29 de mar. de 2011

Livros de bibliotecas de fazendas da época do café estão sendo recuperados em São Carlos (SP)

Fonte: Portal G1. Data: 27/03/2011.

Gestos de solidariedade ajudam a mudar vidas em Belo Horizonte

Fonte: Portal G1. Data: 29/03/2011.

URL: http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2011/03/gestos-de-solidariedades-ajudam-mudar-vidas-em-belo-horizonte.html

Senhor resolveu aprender braile para ensinar cegos. Casal apadrinhou duas irmãs e um irmão em um abrigo.

Em Belo Horizonte, algumas pessoas dão exemplo de solidariedade no dia a dia. Gestos que vão desde aprender braile para ensinar cegos a ler a apadrinhar três crianças de um abrigo.
Um senhor resolveu aprender Braile na Biblioteca Pública de Belo Horizonte para ensinar cegos. Há 20 anos ele tem esta mesma rotina.
Um casal de Belo Horizonte apadrinhou duas irmãs e um irmão de um abrigo para crianças. O casal já entrou com o pedido de adoção das crianças.
Para quem tiver vontade de apadrinhar uma criança acesse o site do Centro de Voluntariado de Apoio ao Menor. A Biblioteca Pública de Belo Horizonte tem voluntários suficientes, mas precisa de livros em braile. Ela fica na Praça da Liberdade, 21, no bairro Funcionários.

Nota do blog:
Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa
Praça da Liberdade, 21
Belo Horizonte, MG

Prefeitura dobrará número de ônibus-biblioteca em SP

Fonte: Folha de S. Paulo. Data: 28/03/2011.

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (que anunciou a saída do DEM para fundar um novo partido), prometeu na manhã deste sábado dobrar o número dos ônibus-biblioteca que circulam pela cidade neste ano, passando de quatro para oito.
"A importância deste projeto é a rapidez com que os livros podem chegar às regiões mais carentes de equipamentos culturais", afirmou Kassab durante visita aos veículos, estacionados no Parque do Trabalhador (zona leste).
Atualmente estão em funcionamento quatro ônibus que percorrem seis roteiros cada um, estabelecidos de acordo com o número de bibliotecas públicas na região. A prefeitura afirma que a licitação para a expansão do projeto foi realizada e, a partir de outubro, oito veículos já estarão nas ruas.
A promessa de Kassab está registrada na Agenda 2012, plano de metas da prefeitura que prevê 12 veículos funcionando até o fim deste mandato.
O projeto foi inspirado na biblioteca circulante, implantada em 1936 por Mário de Andrade, primeiro secretário de Cultura de São Paulo. Lançados em 2007, as bibliotecas em ônibus adotam os mesmos procedimentos para empréstimo das bibliotecas municipais.
Cada veículo tem um acervo de cerca de 3.000 obras (entre literatura infantojuvenil e adulta, jornais, gibis e revistas), renovado de tempos em tempos. No ano passado, 112 mil usuários fizeram o empréstimo de 149 mil livros --público 55% superior ao das bibliotecas municipais, com 164% mais empréstimos.

Nota do blog
O projeto original do ônibus-biblioteca foi feito por Rubens Borba de Moraes quando dirigiu a Biblioteca Municipal de São Paulo.

Editora amplia ferramenta de busca para informaçao jurídica

A Editora Fórum acaba de lançar a Biblioteca Digital 3.1, sistema de buscas focado no universo jurídico. A nova versão do sitio de pesquisas, baseada na Web Semântica oferece diferenciais como agilidade, relevância e interligação dos significados das palavras, sistema semelhante ao utilizado pelo Google. A ferramenta possibilita a busca de termos específicos em acórdãos, doutrinas, ementas, orientações práticas, pareceres, tendências jurisprudenciais e em mais de 560 volumes de autores nacionais e internacionais no banco de dados reunido pela Editora. É preciso ser assinante para ter acesso ao material.

BN: casa da memória

Autor: André Miranda.
Fonte: O Globo. Data: 29/03/2011.
O Brasil é um país composto majoritariamente de poetas, um tanto de músicos, um pouco de roteiristas e quase nada de romancistas. O Brasil é um país com cerca de 540 mil registros nos mais de cem anos de serviço de seu principal órgão para inscrição de direito autoral, a Biblioteca Nacional. É um material que serve como memória intelectual da sociedade, e cuja análise ilumina os hábitos de criação do brasileiro num momento em que se discute tanto a importância do direito do autor. Um levantamento feito pelo Escritório de Direitos Autorais (EDA) da Biblioteca Nacional mostra como a procura pelo cadastro autoral vem crescendo ao longo das décadas. O serviço foi instituído há 115 anos, mas 19% do total de registros foram realizados de 2007 até hoje.

28 de mar. de 2011

Biblioteca digital melhor que do Google

Robert Darnton*

Artigo originalmente publicado no New York Times, de 23/03/2011.
URL: http://www.nytimes.com/2011/03/24/opinion/24darnton.html?_r=2&hp=&pagewanted=print
Tradução publicada no Estado de S. Paulo, de 28/03/2011.

