é através dos documentos históricos.
Este é o objetivo primeiro do Projeto Pró-Memória disponibilizar documentos históricos relativos à cidade de Jacareí através da internet para o conhecimento do público, em geral, e os pesquisadores em particular.
Desta forma, pretende-se socializar e democratizar a informação a respeito do passado e das experiências comuns que permitiram à nossa sociedade e à nossa cidade constituírem-se tal como hoje se apresentam: com seus avanços e desenvolvimentos, mas também com suas tensões e contradições, inerentes ao devir histórico.
A Equipe Pró-Memória é coordenada por Maria José Acedo del Olmo Toledo.

Senado aprova fundo para incentivar a leitura

Autora: Iara Guimarães Altafin.
Fonte: Agência Senado. Data: 19/04/2011.
URL: http://www.senado.gov.br/noticias/print.aspx?codNoticia=109237

Projeto que cria o Fundo Nacional Pró-Leitura (FNPL), de autoria do senador José Sarney (PMDB-AP), foi aprovado nesta terça-feira (19) pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), em decisão terminativa. Decisão terminativa é aquela tomada por uma comissão, com valor de uma decisão do Senado. Quando tramita terminativamente, o projeto não vai a Plenário: dependendo do tipo de matéria e do resultado da votação, ele é enviado diretamente à Câmara dos Deputados, encaminhado à sanção, promulgado ou arquivado. Ele somente será votado pelo Plenário do Senado se recurso com esse objetivo, assinado por pelo menos nove senadores, for apresentado à Mesa. Após a votação do parecer da comissão, o prazo para a interposição de recurso para a apreciação da matéria no Plenário do Senado é de cinco dias úteis.. Para entrar em vigor, a proposta (PLS 294/2005) precisa ainda ser aprovada pela Câmara. A aprovação ocorreu um dia depois do Dia Nacional do Livro Infantil (18 de abril).
O fundo visa captar recursos para fomentar a produção, distribuição e comercialização de livros, incluindo a exportação, como prevê a Política Nacional do Livro (Lei 10.753/03). Terá recursos do Tesouro Nacional, de doações, legados, subvenções e auxílios, entre outras fontes, e não terá prazo determinado de duração.
Entre os objetivos do FNPL, está a atualização do acervo de bibliotecas públicas e a inclusão de livros em sistema Braille, além da capacitação de pessoas que trabalham nos setores gráfico, editorial e livreiro.
Os financiamentos com recursos do FNPL serão feitos a fundo perdido ou por empréstimos reembolsáveis para a produção e distribuição de publicações. A execução de projetos buscará estimular a regionalização da produção literária, técnica e científica. Os recursos do fundo poderão financiar até 80% do custo total de cada projeto de edição ou distribuição de obras literárias, conforme previsto no projeto.
O relator na CAE, senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), acolheu cinco emendas feitas ao texto pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), que tratam de aspectos relativos à gestão do FNPL. No debate da matéria, o relator elogiou a proposta e ressaltou a necessidade de aumentar o acesso dos brasileiros aos livros.
- Nosso povo ainda lê pouco. Vê muita televisão, ouve muito rádio, mas lê pouco. O esforço do presidente José Sarney é no sentido de ampliar o espaço da leitura no nosso país - frisou o Inácio Arruda.

19 de abr. de 2011

FUNARTE distribui livros de seu catálogo em Pontos de Cultura de todo o Brasil

Fonte: Fundação Nacional de Artes (FUNARTE). Data: 15/-04/2011.

URL: http://www.funarte.gov.br/funarte/funarte-cidadania/

A Fundação Nacional de Artes (Funarte) dá sequência ao programa de doação de publicações do seu catálogo. Agora, os beneficiados serão os Pontos de Cultura de todo o país, que receberão kits com títulos variados. A iniciativa é realizada em parceria com a Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura. Juntas, a Fundação e a Secretaria começam a desenvolver projetos que visem garantir o acesso às artes como forma de promover a cidadania cultural.
Os títulos em distribuição foram editados pela própria Funarte e oferecem ao leitor, em conjunto, um pequeno inventário da cultura brasileira. Entre eles, há pesquisas sobre elementos fundamentais da cultura popular, como o choro, o maxixe e o carnaval, além de textos que propõem investigações sobre a vida e a obra de grandes artistas. Destacam-se também coletâneas de peças e críticas teatrais que resgatam a memória da nossa dramaturgia. Com um catálogo diferenciado, as Edições Funarte colocam ao alcance de artistas, produtores, pesquisadores, acadêmicos, estudantes e espectadores informações imprescindíveis para uma reflexão crítica sobre as artes.
Os Pontos de Cultura são espaços voltados para a experimentação criativa e envolvem agentes comunitários em projetos de arte, cultura, educação, cidadania e economia solidária. Começaram a ser criados em 2004, como base do Programa Cultura Viva, do MinC. Hoje, constituem uma das mais importantes ações governamentais de fomento à cultura. Implementados por representantes da sociedade civil em convênio com o Ministério, esses espaços potencializam iniciativas de impacto sócio-cultural existentes em suas comunidades. Em abril de 2010, já existiam no Brasil mais de 2.500 Pontos de Cultura.

Evento: Congresso Brasileiro de Biblioteconomia 2011

Fonte: FEBAB. Data: 18/04/2011.

As informações sobre o próximo CBBD estão disponíveis no URL: http://febab.org.br/XXIV_CBBD/

O Facebook também está sendo utilizado. Ver os URLS:


18 de abr. de 2011

Debate sobre os Inconfidentes

A Revista de História da Biblioteca Nacional (RHBN) promove no próximo dia 19 de abril, terça-feira, às 16h, a próxima edição mensal do evento Biblioteca Fazendo História. O tema do encontro será “Inconfidência: como cometer um crime, ficar rico e virar herói”, matéria de capa da edição 67 da RHBN, e terá a participação dos historiadores André Figueiredo Rodrigues e Anita Correia Lima.
O debate, que tem entrada gratuita, acontece no auditório Machado de Assis da Biblioteca Nacional e é transmitido em tempo real pelo twitter da revista (@rhbn) e no site www.institutoembratel.org.br. A presença no evento dá direito a certificados de participação que podem ser utilizados por alunos e professores como horas de atividades complementares.
Serviço
Biblioteca Fazendo História. Auditório Machado de Assis, Fundação Biblioteca Nacional (Rua México s/nº, Centro, Rio de Janeiro). Dia 19 de abril, às 16h. Entrada franca.
Para mais informações entre em contato com Luana Rocha luanarocha@belemcom.com.br ou Marlene Duarte marlene@belemcom.com.br, ou ligue para (21) 2555 8900. Siga-nos no Twitter @belemcom e no facebook.com/belemcom.
 --
Julia Moreira
Revista de História da Biblioteca Nacional
Av. Churchill, 109/1101 - CEP: 20020-050
Rio de Janeiro - RJ
(21) 2220 4300
http://www.rhbn.com.br/
www.twitter.com/rhbn

Entra em vigor a nova NBR sobre elaboração de Trabalhos Acadêmicos

A partir de hoje (17.04.2011) entra em vigor a terceira edição da NBR
14724 que disciplina a elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Publicada
pela ABNT em 17.03.2011, esta norma foi elaborada pelo Comitê
Brasileiro de Documentação e Informação e pela Comissão de Estudos de
Documentação. O projeto foi submetido à Consulta Pública Nacional no
período de 08.10.2010 a 06.12.2010.

Como estamos na metade do semestre e muitos alunos estão elaborando os seus TCCs, é importante que as instituições de ensino superior estabeleçam regras de transição para aplicação desta norma.
http://hotsite.universia.com.br/monografias/09.jsp
http://www.praticadapesquisa.com.br/2010/11/apresentacao-de-trabalhos-academicos.html

A apresentação de trabalhos acadêmicos (TCCs, Dissertações e Teses) é estabelecida pela ABNT por meio da NBR 14724a pela ABNT por meio da NBR 14724.
Fonte de onde foi extraída a nota acima: Lista Lexias (administrada pelo Professor Aldo Barreto).
Fonte primária da notícia:  www.praticadapesquisa.com.br (administrado pelo Prof. Alejandro Knaesel Arrabal)