Somente uma instituição pública pode cuidar do acesso à herança cultural
O juiz federal Denny Chin, de Manhattan, rejeitou na terça o acordo entre o Google, que pretende digitalizar todos os livros já publicados, e um grupo de autores e editores que processou a empresa por violações de copyright. Essa decisão representa uma vitória para o bem público, evitando que uma única corporação monopolize o acesso à nossa herança cultural comum.
Independentemente disso, não devemos abandonar o sonho do Google de tornar todos os livros do mundo acessíveis para todos. Em vez disso, devemos construir uma biblioteca pública digital, oferecendo cópias digitais gratuitas aos leitores. É verdade que há muitos problemas - legais, financeiros, tecnológicos e políticos - pelo caminho. Mas todos eles podem ser resolvidos.
Consideremos as questões legais levantadas pelo acordo rejeitado. Iniciado em 2005, o projeto do Google para a digitalização dos livros permitiu que o conteúdo de milhares de títulos fosse incluído nos resultados das buscas na rede, levando o Author"s Guild e a Associação Americana de Editores a afirmar que os trechos mostrados aos usuários representavam uma violação dos direitos autorais. O Google poderia ter se defendido, alegando que fazia uso legítimo das obras, mas a empresa preferiu negociar um acordo.
O resultado foi um documento extenso e complicado conhecido como Acordo Emendado (Amended Settlement Agreement, em inglês) que simplesmente fatiava o bolo. O Google venderia o acesso ao seu banco de dados digitalizado, e os lucros seriam partilhados com os querelantes, que então se tornariam seus sócios. A empresa ficaria com 37% do total; os autores receberiam 63%. Essa solução equivalia a uma alteração das leis do direito autoral por meio de um processo individual, conferindo ao Google uma proteção legal que seria negada aos seus concorrentes. Foi esse o principal motivo da objeção do juiz.
Em audiências no tribunal realizadas em fevereiro de 2010, várias pessoas disseram que o Author"s Guild, composto por 8 mil membros, não as representava e nem aos muitos autores de publicaram livros nas últimas décadas. Algumas afirmaram preferir que suas obras fossem oferecidas sob condições diferentes; outras queriam até que seus livros fossem oferecidos gratuitamente. Mas o acordo definia os termos para todos os autores, a não ser que eles notificassem especificamente o Google de sua intenção de não participar dele.
Em outras palavras, o acordo não fez aquilo que se espera dos documentos desse tipo, como corrigir uma suposta violação dos direitos autorais ou proporcionar indenizações pelos incidentes anteriores; em vez disso, o acordo parecia determinar como seria o futuro da evolução do mundo digital dos livros.
O juiz Chin abordou esse ponto ao se concentrar na questão dos livros órfãos - ou seja, os protegidos pelo direito autoral cujos detentores dos direitos não tinham sido identificados. O acordo confere ao Google o direito exclusivo de digitalizar e comercializar o acesso a esses livros sem ser alvo de processos por violações de copyright. De acordo com o juiz, essa provisão conferiria ao Google "um monopólio de fato sobre obras de autoria indeterminada", levando a graves preocupações com a formação de um truste.
Chin convidou o Google e os querelantes a reescrever outra vez os termos do acordo, talvez alterando os dispositivos de inclusão e exclusão dos participantes. Mas o Google pode muito bem se recusar a alterar sua estratégia comercial básica. É por isso que o que realmente precisamos é uma biblioteca pública digital.
Uma coalizão de fundações arrecadaria o dinheiro necessário (as estimativas do custo da digitalização de uma página variam muito, de US$ 0,10 a US$ 10 ou mais), e uma coalizão de bibliotecas de pesquisa poderia fornecer os livros. A biblioteca digital respeitaria os direitos autorais, é claro, e provavelmente excluiria obras atualmente disponíveis nas livrarias a não ser que seus autores desejassem torná-las disponíveis. Os livros órfãos seriam incluídos, desde que o Congresso aprovasse uma lei que os tornassem gratuitos para o uso não comercial numa biblioteca genuinamente pública.
Diminuir a importância disso e considerar o episódio como meramente quixotesco equivaleria a ignorar os projetos digitais que se mostraram valiosos e práticos ao longo dos últimos 20 anos. Todas as grandes bibliotecas de pesquisa já digitalizaram partes de seus acervos. Iniciativas de larga escala como a Knowledge Commons e o Internet Archive já digitalizaram muitos milhões de livros por iniciativa própria.
Alguns países também se mostram determinados a bater o Google no seu próprio jogo ao digitalizar todo o conteúdo de suas bibliotecas nacionais. A França está gastando 750 milhões na digitalização de seus tesouros culturais; a Biblioteca Nacional da Holanda tenta digitalizar cada livro e jornal publicados no país desde 1470; Austrália, Finlândia e Noruega estão se dedicando a esforços semelhantes.
Talvez o próprio Google pudesse ser recrutado para a causa da biblioteca pública digital. A empresa já digitalizou cerca de 15 milhões de livros; desses, 2 milhões são de domínio público, podendo ser entregues à biblioteca como ponto de partida do seu acervo. A empresa não perderia nada com esse gesto de generosidade. Por meio da magia tecnológica e da própria audácia, o Google mostrou como podemos transformar a riqueza intelectual de nossas bibliotecas, grandes conjuntos de livros que jazem inertes nas prateleiras. Mas somente uma biblioteca pública digital dará aos leitores aquilo que eles necessitam para enfrentar os desafios do século 21 - um vasto acervo de conhecimento que possa ser consultado, gratuitamente, por qualquer um e a qualquer momento.

*professor e diretor da Biblioteca da Universidade Harvard, no The New York Times; com tradução de Augusto Calil.

Evento: Seminário CDU

Local: Haia (Holanda). Data: 19-20 setembro de 2011.
O Consorcio CDU promoverá o “Seminário CDU 2011 Classificação e ontologia”. O tema central busca explorar os métodos de modelagem de ontologias e suas aplicações nas linguagens de classificação bibliográfica. O evento será realizado na Biblioteca Nacional dos Países Baixos e o idioma oficial do evento é o inglês.
Maiores informações no sitio do evento:
URL:
http://seminar.udcc.org/2011/index.htm

Indicadores mundiais

No sitio Show ® World é possível visualizar diversos indicadores mundiais; ele exibe um mapa mundi e, de acordo com a estatística selecionada, pode-se consegue visualizar quais regiões da Terra são mais afetadas. São vários os indicadores disponíveis, agrupados em diversas categorias: people, planet, business, politics e living, quais, por sua vez, são divididas em subcategorias adicionais.

26 de mar. de 2011

Curso gratuito sobre Computação nas nuvens

Curso: “Andando nas nuvens: Introdução ao uso das tecnologias interativas na educação, pesquisa, gestão e saúde e noções de computação em nuvem”
Promoção: Núcleo de Experimentação Tecnológica (Next/Icict) da Fiocruz
O curso pretende demonstrar as possibilidades de implementação de tecnologias interativas em ambientes de ensino e pesquisa, em particular na área da saúde. Esta primeira edição do curso tem o caráter de experimentação com o objetivo de sua consolidação como curso permanente.
O curso é gratuito e tem carga horária de 76 horas, sendo 60 horas à distância e 16 horas presenciais. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (21) 3882-9033 / 9063 e endereço eletrônico: gestaoacademica@icict.fiocruz.br
As inscrições serão feitas pelo site da Plataforma SIGA (www.sigals.fiocruz.br), seguindo os links: inscrição > a distância > atualização > Icict > Andando nas Nuvens – 2011/Sede. O candidato deverá seguir as orientações disponíveis no link e efetuar sua inscrição.
Mais Informações no Wiki do Curso:

25 de mar. de 2011

Biblioteca Pública do Pará completa 140 anos

Fonte: Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves. Data: 24/03/2011.
A Biblioteca Pública Arthur Vianna está completando 140 anos de existência. Ela conta com um acervo de 750 mil volumes, destacando-se obras raras e jornais antigos que circularam no Pará em séculos passados e hoje ajudam a compreender um pouco da história do Estado. A programação de aniversário começou nesta terça-feira e inclui palestras com escritores, oficinas, exibição de filmes, seminário e exposições.

Obras sobre educação e África foram acessadas 50 mil vezes

Fonte: Ministério da Educação. Data: 23/03/2011.
Autor: Diego Rocha.
O Portal Domínio Público, do Ministério da Educação, publicou na internet em 21 de fevereiro as coleções Educadores e História Geral da África. Desde então, até esta quarta-feira, 23, as obras foram baixadas mais de 50 mil vezes. Os textos são dirigidos a professores e instituições que formam docentes, porém qualquer pessoa pode acessá-los pelo portal. A coleção Educadores conta com 62 títulos de autores importantes que refletiram sobre a área, como Paulo Freire, Darcy Ribeiro, Ortega y Gasset e Antonio Gramsci. Já a coleção História Geral da África foi criada por iniciativa da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), que a lançou em língua francesa em 1980. Aborda desde a pré-história do continente africano até os anos 1980.
Nota do blog:
O URL do Portal é: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp

Casa de Guimarães Rosa tem visita virtual

Fonte: Folha de S. Paulo. Data: 24/03/2011.
O novo passeio via web do projeto Era Virtual (http://www.eravirtual.org/) é pelo Museu Casa Guimarães Rosa, em Cordisburgo (MG), onde o autor nasceu e passou parte da infância. O Era Virtual reúne em um website visitas virtuais a alguns museus brasileiros e ruas das cidades onde eles ficam. No caso do museu de Rosa, o passeio pode começar pela casa em si ou por Cordisburgo e suas ruas pacatas de cidade do interior. Já na entrada, um dos contadores de histórias Miguilim apresenta o museu. É o primeiro de vários Miguilins que acompanham a visita virtual pela casa simples com chão, portas e janelas de madeira

“Perspectivas em Ciência da Informação” completou 15 anos

A revista Perspectivas em Ciência da Informação (PCI) publicada pela Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais acaba de completar 15 anos de publicação corrente. O seu último número pode ser acessado no URL:
http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/pci

Juiz rejeita acordo do Google para biblioteca digital

Fonte: Reuters. Data: 23/03/2011.
Autora: Diane Bartz
Um juiz norte-americano rejeitou um acordo de 125 milhões de dólares entre o Google e uma associação de escritores que permitiria ao serviço de buscas publicarem versões online de milhões de livros, criando a maior biblioteca digital do mundo.
Denny Chin, juiz federal em Nova York, afirmou que o acordo dava ao Google vantagem competitiva significativa e 'simplesmente iria longe demais' ao conceder à empresa o poder de 'explorar' trabalhos digitalizados sobre os quais existem direitos autorais, permitindo que vendesse assinaturas para acesso a eles sem permissão dos autores.
O Google digitalizou cerca de 12 milhões de livros do acervo de algumas das melhores bibliotecas norte-americanas, como parte de um esforço definido como tentativa de oferecer acesso mais fácil ao conhecimento humano.
Em 2005, a Authors Guild e a Association of American Publishers abriram processo contra o Google por violação das leis de direitos autorais, mas chegaram a um acordo com a empresa, que concordou em pagar 125 milhões de dólares às pessoas cujos livros foram digitalizados, e localizar os autores que ainda não haviam se apresentado, dividindo com eles as receitas auferidas com as obras digitalizadas.
Ainda assim, alguns críticos alegam que o acordo oferece ao Google vantagem competitiva desleal e representa violação das leis antitruste. Chin, juiz de segunda instância que presidiu o caso quando ainda era juiz de primeira instância, acatou as duas alegações.
'O acordo conferiria ao Google vantagem significativa diante dos concorrentes, recompensando a empresa por ter realizado cópias em massa e não autorizadas de obras protegidas por direitos autorais', escreveu Chin em sua decisão que rejeita o acordo.
Ele mandou o Google e as organizações que representam autores e editoras a alterar o acordo de forma a incluir apenas obras cujos detentores de direitos autorais tenham aceitado explicitamente o acordo, em lugar do modelo atual, sob o qual os autores que não desejem que suas obras digitalizadas sejam comercializadas pelo Google teriam de optar explicitamente por isso.

Evento: Acesso livre ao conhecimento

Evento: Acesso livre ao conhecimento
Data: 11 e 12 de abril de 2011.
Local: Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca. Auditório térreo
Fundação Oswaldo Cruz
Rua Leopoldo Bulhões, 1480. Bairro Maguinhos. Rio de Janeiro, RJ
A ENSP promove em sua aula inaugural um seminário internacional. Acesso livre ao conhecimento será o tema debatido reunindo especialistas internacionais e nacionais. Com este evento, a Escola leva à comunidade científica questões importantes como os impactos na produção acadêmica, as mudanças na comunicação da divulgação científica e a inovação no ensino. Para a palestra de abertura, no dia 11/4, às 9h30, no auditório térreo, o diretor da Universidade do Minho (Portugal) e um dos responsáveis pela definição da política de acesso livre à produção científica da instituição, Eloy Rodrigues, abordará a mudança do sistema de comunicação da ciência e seus impactos na produção científica. As inscrições para o seminário já estão abertas.

Novo livro eletrônico: “Gestão, Mediação e Uso da Informação”.

A obra:
VALENTIM, M. L. P. (Org.). Gestão, mediação e uso da informação. São Paulo:
Cultura Acadêmica, 2010. 393p. ISBN: 978-85-7983-117-1
O download é gratuito. O livro pode ser acessado na página da Editora Unesp:
http://www.culturaacademica.com.br/titulo_view.asp?ID=115

College & Research Libraries agora com acesso livre

A importante revista College & Research Libraries (C & RL) vai se tornar uma publicação com acesso livre a partir da edição de maio 2011. Esta mudança na política facilita o acesso público ao conteúdo completo da revista de 1997 até o presente. Para aqueles que trabalham com bibliotecas universitárias esta é um fantástica noticia.
Maiores detalhes no URL: http://crl.acrl.org/
Murilo Cunha

23 de mar. de 2011

Biblioteca empresta cachorro!

Fonte: Yale Daily News
A Biblioteca de Direito da Yale University iniciou um novo serviço: agora é possível levar para empréstimo domiciliar um cachorro! O diretor da biblioteca, Blair Kauffman, informa que os estudantes podem levar Monty por um período de 30 minutos. Ele espera que este novo programa vá reduzir o stress dos estudantes. Caso essa experiência seja aprovada pelos usuários da biblioteca o programa será instituído de forma permanente. É a “dogterapia” em ação!

Bibliotecas japonesas atingidas pelo terremoto

Fonte: Save the library
O grande terremoto, seguido de um maremoto, que atingiu o Japão em 11 de março de 2011, também afetou bibliotecas. Foi criado um sitio na internet que está compilando informações sobre os estragos causados nas bibliotecas, arquivos e museus japoneses.

21 de mar. de 2011

O fascínio das guardas dos livros

Autora: Raquel Cozer
Fonte: O Estado de S. Paulo. Data: 19/03/2011.
Neta de José Mindlin (1914-2010), envolvida na digitalização do acervo do bibliófilo, a fotógrafa Lucia Loeb prepara desde o ano passado um livro todo composto por reproduções de guardas – aquelas páginas duplas, coloridas ou não, que colam a capa ao miolo e antecedem as páginas impressas. As guardas surgiram para proteger o corpo do livro da cola usada na capa, como explica em prefácio a encadernadora Thereza Brandão Teixeira, e adquiriram na Idade Média função de ornamentação. Lucia escolheu pela beleza centenas de modelos encontrados no acervo do avô. “Por enquanto, está com 140 páginas, mas ainda estou trabalhando no material. Talvez diminua para viabilizar a publicação”, diz Lucia à coluna Babel.

STF decide se livro eletrônico é igual a livro de papel

Autor: Felipe Recondo
Fonte: O Estado de S. Paulo. Data: 19/03/2011.
A evolução da tecnologia levará o Supremo Tribunal Federal (STF) a rediscutir o conceito de papel, usado para a publicação de livros, jornais e periódicos. Por consequência, poderá estender a imunidade tributária prevista na Constituição para os livros aos aparelhos de leitura, como o Kindle, e às publicações em CD. Em um processo que trata do tema, os ministros do tribunal reconheceram que o assunto tem repercussão geral. É um indicativo da importância do tema e um sinal de que o tribunal pode alterar seu entendimento sobre o assunto. No processo específico, o STF julgará se são imunes as peças eletrônicas vendidas junto com material didático destinado ao curso prático de montagem de computadores.