15 de abr. de 2011

Os segredos das melhores bibliotecas

Fonte: Educar para Crescer. Data: 8/04/2011.
Autor: Camilo Gomide.
A falta de hábito de leitura é um grave problema para os brasileiros. Pesquisas recentes mostram que a população do país vem lendo mais nos últimos anos, mas o percentual de leitores ainda é muito baixo (de acordo com o estudo Retratos da Leitura no Brasil, de 2008, 45 % da população estudada não leu nenhum livro nos últimos 3 meses, e é considerada não-leitor pela pesquisa).
Embora 67 % dos brasileiros saibam que existe uma biblioteca perto de seus lares, apenas 1 em cada 4 cidadãos as freqüentam, de acordo com o Retratos da Leitura. A má condição dos estabelecimentos é um dos principais fatores que contribuem para esse distanciamento do público. O Retratos da Leitura mostra que 20 % dos leitores do país não vão às bibliotecas por causa da precariedade dos estabelecimentos.
Prédios velhos, falta de acervo, verba curta, má administração, entre outros, são alguns dos motivos que afastam o público das bibliotecas, e, consequentemente, da leitura. Se os brasileiros leem pouco, uma das causas é certamente a falta de acesso que a população tem aos livros.
Fazer com que as bibliotecas tenham maior alcance e sejam disseminadoras do conhecimento é um desafio e tanto, mas, é possível, como mostram experiências bem-sucedidas pelo Brasil. Conheça a seguir algumas ações que contribuem para a valorização das bibliotecas e estimulam o prazer da leitura.
Para ler, clique nos itens abaixo:
Dados do Ministério da Cultura mostram que no Brasil existem 331 municípios que ainda não possuem bibliotecas. Pode parecer pouco, considerando o total de 5.562 municípios brasileiros, mas não é. Se a cidade de São Paulo - com mais de 50 bibliotecas públicas - ainda possui áreas carentes de bibliotecas (caso das zonas sul e leste) imagine o problema que é ter acesso a livros no resto do Brasil?
Na impossibilidade de construir novas unidades, uma boa opção são as bibliotecas itinerantes, como a Biblioteca Volante e o Ônibus Biblioteca (também ganhadoras do Prêmio Viva Leitura 2008, na categoria Bibliotecas públicas, privadas ou comunitárias), das capitais de Rio de Janeiro e São Paulo, respectivamente.
"O ônibus biblioteca tem uma frequência altíssima. As comunidades que não têm bibliotecas por perto sentem muita falta disso, e quando chega o ônibus a procura é alta", diz Maria Zenita Monteiro, Coordenadora do Sistema Municipal de Bibliotecas do município de São Paulo.
Há ainda uma variação inusitada e bem regional das bibliotecas itinerantes: o jegue-livro. Em algumas cidadezinhas do nordeste, como Panelas (PE) e Alto Alegre do Pindaré (MA), livros para empréstimo são levados à população no lombo de um jegue. "O jegue é um bichinho simpático e faz uma boa propaganda. A população adora", diz Christine Fontelles, diretora do Instituto Ecofuturo, que ajuda comunidades a montar sua própria biblioteca. Ela conheceu o projeto na cidade de Panelas.
O ambiente da biblioteca tem de ser agradável para atrair as pessoas. Além de oferecer condições básicas de higiene e segurança, o espaço precisa ser confortável. Quanto mais lúdico for o contato com a biblioteca, maior é o aproveitamento do público.
Christine Fontelles, diretora do Ecofuturo, instituto que coordena o projeto das Bibliotecas Comunitárias Ler é Preciso, concorda com essa percepção. "Incentivamos que o ambiente das bibliotecas comunitárias seja um ambiente animado, colorido e bem iluminado", explica.
Se mantiver um aspecto sisudo, a biblioteca dificilmente será aproveitada pela comunidade. "Ela não pode ser apenas um armazém de livro", alerta Christine.