18 de mar. de 2011

Um livro didático digital possível

Fonte: PublishNews. Data: 18/03/2011.
URL: http://www.modernaplus.com.br/
Moderna cria material didático apoiado no livro impresso, mas com conteúdo adicional digital
Os estudantes de hoje já nasceram na era digital, mas seus professores não. Como, então, encontrar um ponto de equilíbrio entre a antiga forma de ensinar e a nova forma de aprender e de assimilar uma quantidade cada vez maior de informações que chegam de todos os lados? Durante três anos, a Moderna se empenhou em tentar entender o que seria um livro didático digital e criou a sua própria versão, o Moderna Plus. Não se trata, porém, de um livro totalmente eletrônico. “Não dá para oferecer um livro digital porque o professor não é digital”, disse Miguel Thompson, diretor de serviços educacionais e marketing da Moderna. O Moderna Plus compreende novas mídias e está amarrado ao bom e velho livro de papel, onde estão assinalados os conteúdos adicionais.

17 de mar. de 2011

Com livros na estante, nota aumenta em até 17%

Fonte: O Estado de S. Paulo. Data: 11/03/2011.
O aluno brasileiro que tem até 10 livros em casa tem notas 15% menores em português e ciências do que aquele que tem entre 100 e 200 obras literárias. No caso de matemática, o impacto é de 17%.
O estudo do Todos Pela Educação mostra que a quantidade de livros em casa acompanha uma melhora no desempenho no Pisa. Educadores concordam.
"Um leitor crítico tem mais potencial na escola, especialmente nas disciplinas de ciências humanas. Um exemplo é o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem): se não souber interpretar o texto, não adianta saber o conceito", opina Luiz Chinan, presidente do Instituto Canal do Livro.
Para tornar as obras atraentes, as escolas investem em diversas iniciativas. No Colégio São Domingos, na zona oeste paulistana, por exemplo, os alunos fazem viagens à terra natal dos autores. Cordisburgo, no norte de Minas Gerais onde nasceu Guimarães Rosa, e o sul da Bahia, onde Jorge Amado ambientou suas histórias, são destinos certos.
"O livro tem de fazer sentido. Só assim o aluno se interessa de verdade", afirma o diretor Silvio Barini Pinto.
Promover a interdisciplinaridade, relacionando literatura com geografia e história, e trabalhar parcerias com as famílias são outros recursos explorados pelas escolas.
"Com o repertório mais amplo, o aluno transporta conhecimento para sua vida escolar e para o mundo, contribuindo como cidadão", conta Gisele Magnossão, diretora pedagógica do Colégio Albert Sabin.
Resultados
Os alunos que leem por prazer afirmam que é nítido o impacto positivo do hábito na vida escolar. Eliakim Ferreira Oliveira, de 15 anos, atribui sua conquista - uma bolsa no colégio Santa Maria - ao "vício" em livros. Ex-aluno da rede pública, ele se destacou por seu desempenho e conseguiu a vaga na escola, uma das melhores de São Paulo segundo o Enem.
"Ler bastante foi crucial na minha vida", diz ele, que leu A Evolução da Física, de Albert Einstein e Leopold Infeld, aos 9 anos. Entre os autores que já leu estão Friedrich Nietzsche, James Joyce, John Keats e até Dan Brown (O Código da Vinci).
Brasil: baixa posição
A média do País no Pisa subiu 33 pontos entre 2000 e 2009. Mas o Brasil ainda figura no 53º lugar entre 65 países e a maioria dos alunos não passou do primeiro dos seis níveis de conhecimento.

Arca das Letras leva livros a comunidades e faz sucesso

Fonte: Globo Rural. Data: 17/03/2011
URL: http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2011/03/arca-das-letras-leva-livros-para-comunidades-e-faz-sucesso-no-ce.html
O programa Arca das Letras, que leva livros para comunidades distantes das bibliotecas, faz sucesso no norte do Ceará. As famílias de agricultores estão encantadas com a oportunidade de leitura.
Mulheres e homens são voluntários na divulgação do saber. Em uma sala, agricultores do município de Itapipoca, na região norte do Ceará, vieram conhecer mais sobre a caixinha vermelha. É uma Arca das Letras que vai ser instalada na comunidade deles.
O programa Arca das Letras é do Governo Federal e existe há 8 anos. O objetivo é levar, através de uma caixa recheada de livros, a leitura e outras atividades educacionais aos moradores da zona rural, onde uma biblioteca é algo raro. Oito mil comunidades da agricultura familiar em todo o Brasil já foram beneficiadas.
O Ceará é o segundo estado em número de arcas, com 807. “Um dos resultados mais comemorados é o aumento considerável no número de leitores que leram 30 livros por ano, sendo que a média nacional é de apenas dois”, explica Cleide Soares, coordenadora Nacional do Programa Arca das Letras.
Os livros, de vários temas, são doados pelo Governo Federal. Eles são organizados nas prateleiras de acordo com as áreas. Depois que os monitores são capacitados sobre o projeto, as arcas seguem para onde eles moram. Uma novinha está chegando na localidade de campo grande. Na frente da casa é colocada a indicação de que lá tem livro para todos e de graça.
Agora a Arca vai ficar permanente na casa do agricultor Francisco Rodrigues que se ofereceu para receber a pequena biblioteca. É só organizar a criançada para todo mundo exercitar a leitura.
Os livros despertam o interesse de todos. Dos mais pequenininhos aos mais velhos.
O mais curioso é saber que Francisco nem sabe ler e mesmo assim reconhece a importância do conhecimento para a melhoria de vida. “Para mim é uma satisfação muito grande porque a comunidade não precisa deslocar. Estou muito orgulhoso de receber a biblioteca aqui em minha casa”.
No Ceará, a estante de livros é feita pelos presos do Instituto Penal Professor Olavo Oliveira, em Itaitinga. Eles têm a pena reduzida e ganham bolsas de trabalho do governo.