A Biblioteca Infantil Monteiro Lobato, na cidade de São Paulo, também segue esse modelo mais despojado (que vem sendo implementado na maioria das bibliotecas do município). Além de salas com poltronas, pufs e tapetes para as crianças deitarem, a Monteiro Lobato conta com uma atração que poucas têm: um parque. O playground é da prefeitura, mas fica no quintal do prédio da Monteiro Lobato e é bastante freqüentado pelo público da biblioteca.
Nenhum obstáculo deve existir entre os livros e o público em uma biblioteca. "O importante na biblioteca são os livros. O livro é um objeto de mediação entre o conhecimento e o sujeito, nada deve ser posto entre eles", defende Christine Fontelles, diretora do Instituto Ecofuturo.
Christine também afirma que é preciso ter cuidado com a disposição e exposição das obras. "Para as crianças, por exemplo, as estantes precisam ser baixas e os livros tem de estar com a capa sempre voltada para a frente", diz.
Outra medida importante é ter profissionais capacitados para melhor atender o público. O bibliotecário deve estar presente para auxiliar e não dificultar o acesso aos livros. "Os profissionais que trabalham nesses espaços precisam compreender a relação do leitor com os livros. A pessoa que faz a mediação entre leitor e livro precisa ser leitora também, para saber como atrair o público. Um pouco de carisma também ajuda. Não adianta ter um espaço bonito com uma pessoa carrancuda te atendendo", diz Rovilson José da Silva, diretor de bibliotecas de Londrina (PR) e responsável pelo "Projeto de Leitura Bibliotecas Escolares: Palavras Andantes", ganhador do Prêmio Viva Leitura 2008, na categoria Escolas Públicas e Privadas.
Os itens mais importantes das bibliotecas são, naturalmente, os livros. Portanto, além de ter um bom acervo é necessário conservá-lo. Nas Bibliotecas Comunitárias Ler é Preciso - parceria entre o Instituto Ecofuturo e a Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) -, por exemplo, parte do treinamento dos bibliotecários é dedicada às práticas de conservação das obras. A diretora do programa, Christine Fontelles, explica que o bibliotecário tem de estar preparado para ensinar o público como tratar os livros. "Em algumas regiões extremamente pobres, faltam noções de cuidado. As crianças manuseiam os livros de qualquer jeito e isso pode danificar as obras.", diz.
O projeto de leitura Bibliotecas Escolares: Palavras Andantes, de Londrina (PR), segue filosofia semelhante, e, além da capacitação dos profissionais (um dos pontos fortes do programa), busca a melhoria constante dos acervos das bibliotecas escolares. "A biblioteca é um lugar de troca e convivência. Para que ela não perca esse caráter, é preciso investir na ampliação contínua do acervo", diz Rovilson José da Silva, diretor de bibliotecas de Londrina (PR).
A pesquisa Retratos da Leitura no Brasil 2008 apontou que mais da metade dos frequentadores das bibliotecas são crianças e adolescentes. Ler é bom para todos, mas é ainda mais importante no aprendizado durante a infância e adolescência. As bibliotecas precisam ter espaços voltados para esse público para atraí-lo e atendê-lo com qualidade.
Além de salas confortáveis, coloridas, bem iluminadas e limpas, é preciso ter acervo e programação específicos para esse público. "Temos um acervo muito grande de gibis, quadrinhos, DVD`s e livros infanto-juvenis. Também promovemos exibições de filmes e seções de contação de histórias, que atraem bastante os jovens", diz Rita Pisniski, diretora da Biblioteca Infantil Monteiro Lobato, da cidade de São Paulo.
O diretor de bibliotecas de Londrina, Rovilson José da Silva - responsável pelo Projeto de Leitura Bibliotecas Escolares: Palavras Andantes, vencedor do Prêmio Viva Leitura 2008, na categoria Escolas Públicas e Privadas - dá a dica: "Quando a criança vir a biblioteca ela tem de se sentir atraída. A biblioteca tem de ser um espaço adequado e educativo para a criança e estar integrada à visão de ensino e aprendizagem das escolas", diz.
Hoje, internet, televisão e videogames competem com os livros. Por isso, as bibliotecas precisam oferecer algo além dos livros nas estantes. Seções de leitura e de cinema, contação de histórias para crianças, telecentros, teatro, oficinas, entre outros, são algumas das opções para tornar a biblioteca um ambiente mais atrativo para jovens leitores. A biblioteca Infantil Monteiro Lobato, por exemplo, tem um grupo de teatro, o TIMOL (Teatro Infantil Monteiro Lobato), feito pelas crianças e jovens que a frequentam. A diretora Rita Pisniski garante ser um sucesso. "A princípio, o Timol é para crianças e jovens dos 10 aos 18 anos. Mas, muitos, quando ficam mais velhos, gostam tanto que não querem ir embora. Acabam ficando para fazer direção, figurino, cenografia, essas coisas e deixam a encenação para os mais novos", diverte-se a diretora.
A biblioteca tem de funcionar de acordo com a necessidade do público que a freqüenta. Para isso, é preciso se adequar aos horários em que os usuários têm maior disponibilidade para visitar as bibliotecas. Em sua reformulação pedagógica, o Palavras Andantes, de Londrina, fez com que a maioria das bibliotecas das 80 escolas do município permanecessem abertas para leituras e empréstimos durante o horário de recreio. Do que adiantaria uma biblioteca escolar fechada no único período em que a criança não está em sala de aula, não é mesmo?
Outro problema na maioria das cidades é a falta de bibliotecas abertas aos domingos. Em Belo Horizonte nenhuma biblioteca pública abre nesse dia, Em São Paulo, apenas quatro, das mais de 50, e no Rio de Janeiro seis das 29 bibliotecas públicas funcionam aos domingos. O número reduzido de funcionários e a falta de pagamento da prefeitura por horas extras de trabalho costumam ser os maiores obstáculos na hora de funcionar aos domingos. Mas, se existe procura da população pelas bibliotecas aos domingos é possível atendê-la, mesmo com tantos empecilhos.
A Biblioteca Infantil Monteiro Lobato, uma das quatro bibliotecas que atendem aos domingos na cidade de São Paulo, funciona graças ao esforço de seus funcionários. "Para funcionar aos domingos não precisamos de todos os funcionários, apenas alguns. Para não sobrecarregá-los fazemos um rodízio", explica a diretora Rita Pisniski. O atendimento no fim de semana não é igual ao dos dias úteis: funcionam apenas a sala de leitura e a Gibiteca, em horário reduzido, das 10h as 14h. "Mas se alguém precisar muito usar a sala de pesquisa a gente dá um jeito", diz Rita.
Boas bibliotecas são feitas por e para a população das cidades onde funcionam. Para atender as verdadeiras necessidades do público, nada melhor do que envolver a comunidade em todo o processo de criação das bibliotecas. Se a comunidade participar da escolha das obras, da decoração do ambiente, da programação das oficinas, etc, as bibliotecas serão mais envolventes e terão a cara do público que as frequenta. É o que acontece nas Bibliotecas Comunitárias, do Programa Ler é Preciso, do Instituto Ecofuturo. "A participação da comunidade é fundamental. São as pessoas que têm de escolher quais gêneros a comunidade precisa. É muito importante compartilhar com a comunidade todo o processo das bibliotecas.", diz Christine Fontelles, diretora do programa.