16 de mar. de 2011

Educação e Tecnologia - O prazer da leitura

Autor: Cesar Brod. Data: 15/03/2011.
Em 2003 tive a honra de participar de um projeto financiado pelo Ministério de Apoio ao Desenvolvimento da Finlândia, que gerou o livro Free as in Education. Minha parte do projeto consistia no levantamento do uso de softwares de código livre e aberto e seu potencial de melhoria das condições de vida das pessoas da América Latina. Mas, para fazer isto, senti a necessidade de colocar no trabalho um breve apanhado do uso de tecnologias de informação e comunicação em nossa região que, passados oito anos, mudou significativamente.
Lembrei-me deste trabalho lendo a reportagem especial da Zero Hora de sábado, 26 de fevereiro: "Além dos Livros - Estratégias para cortejar o leitor", de Jaime Silva. A matéria fala da concordata da livraria Borders, uma das maiores dos Estados Unidos, com mais de 650 lojas no país. Mas o que chamou-me mesmo a atenção foi um gráfico mostrando que enquanto nos Estados Unidos o mercado editorial movimenta R$ 19,41 milhões, no Brasil este número é equivalente a menos de um quinto deste valor: R$ 3,37 milhões. Mesmo levando em conta a população de cada país (o Brasil tem quase 200 milhões de habitantes, os Estados Unidos cerca de 300 milhões), a diferença ainda é representativa.
Em meu estudo, em especial nas páginas 10 e 11, comparo a quantidade de cartas, per capita, enviadas em 1995 nos países industrializados e na América Latina. Perdemos muito feio! Mandávamos apenas a sexta parte do que os países industrializados enviavam como correspondência internacional e a vigésima parte quando a comparação era feita com a correspondência doméstica. Nos comunicávamos mal com os outros mas pior ainda com nós mesmos.
Mas, tudo mudou! Ao menos no Brasil somos os campeões das redes sociais! Uma reportagem de Camila Fusco para a Folhapress mostra que 34 milhões de brasileiros, representando 85% dos internautas do país, estão no Twitter, Orkut, Facebook e outras redes. Destes, 24 milhões participam de jogos como o Colheita Feliz.
Não é incomum uma nova tecnologia ser adotada sem que se passe por pressupostos requisitos. Países que tinham baixíssima penetração de redes telefônicas convencionais deram o salto direto para a telefonia celular. No Brasil a gente podia até não ler muito, mas rapidinho ultrapassamos o número de americanos no Orkut. Nos dêem mais um tempinho que os alcançamos no Facebook também. Também não há razão alguma para que as nossas gerações anteriores tenham conhecido livrarias. Elas podem saltar direto para a leitura em netbooks, tablets e sabe-se lá mais o que está por vir.
Eu gosto de ler. Criei o hábito, desde pequeno, de sempre ler antes de dormir. Isto é tão arraigado em mim que não consigo pegar no sono sem ler. Meus pais são os responsáveis por este saudável vício, compartilhado pela família. Assim, livros saem relativamente baratos para nós, já que eles circulam por muitas mãos dentro do ambiente familiar e outras tantas fora dele. Mas, comparando com os Estados Unidos, os livros aqui são muito caros. Passei algum tempo nos Estados Unidos e lá os livros caros eram os recém lançados, em capa dura. Pouco tempo depois os mesmos livros saíam com capa mole e preços promocionais. Além disso, muitas livrarias tinham seu "sebo" interno com livros usados e pontas de estoque.
Mas eu acho que o preço não é uma desculpa muito válida para se ler pouco. Há muitos bons sebos espalhados pelo Brasil e mesmo na web. Minha mulher compra muita coisa baratinha na Estante Virtual. Também há bibliotecas legais espalhadas pelo Brasil inteiro. Eu li muito do Isaac Asimov, Bertrand Russel, José Mauro de Vasconcelos, Mário Chamie e tantos outros em livros que eu tomava emprestado da Biblioteca Municipal de Guarulhos durante minha infância e adolescência. Histórias de biblioteca fazem parte do meu folclore individual e, quem sabe, um dia ainda escrevo mais sobre elas.
Talvez as redes sociais estejam levando o brasileiro a um meio de leitura com o qual, agora, ele venha a tomar gosto mesmo pela coisa. Bom, tomara! Ler é um prazer tão grande que, aqueles que o sentem, desejam que todos os demais possam desfrutá-lo.

Random House adere ao modelo de agência

Fonte: The Shatzkin Files. URL: www.idealog.com/blog
Data: 16/03/2011.
Agora todas as Big Six estão vendendo livros pelo modelo de agência. A Random House se uniu a suas cinco concorrentes.
Faz quase um ano que a Apple lançou o iPad, abriu a iBookstore e entregou às grandes editoras uma oportunidade para reescrever as regras do mercado de e-book, pelo menos para seus próprios livros e por algum tempo. Como leitores desse blog certamente sabem, cinco das maiores editoras (Hachette, HarperCollins, Macmillan, Penguin e Simon & Schuster) usaram a oportunidade apresentada pela chegada da Apple à cena e implementaram a mudança para o modelo de agência para todos seus clientes. A Random House, por motivos que fizeram sentido para mim na época – e quase certamente ganhando algumas vantagens competitivas no último ano, julgando pela raiva entre muitos de seus concorrentes de igual tamanho –, ficou com o modelo de distribuição original.
A vantagem competitiva vinha do fato de que todas editoras com modelo agência “forçavam” uma margem de 30% no canal de venda de e-book enquanto que a Random House pode ter, no final da história, abocanhado mais margem do canal de varejo.
Estas são minhas interpretações sobre essa mudança:
1. O modelo agência foi bem-sucedido em quebrar a hegemonia da Amazon sobre o mercado de e-book. Um ano atrás, parecia possível que a Amazon conseguisse manter de forma duradoura entre 75% ou 80% do mercado de e-book. Hoje, apesar de ainda terem a maior fatia, e quase certamente terem mais do que o dobro de qualquer outro, o modelo de agência permitiu que se desenvolvesse uma competição real com a iBookstore, o Nook da B&N, Kobo e Google. E os independentes servidos por Google, Ingram e Overdrive ao redor do mundo podem oferecer uma alavancagem de mercado em potencial, se não forem expulsos do jogo pela competição do preço. A Amazon ainda é um gigante, mas não é o único player do mercado. Ao implantar o modelo de agência agora tanto a Random House como a Amazon ganham alguma vantagem comparativa. Se a Amazon ainda tivesse 80% do mercado, não veríamos essa mudança.
2. A Google pode não estar vendendo (ainda) muitos e-books (o sentido de não terem uma grande fatia do mercado), mas estão abrindo cada vez mais espaço para os independentes. Estes conversam com representantes de venda e a Random House possui mais representantes do que qualquer outro. Eu imagino que a empresa começou a sentir um certo desconforto com o feedback que estavam do varejo que eles querem manter vivo.
3. Até o momento, nenhuma das grandes editoras tomou a iniciativa de vender agressivamente e-books diretamente para os consumidores online. Mas elas acabarão tendo de fazer isso. Vocês podem se lembrar que o CEO da Random House, Markus Dohle, me contou no ano passado que tinha percebido que as editoras precisariam se tornar B2C. Ele não estava sugerindo que venderia livros direto ao consumidor no momento; na verdade, ele insistia que havia outras formas de manifestar aquela visão que não fossem vendas diretas. Mas se alguma vez você pensar em vender direto e dedicar quinze minutos a isso, vai perceber que ou terá de fazer sob termos de agência ou enfrentará complicadas e bastante problemáticas conversas com seus varejistas.
E é isso que estou vendo.
No momento, até onde posso afirmar, há muito pouco uso, entre as grandes editoras, de sua capacidade de gerenciar os preços no mercado. Não conheço muitas experiências sendo feitas. Não conheço nenhum especialista em marketing direto ou em dinâmica de preços (duas coisas que seriam relevantes) sendo contratados por grandes editoras para ajudá-las a perceber o potencial das oportunidades. E só posso lembrar de um executivo sênior conhecido que possui um interesse pessoal em dinâmica de preços.
Talvez seja diferente com a Random House. Eles são os líderes tradicionais da indústria em termos de operações e análises. Fazem inventários gerenciados por vendedores para as contas de varejo; não conheço nenhuma outra grande editora que faça o mesmo. Possuem um sofisticado gerenciamento de cadeias de suprimento há anos.
Agora têm a vantagem de ver o que seus concorrentes fizeram e o que não fizeram, durante o primeiro ano de preços pelo modelo de agência. Será importante ver se aproveitam de forma mais enérgica a oportunidade com o gerenciamento de preços do que as outras editoras fizeram até o momento.