Christine também destaca a importância da comunidade se engajar para conseguir maior representatividade política. "Nosso programa visa potencializar projetos de leitura já existentes. A participação da comunidade é fundamental para conseguir o apoio da prefeitura e do Estado. Em Mogi das Cruzes, por exemplo, graças ao engajamento, a população conseguiu apoio do Instituto C&A e do Ministério da Cultura para a melhoria de uma das bibliotecas comunitárias", diz a diretora.
De acordo com a pesquisa "Retratos da Leitura no Brasil", de 2008, 3 em cada 4 brasileiros não vão às bibliotecas. O número é assustador. Uma das principais causas dessa baixa frequência pode ser a falta de informação sobre os estabelecimentos. "A maior fragilidade das bibliotecas é a divulgação. Tem muita biblioteca na cidade de São Paulo que existe há anos e a população não sabe de sua existência. Trabalhamos muito infraestrutura e acervo, mas temos que trabalhar mais a divulgação nos bairros", afirma a Coordenadora do Sistema Municipal de Bibliotecas do município de São Paulo, Maria Zenita Monteiro.
Na impossibilidade de construir bibliotecas para atender a todos, ou de abrir todas as unidades aos domingos, é preciso procurar outras formas de atender ao público. Livros pendurados em árvores, leituras no bosque, e até mesmo o Jegue-livro, vale tudo para estimular a leitura.
A Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo conta com seis pontos de leituras em parques da cidade, conhecidos como "Bosque da Leitura". Ao todo, são seis unidades nos parques do Ibirapuera, Piqueri, do Carmo, da Consolação, do Anhanguera e no parque da Luz. Todos funcionam aos domingos.
Em algumas cidades do Nordeste, a criatividade dos moradores para incentivar a leitura vai além de atividades nas praças e do jegue-livro: alguns chegam a pendurar livros nos galhos de uma árvore para divulgar a biblioteca, como acontece na Biblioteca Comunitária Ler é Preciso em Barroso, MG. "Algumas pessoas, por conta própria, reúnem e fazem ofertas de livros o que valoriza muito a leitura. E é assim que deve ser, pois a biblioteca é um meio de encantamento", diz Christine Fontelles, diretora do Instituto Ecofuturo.
Ter acesso a livros é fundamental na idade escolar, não apenas para pesquisas, mas para o desenvolvimento de habilidades relacionadas à leitura e para a formação de futuros leitores. Portanto, é preciso fazer com que as bibliotecas das escolas tenham bom acervo, infraestrutura adequada e atendimento de qualidade.
Desde 2002, a prefeitura de Londrina (PR) vem investindo nas bibliotecas das escolas do município por meio do projeto de leitura Bibliotecas Escolares: Palavras Andantes, vencedor do Prêmio Viva Leitura, que visa reconhecer as melhores experiências de estímulo à leitura no Brasil. A premiação da iniciativa de Londrina ocorreu em 2008, na categoria de Escolas Públicas e Privadas.
O programa Palavras Andantes, que tem como principal meta estimular a leitura entre os alunos, passa por quatro eixos fundamentais: a formação do mediador de leitura (bibliotecário ou professor); a instituição do horário de leitura em todas as escolas; a reorganização arquitetônica da biblioteca (organizar e reformar o espaço: pintar as paredes com cores agradáveis, colocar cadeiras e mesas adequadas para crianças, etc) e a ampliação contínua dos acervos.
"Não acredito em processo de aprendizagem que não tenha como centro a biblioteca. A biblioteca é uma representação da história da humanidade, do conhecimento artístico, histórico e literário. Se não valorizarmos esse arcabouço humano, que tipo de Educação estaremos oferecendo?", questiona Rovilson José da Silva, diretor de bibliotecas do município de Londrina.

Evento: 2º Congresso Internacional do Livro Digital

Local: São Paulo. Data: 26-27 de julho de 2011.
O 2º Congresso Internacional do Livro Digital - promovido pela Câmara Brasileira do Livro, CBL, que será realizado dias 26 e 27 de julho de 2011, em São Paulo, promoverá uma sessão de trabalhos científicos e acadêmicos. O objetivo é estimular a divulgação de pesquisas e trabalhos empíricos ou conceituais e inéditos sobre os temas:
- Novos Modelos de Negócios relacionados aos livros digitais;
- Aspectos de usabilidade de leitores digitais (e-readers);
- Bibliotecas Digitais;
- Aspectos educacionais dos livros digitais;
- Direitos autorais e Copyright;
- Marketing do livro digital;
- Redes sociais e livros digitais;
- O novo papel do editor;
- e outros temas afins.
Os autores dos trabalhos aceitos para apresentação na sessão receberão a inscrição para a participação no congresso (uma inscrição por trabalho) e terão seus trabalhos publicados no site do evento.
Os coordenadores desta sessão do Congresso serão o Prof. Cesar Alexandre de Souza (FEA/USP) e Daniel Pinsky (Comissão do Livro Digital/CBL).

Senado aprova projeto que cria Fundo Nacional Pró-Leitura

Fonte: Agência Brasil. Data: 12/04/2011.
Autor: Por Ivan Richard.
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou em caráter terminativo (sem a necessidade de passar pelo plenário), o projeto de lei que cria o Fundo Nacional Pró-Leitura. A proposta visa captar recursos para estimular a publicação de livros e a leitura no País. De autoria do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o projeto, que tramitava na Casa desde 2005, também tem como objetivo “propiciar aos leitores, autores, editores, distribuidores e livreiros as condições necessárias para o pleno exercício do direito de acesso e uso do livro”. A matéria segue, agora, para a Câmara dos Deputados.

“Pode autografar o meu Kindle?”

Fonte: The New York Times. Data: 13/04/2011.
Autora: Stephanie Rosenbloom.
Sentado em uma mesa na Barnes & Noble de St. Petersburg, EUA, T. J. Waters autografava seu último lançamento, Hyperformance, quando um fã se aproximou com seu e-reader na mão: “Pena que você não pode autografar o meu Kindle...” Waters ficou incomodado: “Como é possível a tecnologia ser capaz de levar o homem à lua, mas não conseguir que um e-book seja assinado?!”
Na Book Expo America (BEA) em Nova Iorque, em maio, Mr. Waters e Robert Barrett, um executivo da área de TI, planejam lançar o App Autography, que funciona assim: o leitor tira uma foto com o seu autor – com a câmera do iPad ou uma câmera externa – e envia pro iPad do autor.
O autor recebe no seu iPad, inclui uma mensagem e assina. Clica “send” e envia para o email ou para o Kindle do leitor a foto personalizada (ou mesmo apenas a página do autógrafo). E o leitor já pode postar no Facebook e/ou Twitter. Isso demora uns 2,5 minutos. Outras opções estão a caminho, como e-books que já vêem com uma página em branco para o autógrafo.

14 de abr. de 2011

Para ler no banheiro

Autora: Debora Schach.
Fonte: Blue Bus. Data: 13/04/2011.
URL: www.bluebus.com.br/show/2/102924/e_se_a_embalagem_do_purificador_de_ar_viesse_com_o_trecho_de_um_livro
Na falta de um livro, as pessoas geralmente recorrem a qualquer objeto que esteja à mão para ler no banheiro. Pensando nisso, e querendo incentivar o hábito da leitura, a rede de livrarias 100 000 books, da Rússia, imprimiu trechos de best-sellers em purificadores de ar e espalhou os produtos em banheiros de shoppings, escritórios e restaurantes. De acordo com o site Blue Bus, a ação fez tanto sucesso que a empresa agora decidiu vender os purificadores nas suas lojas.

Falta de dinheiro e desafios digitais preocupam bibliotecas britânicas

Autora: Maria Fernanda Rodrigues.

Fonte: Publish News. Data: 14/04/2011.
Questões como o fechamento de unidades e a catalogação de aplicativos foram destacados em debates da Feira do Livro de Londres
Os bibliotecários britânicos andam meio apreensivos com o fechamento de bibliotecas e com o corte de verba feito pelo governo para tentar minimizar o impacto da crise econômica. Na Feira do Livro de Londres, Tim Coates, um dos mais ativos defensores das bibliotecas, criticou as editoras por não tomarem partido. De acordo com ele, 500 unidades correm o risco de fechar este ano, e se ninguém lutar esse número pode chegar a 1.000 em 2012. Em outro painel, Kate Price, bibliotecária da Universidade de Surrey, voltou à questão criticando o pouco dinheiro que terão para continuar o trabalho e, sobretudo, para se adaptarem às mudanças impostas pela era digital. Outras dificuldades segundo a bibliotecária são: como catalogar todos os aplicativos, como acessar o conteúdo digital e também a falta de conteúdo disponível para bibliotecas, já que muitas vezes o que pode ser comprado pelo público ainda não tem licença para bibliotecas. Uma das ideias para combater a crise que se abre é que os alunos paguem uma taxa para usar os materiais durante o ano letivo. Mas eles ainda não sabem como vão sobreviver a 2011.

Lei de acesso formaliza conceito de que documentos produzidos pelo governo são públicos

Auto:; Fernando Rodrigues.

Fone: Folha de S. Paulo. Data: 14/04/2011.