15 de mar. de 2011

Curso sobre MARC 21

Estão abertas as matrículas para a próxima turma do curso de extensão, totalmente a distância, MARC21 – Formato Bibliográfico, oferecido pela PUC-Rio, com início das aulas em 04/abril/2011 e duração de 11 semanas.
O curso apresenta o formato, sua finalidade e importância na informatização das bibliotecas, e descreve sua estrutura de campos, indicadores e sub-campos.
O curso tem como objetivo subsidiar os alunos na aquisição de conhecimentos teóricos e práticos para utilização dos campos e sub-campos mais utilizados do formato MARC21 na catalogação de livros, periódicos e outros materiais.
Mais informações e matrícula on-line no sítio da CCEAD/PUC-Rio - http://bit.ly/9kR7wg
Atenciosamente,
Ana Maria Neves Maranhão
Divisão de Bibliotecas e Documentação
PUC-Rio
tel: 55 21 3527-1090
fax: 55 21 3527-1091

Simpósio sobre bibliotecas digitais

Será realizado em Porto Alegre, na PUCRS, de 17 a 19 de maio de 2011, o 6º Simpósio Internacional de Bibliotecas Digitais, organizado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e pelo Consórcio Ibero-americano de Educação em Ciência e Tecnologia (Ibero American Science & Technology Education Consortium, ISTEC).
O  Simpósio pretende ser um fórum de apresentação e debate sobre as últimas novidades  e  tendências  em bibliotecas digitais, com especial destaque às bibliotecas  universitárias na sua função de suporte ao ensino e à pesquisa em  suas  instituições  e  pela  sua  contribuição  ao  desenvolvimento  da sociedade.
O tema  Central  "TECNOLOGIA  E  COMUNICAÇÃO  DIGITAL  PARA  A MEDIAÇÃO DA INFORMAÇÃO"  abrange  os  eixos  temáticos da gestão da informação digital, assim  como  os  serviços  e  a  sua mediação em bibliotecas. Assuntos como cibercultura e  o  pensamento  contemporâneo,  gestão e as perspectivas de futuro  em  bibliotecas  digitais,  a  cultura  digital  e o seu impacto na comunicação  científica e serviços para ambientes virtuais serão amplamente debatidos no Evento.
Maiores informações em: http://www.pucrs.br/istec/sibd

14 de mar. de 2011

Boicote à Harper Collins

Autores: Mànya Milles e Miguel Conde.
Fonte: O Globo. Data: 12/03/2011.
Bibliotecas americanas iniciaram uma campanha de boicote a livros da megaeditora Harper Collins, em resposta à decisão da empresa de estabelecer um limite de 26 empréstimos para as versões digitais de seus títulos, informa a coluna No Prelo. Na semana passada, a editora anunciou um novo modelo de venda de e-books para bibliotecas, no qual cada título digital só poderá ser lido 26 vezes. Depois disso, as bibliotecas terão que recomprar a licença para manter o livro em seu catálogo. A medida pretende estabelecer para os e-books, por contrato, um limite de uso que no caso dos livros impressos ocorre naturalmente, devido ao desgaste que obriga as bibliotecas a reporem periodicamente seus exemplares.

Buscas no Bing crescem e Google encolhe nos EUA, apontam pesquisas

Autor: Jon Brodkin.
Fonte: Networld (US). Data: 14/03/2011.
Taxa de sucesso nas consultas também foi maior no buscador da Microsoft, que viu sua participação subir até um ponto porcentual em fevereiro.
O Bing, mecanismo de busca da Microsoft, está em crescimento, enquanto o Google, dominante nesse mercado, caiu para praticamente dois terços das pesquisas feitas nos EUA, de acordo com novos dados da Experian Hitwise.
O Google.com foi utilizado em 66,69% das pesquisas no período de quatro semanas encerrado em 26/2, caindo de 67,95% em comparação ao mês anterior.
As pesquisas no Bing, incluindo aquelas no Yahoo.com, que utiliza o mecanismo, saltaram de 27,44% em janeiro para 28,48% em fevereiro.
As informações da Hitwise mostram que pouco mais da metade das buscas feitas com o Bing nos EUA ainda ocorre a partir do Yahoo, em vez de pelo próprio site do Bing. No entanto, de acordo com informações da StatCounter divulgada este mês, o Bing teria superado o Yahoo pela primeira vez em escala global.
Há ainda outro relatório divulgado na sexta-feira (11/3) pela ComScore que mostra as pesquisas feitas no Google caindo por causa da concorrência do Bing e do Yahoo. Segundo a empresa de pesquisas, o Bing retinha certa de 13,6% do mercado de buscas nos EUA em fevereiro, meio ponto percentual acima do que o mês passado, de acordo com um artigo publicado no site Bloomberg.
Um porta-voz da ComScore confirmou a precisão dos números destacados pelo Bloomberg. A ComScore também apontou que a parcela de mercado do Google caiu de 65,6% em janeiro para 65,4% em fevereiro, enquanto o Yahoo ficou com 16,1%.
Resultados diferentes
Os dados da Hitwise e da ComScore são muito próximos, mas o método da StatCounter mostra uma liderança muito mais tranquila do Google. De acordo com os dados da empresa, o Google têm 89,94% do mercado de pesquisas global, e 79,63% do mercado americano.
Em escala mundial, o StatCounter dá ao Bing somente 4,37% de parcela de mercado, maior do que do Yahoo, que ficou com 3,93%, mas diz que o Yahoo está à frente do Bing nos EUA por uma pequena parcela.
O StatCount possui códigos de rastreamento instalados em mais de 3 milhões de sites ao redor do mundo, e analisa cerca de 2 bilhões de referenciais de sistemas de busca ao redor do mundo por mês. A Experian Hitwise afirma que reúne dados de 25 milhões de usuários na internet através de 1 milhão de sites, enquanto a ComScore rastreia mais de 3 milhões de websites.
A Microsoft lançou o Bing em junho de 2009. Mais tarde, anunciou o acordo que permitiu ao Yahoo utilizar o mecanismo de busca. A Microsoft até se juntou ao Facebook na criação de uma ferramenta de busca social para ajudar na popularidade do Bing.
A companhia também pode se orgulhar do fato de as pesquisas do Bing e do Yahoo terem maior taxa de sucesso do que aquelas feitas no Google. De acordo com a Hitwise, 81% das buscas no Bing e no Yahoo resultaram no website desejado, enquanto a taxa de sucesso do Google ficou em 66%.