URL: www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u720473.shtml

Se o Senado também aprovar o projeto de lei de direito de acesso a informações públicas, a nova regra ajudará a lustrar a imagem do governo Lula numa área na qual a administração federal petista contabilizou mais recuos que avanços.
Desde o início do seu governo, Lula não conviveu bem com temas relacionados à liberdade de expressão. Quase expulsou do Brasil o correspondente do jornal "The New York Times" que havia escrito uma reportagem sobre os hábitos etílicos presidenciais. O Planalto tentou mais de uma vez criar um conselho para regular a prática do jornalismo.
No caso da lei de acesso, Lula foi em direção oposta. O texto, preparado pela Casa Civil sob o comando de Dilma Rousseff, formaliza pela primeira vez no país o conceito de que todos os documentos produzidos no âmbito do governo são, em essência, públicos.
Como se trata de regra de abrangência nacional, prefeituras, governos estaduais, câmaras de vereadores, assembléias legislativas, empresas públicas, autarquias e todos tribunais do Poder Judiciário ficam obrigados a seguir a norma. Embora mais de 70 países já tenham leis de acesso em vigor, não há notícia de uma legislação tão ampla e unificada como a brasileira.
Na Câmara, os deputados atenuaram um aspecto polêmico do projeto: o chamado sigilo eterno foi eliminado. Quando saiu do Planalto, o texto autorizava reserva de 25 anos para documentos classificados como ultrassecretos, mas esse prazo poderia ser renovado indefinidamente.
O relator do projeto, Mendes Ribeiro (PMDB-RS), manteve os 25 anos, mas limitou a renovação do prazo em apenas uma vez. Assim, se vier a ser aprovada desta forma também pelo Senado, a lei determinará que nenhum documento fique em segredo por mais de 50 anos.
Trata-se ainda de um prazo dilatado, mas um avanço em relação à falta de critérios hoje em vigor. Nos EUA, a lei de acesso foi aprovada pelo Congresso e sancionada a contragosto pelo então presidente Lyndon Johnson, em 1966.
No Brasil, 44 anos depois, Lula pode ser o responsável pela introdução desse direito no país.

Florescem as bibliotecas que emprestam sementes

Fonte: American Libraries. Data: 6/04/2011.

 
A sucursal Potrero Hill da Biblioteca Pública de São Francisco abriu uma “biblioteca de sementes”, tornando-se assim a quarta biblioteca pública com esse tipo de atividade.
As bibliotecas de sementes permitem que os usuários possam levar por empréstimo domiciliar envelopes contendo sementes de hortaliças e que podem ser cultivadas por conta própria. Após a colheita das culturas os usuários devolvem as sementes para serem utilizadas nas safras dos anos seguintes.

As bibliotecas de sementes permitem que os usuários possam levar por empréstimo domiciliar envelopes contendo sementes de hortaliças e que podem ser cultivadas por conta própria. Após a colheita das culturas os usuários devolvem as sementes para serem utilizadas nas safras dos anos seguintes.
 
"Os habitantes de Potrero Hill adoram jardinagem, e há um número crescente de jardins privados e da comunidade sobre a colina", disse Lia Hillman, gerente da filial de Potrero. "A Biblioteca de Sementes oferece à biblioteca a oportunidade de promover o desenvolvimento urbano sustentável por meio de jardinagem orgânica nos bairros atendidos pela rede de bibliotecas”.

O programa de empréstimo de sementes é uma parceria entre a San Francisco  Transition e a San Francisco Permacultura Guild. Essas
A biblioteca está “proporcionando o espaço e a circulação de conhecimento para este projeto-piloto” disse Jeffers ao “American Libraries”. A sucursal também tem um acervo com livros sobre jardinagem e pode oferecer informaçoes sobre esse assunto.
As outras bibliotecas públicas que oferecem programas de empréstimo de sementes incluem a Biblioteca Pública de Richmond e a Biblioteca Alameda na Califórnia, além da sucursal de Fairfield Woods da Biblioteca Pública de Fairfield (Connecticut).
Nota do blog:
Endereço da biblioteca:
Potrero Hll San Francisco Public Library
1616 20th Street,
San Francisco, California
Telefone: (415) 355-2822
Homepage: http://sfpl.org/index.php?pg=0100002501