TV e Internet em excesso debilitam saúde de crianças

Fonte: Jornal do Brasil. Data: 13/02/2011.
Passar muito tempo assistindo TV, jogando videogames e navegando pela Internet faz com que as crianças fiquem mais sujeitas a diversos problemas de saúde, entre os quais obesidade e fumo, disseram pesquisadores norte-americanos, ao divulgar recente pesquisa realizada sobre o assunto. Especialistas do National Institutes of Health dos Estados Unidos, da Universidade Yale e do California Pacific Medical Center analisaram 173 estudos conduzidos desde 1980, em uma das mais abrangentes avaliações já realizadas sobre a maneira pela qual a exposição a fontes de mídia pode afetar a saúde de crianças e adolescentes.
Os estudos, a maioria dos quais realizados nos EUA, se concentram em televisão, mas alguns também consideram videogames, filmes, música e uso de Internet e computadores. Três quartos das avaliações apontam que consumo mais alto de mídia está associado a resultados negativos de saúde. Os estudos oferecem fortes indícios de que as crianças com mais exposição à mídia têm maior propensão à obesidade, ao fumo e a iniciar atividades sexuais mais cedo do que as crianças que passem menos tempo diante de uma tela, dizem os pesquisadores.
Outras pesquisas apontam que mais exposição à mídia também está vinculada a uso de álcool e drogas e desempenho escolar mais baixo, mas os indícios quanto a um vínculo a problemas de deficiência de atenção e hiperatividade não são tão firmes, eles apontam.
– Acredito que o número de pesquisas que demonstram esse impacto negativo de saúde tenha sido uma surpresa – disse o médico Ezekiel Emanuel, do NIH, um dos pesquisadores responsáveis pelo relatório divulgado pela organização sem fins lucrativos Common Sense Media, em entrevista por telefone.
Os especialistas alertam há década sobre o impacto do conteúdo sexual ou violento de alguns programas de TV, filmes e videogames sobre os jovens espectadores. Outra questão preocupante é que as crianças passam cada vez mais tempo no sofá assistindo TV ou jogando videogames, quando deveriam estar brincando ao ar livre.
– O fato de que a questão da quantidade talvez importe mais que o conteúdo em si também é causa de preocupação. Temos uma vida de alta saturação de mídia, no século 21, e reduzir as horas de exposição será uma questão importante – acrescentou.

A força da internet

Fonte: Diário Catarinense. Data: 13/03/2011.
As catástrofes naturais não mudam – e, ao que parece, nem toda a tecnologia de última geração é capaz de contê-la. Mas a maneira como a informação circula mesmo em circunstâncias quase totalmente adversas, caso do terremoto seguido de tsunami no Japão, esta sofre mudanças a cada novo episódio do gênero.
Diante do colapso da telefonia, do fornecimento de energia e do sistema de transporte no Japão, as ferramentas sociais se encarregaram de difundir notícias e de prestar solidariedade.
Pelo Twitter, foi possível traçar um quadro da vida cotidiana no centro da tragédia. Brasileiros que vivem no Japão atualizaram em seus microblogs, minuto a minuto, as dificuldades diante do caos. Alguns, com boa conexão de internet, relatavam o exato momento de novos tremores em Yokohama, na região próxima a Tóquio.
– Mais outra sacudida em Yokohama. Droga, porque me assusto com isso ainda – escreveu um deles.
– Finalmente chego em casa. Demorei duas horas em um trajeto de carro que normalmente faço em 40 minutos – desabafou outra tuiteira.
Uma brasileira, em São Paulo, se comunicava via celular no Brasil, com a irmã, em Tóquio, pelo Twitter. Outros postavam fotos sobre o caos do trânsito. Havia quem, inclusive, criticasse o caráter mais ou menos exagerado das notícias que chegavam ao Brasil.
O objetivo central de quem está no ambiente da tragédia é deixar familiares tranquilos em seus respectivos países de origem. O gigante de buscas Google criou uma ferramenta (bit.ly/goojp11) que funciona como um quadro de mensagens e um diretório por meio do qual é possível procurar parentes e amigos e escrever notas para descobrir se eles estão a salvo.
Voluntários ajudaram na montagem do banco de dados do sistema, usado pela primeira vez no terremoto do Haiti, em janeiro de 2010. Além disso, o Google usou pela primeira vez um alerta noticioso em sua página inicial. Estampou na sexta-feira um alerta de tsunami para os países do Oceano Pacífico ameaçados pelo reflexo da onda gigante que atingiu o Japão. “Alerta de tsunami para Nova Zelândia, Filipinas, Indonésia, Papua Nova Guiné, Havaí e outros”, indicava a mensagem.
Mas nem tudo são flores no universo web. Nem bem foram noticiados o terremoto e a tsunami no Japão, e os criminosos digitais puseram mãos à obra. Já apareceram na internet sites com malware fingindo distribuir antivírus. Certos resultados de busca para expressões como “most recent earthquake in Japan” ou “terremoto mais recente no Japão” levam a tais páginas, informou a Trend Micro. A empresa recomenda buscar sites reconhecidos para ler sobre a tragédia.
Outro alerta da mesma empresa diz que o malware Zeus, um dos piores da praça, passou a atacar os sistemas do smartphone Blackberry. Ele se esconde dentro do sistema e é capaz de apagar mensagens SMS. Também pode bloquear números de telefone, chamadas e mensagens – e até mesmo desligar o aparelho.

Nuvem, internet das coisas e internet semântica

Autor: Ethevaldo Siqueira.
Fonte: O Estado de S. Paulo. Data: 13/03/2011.
Até 2020, a tecnologia vai mudar a comunicação entre os equipamentos e a forma como nos relacionamos com eles
Ao longo desta década, pelo menos três avanços notáveis da internet estarão amadurecidos e vão acelerar ainda mais a mobilidade de terceira geração: a nuvem, a internet das coisas e a internet semântica.
Relembremos que nuvem significa "em algum lugar da internet" (em data centers públicos ou privados) ou a nova forma de computação conhecida como cloud computing. A nuvem nos permitirá armazenar quase tudo que hoje guardamos em nossos computadores e smartphones. Ela será o repositório quase inesgotável de nossos conteúdos pessoais, programas e aplicativos.
Tudo o que você quiser, leitor, estará disponível na nuvem: programas, jogos, filmes, aplicativos e todos os tipos de conteúdos. Um exemplo típico dos benefícios da nuvem nessa nova fase da revolução da mobilidade 3.0 é o projeto que a sueca Ericsson desenvolve com a empresa americana Akamai para criação de programas e aplicativos que permitirão aos usuários dos smartphones baixar todo tipo de conteúdo direto da nuvem.
O segundo avanço extraordinário que beneficiará a todos será a "internet das coisas" - um salto da web que estará intimamente ligado à nuvem e nos permitirá estabelecer elos virtuais ou links entre objetos materiais: livros, discos, móveis, documentos, mercadorias, produtos físicos e outros. Essa nova internet terá grande aplicação não apenas em ambiente doméstico ou industrial, mas, principalmente, em ambientes de mobilidade.
A internet das coisas permitirá que nossos carros troquem informações não apenas com os pedágios eletrônicos, mas também com outros veículos e com as estradas, com os sistemas de sinalização e de segurança. Mais ainda: poderão estacionar com precisão e segurança, sem bater nos outros nem na sarjeta.
Nossas roupas, smartphones e objetos pessoais falarão entre si e com o mundo à sua volta, com as portas, paredes e com outros aparelhos domésticos. Com a internet das coisas, o mundo viverá o auge da comunicação máquina-máquina. Bilhões de sensores falarão entre si e estabelecerão um novo diálogo com semáforos, sistemas de transporte, de segurança pública e doméstica, de vigilância de prédios e ruas, de controle do consumo de energia e outras aplicações.
A terceira inovação que vai revolucionar a web e as comunicações pessoais será a "internet semântica", que pode ser definida como um conjunto de métodos ou tecnologias que permitem às máquinas entender o significado da informação. Ou, em outras palavras, entender a semântica da informação. Esse conceito de uma internet avançada foi estabelecido por Tim Berners-Lee, o criador da teia mundial (www, de worldwide web), para quem essa nova internet poderá ser processada direta e indiretamente pelas máquinas.
O melhor benefício que o cidadão de 2020 terá com a internet semântica, em sua fase mais avançada, talvez sejam as pesquisas que seus aplicativos poderão fazer na web. Essas transformações terão enorme impacto na economia, na produtividade, no estilo de vida e no comportamento, em especial com a expansão acelerada do uso dos dispositivos de tecnologia pessoal, como smartphones e tablets.

12 de mar. de 2011

SCIELO em primeiro lugar

Fonte: Portal da FAPESP. Data: 4/03/2011.
A biblioteca digital SciELO Brasil foi classificada em 1º lugar no ranking mundial de portais de acesso aberto Webometrics, divulgado pelo laboratório Cybermetrics, da Espanha. A SciELO Brasil (Scientific Electronic Library Online), é um programa da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de SP) e abrange uma coleção selecionada de 221 periódicos brasileiros.

Autores querem campanha contra pirataria de livros

Fonte: Portal Terra. Data: 11/03/2011.
Alguns autores ingleses de livros pediram para que seja lançada uma campanha contra a pirataria de livros. Eles se referem a obras digitalizadas baixadas pelo Torrent. O autor britânico de romances policiais David Hewson, por exemplo, quer o slogan: "Pessoas que amam livros não roubam livros". O mais recente livro de Hewson, The Fallen Angel, é uma das mais baixadas obras digitais no Torrent. O lançamento foi em fevereiro, e em menos de uma semana, o livro já estava disponível para download. O agente literário do autor britânico, Carole Blake, diz que todos dias sem falhar o Google manda alertas de novas edições pirateadas de Hewson. "É uma guerra de muitos fronts", afirmou Blake.

8 de mar. de 2011

Evento distribui 1 milhão de livros na Grã-Bretanha e na Irlanda

Cópias de 25 títulos foram dadas gratuitamente em ruas, pubs e hospitais durante o 'World Book Night'.

Fonte: BBC. Data: 6/3/2011.

Cerca de 20 mil voluntários ajudaram na distribuição
O montante de um milhão de livros, de autores como Gabriel Garcia Márquez e John Le Carré, estava sendo distribuído neste sábado na Grã-Bretanha e na Irlanda na inauguração do evento 'World Book Night'.
A distribuição era feita por 20 mil voluntários e pelos organizadores, em ruas, albergues para sem-teto, prisões, pubs e hospitais, com o objetivo de incentivar a leitura.
Cada voluntário escolheu 48 cópias de 25 títulos e passou-os adiante para outras pessoas, inclusive amigos.
Os 25 títulos incluem romances de diferentes estilos e nacionalidades e foram escolhidos por um comitê de vendedores de livros, bibliotecários e membros da mídia, inclusive da BBC.
A ideia recebeu o apoio de autores, mas livreiros independentes advertiram que o evento poderia prejudicar futuras vendas.
Já o autor Philip Pullman, que tem um de seus livros sendo distribuído no evento, acredita que o 'World Book Night' pode incentivar as pessoas a comprarem ainda mais livros.
O evento ocorre dois dias após a celebração do Dia Mundial do Livro, data criada pela Unesco (braço da ONU para a educação e a cultura) e celebrada na Grã-Bretanha e na Irlanda.
Fechamento de bibliotecas
Na sexta-feira, a festa de lançamento do 'World Book Night' contou com artistas diversos, e alguns aproveitaram a ocasião para criticar o fechamento de bibliotecas na Grã-Bretanha em decorrente da crise econômica.
A escritora Edna O'Brien, que fez sessões de leitura durante o evento, disse que 'se os jovens pararem de ler, a banalidade vai se proliferar como uma praga'.
Mas ela agregou que ficou contente com as milhares de pessoas que compareceram à sua sessão de leitura.

Guia de carreiras: Biblioteconomia

Internet amplia o mercado de trabalho dos bibliotecários.

Fonte: Portal G1.

URL: http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/guia-de-carreiras/noticia/2011/03/guia-de-carreiras-biblioteconomia.html

Autora: Vanessa Fajardo.

Considerado organizador de informações e dicionário de sinônimos, o bibliotecário não vê seu mercado de trabalho ameaçado pela internet. Pelo contrário, William Okubo, de 36 anos, bibliotecário da Mário de Andrade, em São Paulo, diz que toda a informação, independente do formato, precisa ser organizada, e sites como o Google acabam ampliando o mercado para estes profissionais.
 “Nem sempre a informática tem a solução para tudo. Organizar a informação será sempre necessário, por mais que a tecnologia se desenvolva, o homem estará por trás dela”, afirma Okubo.
Para Okubo, enciclopédias e dicionários podem cair em desuso, porém as bibliotecas ainda guardam documentos, memórias e histórias que não estão digitalizadas. “Pode acontecer de daqui a 50 anos, o bibliotecário não ter mais o espaço físico de trabalho dentro de um escritório, por exemplo. Vai trabalhar on-line, dando informações a distância e fazendo o trabalho de filtro para as pessoas não perderem tanto tempo pesquisando.”
O profissional formado em biblioteconomia está habilitado a trabalhar em bibliotecas e centros de documentação e memória. No curso de graduação, o estudante aprende técnicas e códigos para organizar acervos de livros, documentos ou fotografias.
Segundo Okubo, que se formou em 1998 pela Universidade de São Paulo (USP), o mercado de trabalho para os profissionais formados em biblioteconomia está aquecido em virtude do crescimento da economia. “Toda empresa produz conhecimento, e o bibliotecário pode atuar como buscador e organizador de informações. Dificilmente um recém-formado fica desempregado, a oferta de estágios é grande. E depois de formado se insere com rapidez.”
Cada livro publicado possui uma catalogação na fonte, é uma espécie de ficha onde há o endereço da obra que pode ser identificado no mundo todo. Por meio desta ficha que está cadastrada no sistema do computador das bibliotecas, os bibliotecários conseguem localizar determinado livro através do título, nome do autor, ou outro dado, em poucos minutos.
Outra função do bibliotecário é ter habilidade para interpretar o que usuário pesquisa. “Fazemos papel de dicionário de sinônimos. Quadrinhos podem ser chamados de HQ ou literatura em movimento. E tudo isto tem de estar no sistema”, diz.
Um dos desafios atuais dos profissionais, segundo Okubo, é criar uma rede nacional das bibliotecas, assim como ocorre nos Estados Unidos. No Brasil, a única iniciativa do gênero é a Unibibliweb que reúne em um portal os acervos da USP, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Estadual Paulista (Unesp).